[…] 9 - A Quarteira, cujo nome devia mudar para Caganeira Allgarviada. […]
In “As 7 grandes aberrações de Portugal” – um blogue da iniciativa do “Tal&Qual”, por António Homem Cardoso, 25 de Junho de 2007
António Homem Cardoso é uma criatura a quem ninguém de bom senso dá alguma importância. Em Viseu ou em S. Pedro do Sul, onde nasceu, quando se pergunta quem é este tipo, de onde vem, o que fez ou o que vale, recebemos, como resposta, um sorriso trocista, como se tivéssemos acabado de perguntar quem era aquela coisa a cheirar a caca de cão, com aspecto de… caca de cão, ali na borda do passeio.
Soubemos que, num português “canhoto” escreveu “excelentes” obras com os sugestivos títulos de “Os meus 50 melhores vinhos”, “Enciclopédia dos vinhos de Portugal - os vinhos verdes" ou “Enciclopédia dos vinhos de Portugal - os vinhos do Alentejo".
É claro que o fulano já nem se deve lembrar que escrevinhou ainda uma “encomenda” com o título “André Jordan - 25 anos de realizações em Portugal”. Nem se deve lembrar sequer, quanto o nosso judeu brasileiro lhe terá pago pelo trabalhinho. Deve ter gasto tudo na compra de material experimental para criar bases para as obras atrás descritas…
É fácil adivinhar como tal criatura ficou depois de tanta prova… Por isso, é bem natural que o fulano confunda o que tem no prato com o que tem na sanita.
Assim, não se estranha que o avejão tenha andado, por aí, a vomitar caldeiradas por esses cantos da cidade de Quarteira, que lhe terá aturado os excessos vínicos, confundindo-lhe o nome com “Caganeira Allgarviada”, tal como escreveu no blogue do Tal e Qual, um desses jornais de «crime, ricos & famosos + gajas nuas», como lhes chama Manuel António Pina (Visão, 21 Junho, pág. 120) – esse, sim, um senhor das letras.
Quanto ao Homem (?) Cardoso… devolvemos-lhe o epíteto: não passa de… uma aberração de Portugal!
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sábado, 30 de junho de 2007
EXCESSOS VÍNICOS
sexta-feira, 29 de junho de 2007
É JÁ A SEGUIR

quinta-feira, 28 de junho de 2007
A OUTRA REUNIÃO

Afinal, sempre me chegaram uns zun-zuns: que demoraram mais tempo a discutir a acta que a tratar dos “assuntos sérios”, uma vez que a secretária, pelos vistos, mais uma vez baralhou tudo, com a desculpa de que não ficou nada nas cassetes.
Eu cá, se fosse ao presidente, antes de entregar as ditas à senhora, verificava primeiro se estavam em branco. Assim não havia desculpas… nem desconfianças. Afinal, parece que ficaram todos a falar entre dentes.
Parece que o líder do PS propôs uma alteração, mas em termos tais que mais parecia que não queria propor; e a alteração não foi aceite porque o nosso homem achou que não devia retirar dessa alteração, o nome do Rui do PSD e, desse modo, os socialistas saíram derrotados quando tinham uma “vitória” nas mãos. E o PSD esfregou as mãos, porque não ficou registada a barracada da assembleia anterior.
Depois, disseram-me que houve umas quantas moções mas só me souberam dizer que uma era sobre os bombeiros. Não sei se era outra vez o líder do PS a pedir que mandassem uma escada Magirus para pôr na avenida Sá Carneiro. Devia ser, mas não garanto.
Também me chegou aos ouvidos que o homem do PS discutiu os critérios jornalísticos do Correio da Manhã, pois este publicou um programa de festas de Verão no Algarve, sem incluir nenhum dos espectáculos de Quarteira. Ao que parece, nesse programa também não há espectáculos de Faro, Olhão, Vila Real de S. António… mas para o Partido Socialista isso era irrelevante.
Quando o ridículo mata, é como o sol: quando nasce, é para todos.
O meu informador referiu ainda um dado curioso: que a secretária da mesa da Assembleia se armou em porta-voz do presidente da Câmara, com tal “entusiasmo” a ponto de suscitar risos na assistência.
O presidente da junta deve ter-lhe ficado agradecido, porque, assim, a senhora poupou-lhe trabalho.
Quando é que esta gente percebe qual é o papel de cada um dos membros de uma Assembleia de Freguesia?
Ah, é verdade e a propósito: parece que, desta vez, o presidente da mesa não meteu água da forma habitual e nem sequer deu “troco” a uma carta que recebeu – não sei bem se da Apromar, se do presidente desta associação.
Está a melhorar… Ao fim de dois anos, não é mau de todo.
Foi pena que eu não pudesse ter ido hoje. Isto de viver em Vilamoura, no Verão, é uma chatice… tenho a casa cheia de gente e nunca se come a horas.
Fico à espera de que os comentadores possam completar ou corrigir o relato (muito) incompleto que aí vos deixo.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
DIA DE REUNIÕES

