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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A propósito dos que estão à espreita

sugere freitas que não está à espreita!
Neste momento há sempre vozes, que se mantêm geralmente silenciosas nas alturas de decidir e trabalhar, para depois virem a seguir pedir satisfações” - disse Miguel Freitas ao Observatório do Algarve, referindo-se aos que criticam por Sócrates não ter chamado qualquer algarvio para o Governo.

Mas Freitas diz mais: “É preciso distinguir aqueles que querem discutir uma estratégia para o partido daqueles que querem que o partido sirva a sua estratégia” e conclui: “Não deixarei de […] dar combate aos que estão apenas à espreita”.

Ah!... Mas… foi mesmo Freitas - o Miguel - que disse isto? Não acredito!

Carlos Tuta presidente durante 27 anos

tomou posse: vereador da câmara de mochique
Carlos Tuta, socialista, de 57 anos, era até há poucos dias, o mais antigo presidente de uma Câmara no Algarve.

Surpreendentemente, nas últimas eleições autárquicas, candidatan-do-se ao oitavo mandato para a Câmara de Monchique, perdeu para o social-democrata Rui André, por uma diferença de 67 votos.

O antigo presidente da Câmara de Monchique tomou posse, na passada segunda-feira, como vereador na autarquia a que presidiu ao longo de 27 anos.

Um exemplo de cidadania nem sempre seguido.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bota acha que é positivo mas…

desconfia que não passa de compromisso
O programa do Governo de Sócrates é claro no seu compromisso relativamente à regionalização.
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Bota, que durante tantos anos tem vivido na secreta esperança de vir a ser um dia o «governador do Algarve», se calhar, preferiria que Sócrates não tivesse falado no caso, deixando-lhe a arena livre para continuar a manifestar-se como se a ideia de regionalizar tivesse nascido da sua iluminada cabecinha – deve ter engolido em seco e apressou-se a