Reunião pública, esclareça-se.
Mas a horas em que "todo o mundo" está a trabalhar, naturalmente, só alguns privilegiados lá puderam ir. Pode ser que, noutra altura a façam a horas acessíveis a todos.
As informações de que disponho nesta altura, são escassas. Parece que de notável, apenas - o que já é hábito - a troca de palavras mais ou menos azedas entre Seruca Emídio e Vítor Aleixo. Este não terá gostado de que o presidente tenha usado a palavra "suspeição" sobre a tomada de posição de Aleixo acerca do pagamento de uma obra concluída há seis anos.
Daí, que a intransigência de ambos, uma vez mais, tenha reflectido as divergências político-partidárias. Esta animosidade mútua faz lembrar a dos jovens que se "engalfinham" por causa da mesma miúda. Coisas!
De resto, parece terem sido apresentadas questões de lana-caprina por quase todos os intervenientes do público, com algum destaque para as referências ao plano de pormenor da zona Oeste, que não avançarão, segundo Seruca, por não estar definido para a autarquia, quais os "limites" das obras do porto, nem sobre a aquisição de uns quantos barracos que por lá perduram.
Para além disso, contaram-me que só "ficou" uma espécie de "fazer beicinho" por parte de Gilberta Alambre só porque há mais eventos em Loulé do que em Quarteira, e a apresentação de uma pergunta, por parte do Eduardo, um quarteirense de fresca data, sobre o futuro (?!) Centro Cultural de Quarteira.
À Gilberta, o presidente terá respondido com um sorriso condescendente... a significar "que não é bem assim".
Para o segundo, não houve resposta concreta porque, segundo Seruca, o encarregado (construtor civil) de executar o plano de pormenor para a zona conhecida por "mercado da fruta", ainda não apresentou a sua proposta à autarquia.
Falaram ainda acerca do mercado das 4ªs feiras... Parece que é caso para dizer "a Oeste, nada de novo" ou, de outro modo: tudo na mesma, como a lesma.
Quando soubermos mais sobre esta reunião de câmara, e se valer a pena, logo diremos.
Mais à noite, haverá reunião da Assembleia de Freguesia. Vou ver se o jantar hoje acabará a horas... Gostaria de poder ir.
Pelo menos para poder sentir que aqui em Vilamoura, também somos de Quarteira.
terça-feira, 26 de junho de 2007
NO PAÍS DOS CUCOS
Eis o comendador Joe Berardo, na cerimónia oficial de lançamento da OPV do seu espólio artístico, com o Governo a seus pés.

"É um grande empreendedor este Joe Berardo, amante das artes e patriota. Fez de tudo para que a sua colecção de arte ficasse em Portugal, pois ficaria destroçado se tivesse que a levar para França. Com o seu espírito de mecenas, que indubitavelmente também possui, conseguiu que o governo de Sócrates lhe desse, para começar, o centro de exposições do CCB para que ele nos empreste a colecção por 10 anos. Durante esses 10 anos o Estado vai pensando se quer comprar, com o dinheiro de todos nós, pele módica quantia de 316 milhões de euros (não há cá descontos), visto ser esse o valor atribuído à colecção pela leiloeira Christie´s”
In blogue “MaisÉvora”, posted by manoelinho em 26 Junho 2007
Com efeito... Só num país de bananas com um governo a condizer!
Entretanto, e como era previsível, Joe Berardo já está a fazer estragos.
Mega Ferreira não esperou que o jogador da bolsa lhe dissesse que o estorvava na ânsia de ocupar o primeiro plano da ribalta. Mega bateu com a porta, com força, e demitiu-se. Não se esperava outro comportamento de um homem culto que não fosse o de mandar pentear macacos o endinheirado "comendador da quarta classe".
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MOMENTOS
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no teu ombro,
onde repousa a minha testa ardente
de um corpo cansado,
decadente…
E nesses breves momentos
em que recobro
o sol da alma e o gosto de viver,
posso então
e muito calmamente,
deixar vogar o pensamento,
abrir o coração
e dedicar-me a ti, inteiramente.
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AMBIENTE PESADO NO POETA PARDAL

[…] mas que raio de imagem querem passar de Quarteira para o exterior?
In “O Café da Avozinha”, blogue de João Santos, 26.06.2007
A questão do policiamento em Quarteira volta à baila. Ao contrário do que muitos gostam de bradar (a começar pela Junta de Freguesia), a questão não se resume à falta de um aquartelamento condigno.
Nem sequer ao número de efectivos (pois durante o Verão mais que duplica).
A verdadeira questão está na organização e na eficácia do patrulhamento. Senão, compare-se o número de vezes que podemos ver as viaturas policiais a passearem-se na Avenida Infante de Sagres, e quantas vezes as vemos noutras vias da cidade: ruas da Paz, das Laranjeiras, do Caracol, da Aldeia Branca, das Musas do Mar…
Será porque a avenida marginal é mais insegura que a Rua da Previdência ou a Travessa do Pontão?
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segunda-feira, 25 de junho de 2007
VATICANO PUBLICOU - 10 MANDAMENTOS DO CONDUTOR

"&#@!!*£#%§@!, quando mandei a lista dos dez mandamentos ao Moisés, a ideia não era propriamente fazer disto um franchise!” ouviu-se Lá Em Cima, quando chegou a notícia de que o Vaticano institui “dez mandamentos” para os condutores.
In “Mas certamente que sim”, blog publicado por Paulo Querido em 21 Junho 2007
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LOULÉ É LOULÉ; O RESTO É PAISAGEM

Durante os meses das férias de Verão, a Câmara de Loulé vai promover diversas “Oficinas de Verão” dirigidas aos alunos, que terão lugar no Centro Histórico de Loulé, na Biblioteca Municipal de Loulé e nas Piscinas Municipais. Do desenho ao desporto, passando pela arqueologia, história ou expressão corporal, várias são as acções que têm em vista a ocupação dos tempos livres dos mais novos nesta época do ano em que não há aulas.[…]”
In Nota de imprensa da Câmara Municipal de Loulé de 25-06-2007
Pois aí está, aquilo que temos dito e muitos dos nossos comentadores também nos têm feito chegar: a câmara que, em 2003, em todo o país, mais dinheiro arrecadou com licenças de construção - em Quarteira e Almancil, lembremos - (1415 licenças, segundo o Expresso de 23 de Junho 2007) entende que só os alunos da cidade de Loulé têm direito a desfrutar de oficinas de Verão.
Vão anotando, meus amigos.
Estas são provas da consideração que nos tem o “município de Loulé”!
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O RIDÍCULO MATA
In Nota de imprensa da Câmara Municipal de Loulé de 25-06-2007
Na verdade, o ridículo mata, meus amigos.
Saberão os responsáveis pelo sector cultural da Câmara Municipal de Loulé o que é o Festival de Música do Algarve? Já terão lido alguma coisa sobre os eventos culturais de Portimão?
Festival MED, o maior evento musical do Algarve??? !...
Sem retirar os méritos – que os tem - ao festival MED, parece que um pouco de bom-senso e modéstia não ficaria mal a quem tão pouco parece saber sobre o que é Cultura.
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LÁ VAI A MARCHA

Isso não quer dizer que as tenha visto, é claro. Desde que alguém teve a “inteligente ideia” de que as marchas desfilem apenas nas áreas que deveriam ser unicamente destinadas à exibição das “marcações”, só alguns privilegiados as conseguem realmente ver.
Para isso, é necessário ir antes (e às vezes bem antes) das oito da tarde, para poder conquistar o direito a assilhar o rabiosque numa cadeira das bancadas – coisa a que só as famílias dos marchantes se dispõem de bom grado. Aos outros, resta-nos lutar por um sitiozinho por onde se possa esticar o pescoço… e rezar para que não venha uma “torre” qualquer enfiar-se à nossa frente.
Já não bastava o espectáculo das marchas populares voltar costas à cidade; de há uns anos para cá, decidiu também voltá-las à marginal de Quarteira.
É pena!
Não se percebe a razão por que os responsáveis (Apromar?) decidiram que assim fosse. O certo é que o que era um espectáculo para todos, se transformou numa exibição para algumas centenas. Os outros, com sorte, podem ainda ver o topo dos arcos a passearem-se por cima da cabeça dos que se acotovelam pelos lugares da frente.
É essa a filosofia de um espectáculo “popular”? Se não é, por que razão continuam a chamar-lhes “marchas populares”?
É que assim… nem servem o povo, nem o turismo.

Se a “marcha popular” da Fundação António Aleixo me pareceu deslocada naquele evento por, na minha opinião, se desviar da sua filosofia e por terminar em horas impróprias para as crianças duma sociedade civilizada, mais impressionado fiquei com a ausência do sentido educativo da escolha do tema.
Efectivamente, seleccionar (no âmbito de uma História de Portugal tão rica) o drama de Pedro e Inês para uma performação infantil, afigura-se de uma falta de sentido pedagógico total e absoluto.
Marchas - Segunda observação extra
Dizem-nos que cada um dos grupos participantes terá recebido uma verba de dez mil euros (dois mil contos, para ajudar a fazer cálculos). Ao que consta, ninguém fiscaliza as contas… Mas não deviam fiscalizar?
É que, se muitas equipas marchantes se apresentaram ricamente ajaezadas, a justificarem o subsídio, custa entender como outras exibiram tão modestos equipamentos, mesmo que tenham procurado recordar as histórias muçulmanas das Mil e Uma Noites…
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domingo, 24 de junho de 2007
FOGO EM VILAMOURA

Cuidado com o fogo!
Um incêndio num oitavo andar de um prédio em Vilamoura provocou, ontem, 23 de Junho, um ferido grave e nove ligeiros. Mais sete pessoas foram assistidas no local.
ESTUDANTES NA AUTO-ESTRADA
Irão entregar, na Assembleia da República, um parecer respeitante a esse novo regime jurídico.

NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR A CERVEJA
Estudantes de Coimbra vão a Lisboa a pé, em protesto contra o Regime Jurídico das Instituições( ANIMAL )
in “Blogue dos Marretas” de 17 de Junho
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sábado, 23 de junho de 2007
ASSIM... SIM !

O “Calçadão de Quarteira” não esteve para boatos e foi ver o que se passava.
À primeira vista, tudo indicava que a notícia que nos chegava tinha razão de ser e que sanha “arboricida” iria prosseguir naquela artéria quarteirense.
Afinal, as fitas que tinham sido colocadas – presumimos que a mando da câmara de Loulé - serviam apenas para avisar que, dentro de dias, essas árvores irão ser sujeitas a operações de poda e limpeza; e a engenheira Lúcia Correia, provavelmente a responsável pelos trabalhos, em avisos colados nas árvores, pedia a compreensão dos cidadãos da zona.

Ainda que nos pareça que tais operações de cosmética silvícola venham já fora de tempo, respirámos de alívio. Ao contrário do que se temia, tratava-se de um acto de deferência e boa educação, que saudamos.
Habituados que estamos à falta de consideração com que, habitualmente, as nossas autarquias tratam os fregueses e os munícipes, sabe bem assinalar quando o civismo se impõe à arrogância, e a consideração se sobrepõe à atitude autoritária a que vamos estando habituados, tanto por parte das nossas autarquias, como, infelizmente, por parte do próprio Governo de Sócrates.
Desta vez, o civismo venceu. Oxalá o exemplo frutifique.
Assim, sim, meus senhores! Assim, sim!
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BOMBEIROS EM QUARTEIRA? É VERDADE?
Estamos lembrados? Aqui há uns meses, mais precisamente, em Setembro do ano passado, os presidentes da Câmara de Loulé e da Junta de Quarteira exultavam: “os Bombeiros voltaram para Quarteira!”.
Em comunicado, a câmara anunciava mesmo que, para tal, tinha sido necessário proceder a obras de remodelação do espaço "adaptando-o à funcionalidade e às novas necessidades dos serviços dos bombeiros".
Com aquele "os bombeiros voltaram para Quarteira" queriam os autarcas dizer, que os dois (?!) carros que estavam no quartel de Vilamoura tinham voltado para as antigas instalações, ali na confluência da Rua do Nascente com a Rua dos Bombeiros. Isso mesmo! Quarteira estava - no entender das duas autarquias – de parabéns.
Desde sempre estranhámos o silêncio cúmplice dos Quarteirenses, das associações e dos restantes autarcas. Estava bem à vista:
Aqueles escassos recursos não passavam de um arremedo de segurança.
Que já tinham sido alertados os Bombeiros. Disseram.
Com efeito, uns dez a quinze minutos depois, ouviu-se uma sirene.
Mas… aquele carro de Bombeiros, praticamente desprovido de recursos, serviria para quê? Havia vítimas? Não. Ainda bem! Mas então, aquilo não serviria de grande ajuda. A ambulância não serviria para nada. Graças a Deus.

Entretanto, meia dúzia de Bombeiros pareciam indecisos sobre o que fazer e, apesar de ser evidente que havia inquilinos noutras fracções do prédio, os “soldados da paz” ensaiavam montar uma escada para subir… ao primeiro andar, apesar de o sinistro se realizar no mais alto dos quatro pisos do prédio, enquanto outros estendiam uma mangueira na calçada.
Nessa altura, era evidente que naquele apartamento já nada haveria para salvar. Nem bens, nem gente se, por infelicidade, lá estivesse alguém.
Restava evitar que o fogo alastrasse aos apartamentos vizinhos.
A chegarem de Loulé, onde, com efeito, existe um verdadeiro Quartel de Bombeiros, adaptado "à funcionalidade e às novas necessidades dos serviços dos bombeiros".
O apartamento estava reduzido a cinzas.
Afinal, os Bombeiros “já voltaram para Quarteira”? Ou “aquilo” são "os serviços de bombeiros" que, no entender dos nossos autarcas, Quarteira merece?
Deus nos livre de um desastre de dimensões dramáticas. .
quarta-feira, 20 de junho de 2007
ESTOU MORTINHO POR VER...

In Jornal do Algarve, 21.06.2007
o que são os POOC ?
Os POOC são instrumentos de natureza regulamentar da competência da administração central cujos objectivos são:
- ordenar os usos e actividades da orla costeira
- classificar as praias e regulamentar o uso balnear
- valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais ou turísticos
- orientar o desenvolvimento de actividades específicas da orla costeira
- assegurar a defesa e conservação da natureza
A área de intervenção dos POOC abrange uma largura máxima de 500m contados a partir do limite das águas do mar para terra e uma faixa marítima de protecção até à batimétrica dos 30 m.
Com o Decreto-Lei nº 309/93 de 2 de Setembro foram criados os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) sendo feita a regulamentação da sua elaboração e aprovação.
Com o Decreto-Lei 218/94 de 20 de Agosto foram feitas alterações e acertos ao 309/ 93 de 2 de Setembro.
O Decreto-Lei nº 151/95 de 24 de Junho classificava os POOC como Planos Especiais de Ordenamento do Território.
A Portaria nº767/ 96 de 30 de Dezembro publicou as normas técnicas dos POOC.
E nós... continuamos a esperar.
Agora, até 2008; e em 2008?... pelo ano seguinte, ou por quando as galinhas tiverem dentes e todos os pinheiros da zona do POOC tiverem sido substituídos por palmeiras?...
ALGUÉM FALOU POR NÓS

na maioria das vezes, basta-nos copiar o que está bem feito. no caso, bem escrito. porque diz, no essencial, o que eu penso sobre o assunto.
in antonio boronha at Junho 19, 2007
António Boronha parece que estava à espera de responder, no seu blogue, ao "gozador" de um post do "calçadão de quarteira".
O "calçadão" não tem pretensões de mera originalidade. Pretende, sim, discutir Quarteira e todos os assuntos que lhe digam respeito.
Para bem de Quarteira e dos quarteirenses.
NÃO ACHAM MESMO ESTRANHO?

Cercam o espaço com as suas viaturas, muitas vezes com os motores a trabalhar para manterem em funcionamento os seus sistemas de frio, bloqueiam o acesso com barreiras metálicas de tipo policial, impedindo o aparcamento a outras viaturas, ocupam o espaço com embalagens e palettes…
E, de manhã, lá estão eles, a estender toldos, a expor a mercadoria, numa absoluta “normalidade” do quotidiano quarteirense.
As perguntas que deixamos são estas:
- Quem autoriza este tipo de comércio de rua?
- A quem são pagos os impostos ou terrado?
- A ASAE, que “atemorizou” os organizadores da festa dos pescadores, não conhece? Ou só actua junto dos tendeiros da "cassette pirata"?
- Prefigura este sistema uma concorrência leal para com os comerciantes quarteirenses com os estabelecimentos devidamente legalizados?
- Ou nem as autoridades policiais ou autárquicas ainda deram pela presença de tão insólito comércio?
Ou… há por aí… interesses ocultos? Sei lá! Vê-se tanta coisa...
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Em cima: o inconcebível "estabelecimento comercial"
A ASAE quando nasce é para todos?
[…] A Operação Largo Espectro decorreu entre segunda e sexta-feira da passada semana, envolvendo 42 brigadas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Esta acção específica inspeccionou 773 operadores do Barlavento a Sotavento, tendo sido instaurados 403 processos de contra-ordenação e seis processos-crime […]
No geral, as principais infracções verificadas foram a falta de implementação de HACCP (sistema de análise de perigos e controlo de pontos críticos), falta de formação dos manipuladores, deficientes condições técnico-funcionais, deficientes condições higieno-sanitárias, falta do livro de reclamações, falta de afixação do aviso de proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores, falta do controlo de pragas e falta de tradução para português da ementa. […]
In Observatório do Algarve, 19.06.2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
"CHEGADA A ALTURA DA VERDADE..."

Tendo o maior respeito pelas pessoas que fizeram parte da IUPQ - eu próprio estive na lista -, digo que a IUPQ falhou, devido à sua liderança, devido ao clima/altura que não foi o mais indicado. Acredito que AQUC, antes de ter "partido" para esta aventura, devia de ter cimentado melhor o seu ponto de vista, quem sabe desenvolvido um trabalho mas em prole de Quarteira e assim não teria "queimado" as suas principais figuras. Actualmente esse fracasso custou caro, o seu custo foi praticamente o desaparecimento da AQUC da vida politica quarteirense. Uma associação tão promissora, deixou de respirar ou ainda respira? Acredito que Quarteira não ganha nada com a inactividade da AQUC.
In O Café da Avozinha, 18 de Junho de 2007
O INACREDITÁVEL ACONTECE

Já lá vai quase uma dezena de anos que, por iniciativa dos pescadores da nossa terra, foi construída, à entrada do porto de pescas de Quarteira, uma pequena capela para albergar a imagem da Senhora da Conceição, que os homens do mar veneram.
A ela recorrem, quase sempre em preces mudas mas sentidas, nos momentos de aflição e dor, e é a ela que agradecem o que de bom a vida lhes dá.
Comandava os destinos da Junta de Freguesia, na altura em que foi construída a capela, Filipe Viegas que se orgulhava muito de ser essa a sua obra mais significativa.
A capelinha lá está: modesta mas digna, a “guardar” o porto, a dar as boas-vindas aos que regressam da faina. E todos nós, católicos ou não, todos gostamos que lá esteja.
Todos? Não!
É que para autorizar que ela lá continue, a “Santa” tem de pagar renda ao Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM)!
E se a Quarpescas, que é quem paga a avença, um dia deixar de pagar? A Nossa Senhora receberá “ordem de despejo”?
SERÁ DESTA?

As duas obras custam, em conjunto, 6,3 milhões de euros e são antigas aspirações dos armadores e pescadores das duas cidades.
Será desta que a obra, mil vezes prometida será cumprida? A ver vamos!
Bom, pelo menos, aqui não se deve repetir o que se está a passar com o aeroporto de Lisboa, pois não deve haver ninguém a propor outra localização…
domingo, 17 de junho de 2007
CAMARA DE LOULÉ DESLOCALIZADA PARA QUARTEIRA

A primeira vai ser já no próximo dia 27 e vai realizar-se no seu “horário habitual, ou seja, a partir das 14h30”.
Dizem eles que “visto tratarem-se de reuniões públicas, as mesmas estarão abertas a toda a população que poderá vir até aqui expor directamente os seus problemas ao executivo municipal ou, simplesmente, assistir ao que é deliberado nesse dia”.
Tirando o facto de, naquela autarquia, não se saber o significado da palavra “deslocalização” (porque, se soubessem, não diriam asneiras, uma vez que não se pode confundir “deslocalizar” com “deslocar”), à primeira vista, esta atitude dos autarcas até se nos afigura meritória.
A ideia não é nenhuma novidade. Em muitos concelhos portugueses, esta medida é posta em prática, com regularidade, sem que o facto mereça parangonas nos jornais. Mas também em Quarteira a ideia não é nova. Recordo-me de que, quando o professor Vairinhos era presidente da Câmara, se realizaram algumas reuniões públicas, em Quarteira.
A diferença está em que, nesse tempo, tais reuniões tinham lugar à noite (e até me parece que algumas foram ao Sábado) pois, nessa altura, todas as pessoas interessadas podiam assistir…
Com o actual executivo louletano, porém, parece que tal “deslocalização” não passa de uma fachada para iludir os tolos (ou para nos fazer de tolos)…
Às 14h30?! E quem vai assistir a uma reunião da Câmara às 14.30?! Os desempregados? Os reformados? Ou os que, tendo algum assunto para ali tratar, vão ser obrigados a faltar ao trabalho?
Ora bolas, meus senhores, tenham algum respeito pela nossa inteligência! Reuniões durante a tarde, em dia de trabalho? Com que intenção? Servir a Comunidade?
Não, senhores, não nos enganam. Neste caso, o que parece interessar é “ser notícia”... mas não perturbar a vidinha dos senhores da Câmara de Loulé, que podem assim realizar o seu trabalhinho dentro do “horário habitual”; ou seja, dentro das horas de expediente.
Interessa-lhes lá que os munícipes assistam, ou não, a reuniões - “públicas”!...
Decoro, por favor!
sexta-feira, 15 de junho de 2007
TRADIÇÃO DAS CIDADES COSTEIRAS (?!)
São centenas os marchantes, vestidos a rigor, que participam neste desfile, movidos sobretudo pelo bairrismo que existe na comunidade quarteirense. Os arraiais nas ruas da cidade onde não faltam as iguarias desta época como a sardinha assada, o caldo verde ou vinho tinto, os manjericos e as fogueiras são também pontos de interesse para todos os que visitam a cidade nestes dias.
As Marchas Populares de Quarteira constituem o principal evento deste género na região algarvia sendo, deste modo, um importante cartão de visita para os turistas que se encontram no Algarve nesta época do ano.
In Algarve Digital, 08 de Junho de 2007
REIVINDICAR PARA REGIONALIZAR

"O Algarve precisa de um Alberto João Jardim", disse Fausto Nascimento, arquitecto paisagista da Universidade do Algarve (UALG), no decorrer de um debate sobre Regionalização, no passado dia 2 de Junho em Quarteira.
Para o arquitecto, a Região Administrativa do Algarve faz todo o sentido, não concebendo que o poder central mande e desmande numa região sem estar presente, sendo que não nota verdadeira vontade política algarvia sobre o assunto.
"Não é um Governo centralista que nos vai impedir de ser região. Mas faz falta um Alberto João Jardim ao Algarve, com poder de reivindicação", considerou o arquitecto, responsável pelo projecto Quinta da Umbria, em Querença.
Fausto Nascimento disse mesmo que estava "horrorizado" com o que ouvira dos restantes oradores na sessão, uma vez que, ou duvidavam que a Regionalização fosse adiante nos próximos anos, ou referiam-se a ela com "sim" muito ambíguo.
O debate, organizado pelo Grupo de Intervenção Cultural de Quarteira, teve lugar no Hotel Dom José, e contou também com o presidente da AMAL, Macário Correia; o ex-reitor da UALG, Adriano Pimpão; e o deputado PS, Hugo Nunes.
A organização colocou três perguntas. "Regionalização: O quê? Quando? Para quê?". A unanimidade verificou-se em dois pontos: a Regionalização é importante do ponto vista "económico e de políticas de proximidade". […]
João Vargues, in “Região Sul”, 5de Junho de 2007
AS PESCAS

Aquele que é considerado o melhor polvo do mundo pode estar em perigo de extinção na costa algarvia. No ano passado foram capturados menos de metade dos efectivos do que em 2005.
Em causa está a sobrevivência de cerca de milhar e meio de armadores e pescadores que se dedicam a esta faina a bordo de cerca de três centenas de embarcações. O alerta foi dado por António Teixeira, presidente da Associação dos Armadores de Pesca do Barlavento Algarvio […] “Em 2005 foram descarregadas, nos portos algarvios, cerca de sete mil toneladas de polvo e, no ano passado, cerca de três mil”, afirma António Teixeira, desconsolado com a falta de resposta do Governo.Em 2006, a apanha do polvo esteve parada em Setembro, mas esse defeso não terá sido suficiente. “A solução passa por medidas drásticas, como uma paragem biológica durante o tempo que o IPIMAR considere ideal”, diz António da Branca, que pede ainda “mão dura” para impedir a captura do polvo miúdo, “com 750 gramas, vendido a um euro, em certos portos”.
Hélder Rita, presidente da Associação dos Pescadores de Quarteira, também concorda com a paragem biológica, “desde que o Governo compense os pescadores”, e não compreende a recusa em implementar esta medida “quando a pesca ao polvo na Galiza pára três meses e “os pescadores recebem subsídios”.
Rita denuncia a utilização de “três a quatro mil covos” por alguns barcos e pede “limitação por tonelagem e nas horas de pesca” […].
Teixeira Marques, in Correio da Manhã
MENINOS DA CIDADE

Promovida pela agência do Banco de Tempo de Quarteira, em parceria com a Associação do Algarve dos Imigrantes Romenos e Moldavos – DOINA e com o apoio da Câmara Municipal de Loulé e da Junta de Freguesia de Quarteira, entre outras entidades, realizou-se na última sexta-feira, dia 1 de Junho, na Rua Vasco da Gama, em Quarteira, uma pequena festa para assinalar o Dia Mundial da Criança.
A iniciativa contou com a participação das crianças de quase todos os estabelecimentos do ensino básico e pré-escolar da freguesia de Quarteira, que deliciaram a vastíssima assistência com marionetas, palhaços, canções, poesia, karaoke, hip-hop, contos e adivinhas. A área da festa contou ainda com um espaço de pintura.
Jorge Dias, in Planeta Algarve, 2007-06-13
quinta-feira, 14 de junho de 2007
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO?

Que diálogo estabelecerei comigo, que pensamento me irá atingir, que traço conduzirá o lápis?
Quem conduz quem ou, de outro modo, o que é que conduz o quê?Mais um traço…que quererá este dizer?...outro traço…e mais outro…Volumes embrionários, formas em evolução…um constante decifrar, umas vezes calmo, outras vezes quase dramático.
E nesta constante descodificação de traços, formas e volumes, muita vezes se chega a becos sem saída - mas há que lá ir para se saber que não é por ali.
Outras quase nos dominam mas não nos convencem… falta-lhes qualquer coisa.
Até que há um momento qualquer - nem sempre atingido - onde este desassossego sossega e a alma feita desenho se acalma.
Segunda-feira, 4 de Junho de 2007
Posted by atelier pedroso
Retirado, com a devida vénia, do blogue de arquitectura "Atelier Pedroso".
MAIS LETRA MENOS LETRA

Quarteira não pode permitir este tipo de desleixo, num local onde passam milhares de pessoas por dia.Quarteira merece sempre melhor não pior!!!!
Quinta-feira, 7 de Junho de 2007
Postado por O Café da Avozinha
Retirado do blogue "O Café da Avozinha", preocupado com o que se passa à nossa volta.
QUARTEIRA FOI NOTÍCIA... POR MÁS RAZÕES

a maioria dos festejos de rua previstos, hoje, para a cidade de quarteira não se realizaram, excepção feita a um passeio de bicicleta (btt) que, curiosamente, era pago. uns diziam que tinham sido os pingos de chuva que caíram até duas horas antes dos eventos. outros alegavam que tinha sido isto... ou aquilo. as coisas são mais simples: para comemorar o 25 de abril é preciso, já não digo ter 'vivido' a revolução dos cravos, mas pelo menos, perceber o que é que essa data histórica significou para os portugueses no seu todo. mesmo para aqueles que hoje o insultam e renegam.
Posted by antonio boronha
COMENTÁRIOS
Anónimo disse...
A classe politica!!! Qual? A da Assembleia de Freguesia de Quarteira… A senhora do PS bem tentou, mas veio aquela dona do PSD e da APROMAR e botou tudo a baixo - e os colegas de bancada nem piaram; só visto que contado não tem graça. Foi uma vergonha sem que o dito Presidente Pedroso tivesse mão; mas que grande falta de DEMOCRACIA!
Recolhido do blogue "antonio boronha", a propósito de umas "envergonhadas" comemorações e de umas "vergonhosas" atitudes. Infelizmente, fomos notícia, desta vez...
DESCUIDADA IGNORÂNCIA

Postos de fronteira colocados nas rotundas "das Quatro Estradas" e "de Vale d' Éguas", convidam a jogging diário, ao longo da EN 125.
Esta receita médica para manter as pessoas ocupadas com a prática física estará completa quando acabadas "as pistas de tartan", nas bermas da estrada, e a distribuição de "filtros respiratórios" que, de acordo com a mente brilhante que assim visa cuidar da saúde dos utentes, devem ser eficazes na retenção do monóxido de carbono, poeiras do ar e (claro) coletes reflectores por agregado familiar.
Temos assim duas novas vertentes de sustentabilidade da rede viária, a saber: 1-Criar Distâncias e 2-Promover a Actividade Física!
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Por descuidada ignorância ou esquecimento técnico grosseiro, temos uma grave situação de descontentamento público que promete novos episódios...
Entretanto o edil esteve ausente, segundo algumas fontes próximas, encontrava-se em viagem velocipédica a Fátima... opção oportuna, porque só um "milagre" o pode salvar deste grave lapso!
Com a devida vénia, como costuma dizer-se, transcrevemos estes dois interessantes “posts” sobre o mesmo tema, do blogue seBASTIÃO, publicado por a. almeida.
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DE ARQUINHO E BALÃO...

Sendo um dos mais importantes cartazes turísticos do concelho, continua a ser objecto de atenção e de um certo carinho por parte das entidades autárquicas, e concita a atenção e o bairrismo de um punhado de quarteirenses empenhados.
Com faculdades para ombrear com os mais significativos eventos de natureza etnográfica da região, as “Marchas de Quarteira” não deveriam, em nossa opinião, limitar-se ao desfile na nossa bela marginal, voltando costas ao resto da cidade.
Talvez um dia…
VILAMOURA TAMBÉM É QUARTEIRA

E no entanto… Vilamoura é parte integrante de Quarteira. Só que não é dirigida por aqueles que traçam o rumo da nossa cidade…
À LAIA DE APRESENTAÇÃO

Vai sendo tempo de que alguém diga alguma coisa.
“Tanta obra!” – dizem eles, sentados à secretária, na Praça da República, em Loulé.
Uma cidade à espera de projectos e equipamentos que lhe renovem a alma, que lhe restituam o orgulho de ser. Como tinha quando era apenas uma simples mas sempre digna aldeia de pescadores – dizemos nós.
São precisas acções; não palavras, não promessas em nome do povo e do seu bem-estar. Como os senhores de Loulé gostam de aclamar.
Vamos a eles, que aqui não há chefes de redacção. E os vereadores e autarcas paralisados ficam lá fora. Ao desabafo!
E se quiserem, falem daquilo que vos atormenta na nossa cidade. Gritem bem alto! Todos juntos, vamos obrigá-los a pensar em nós.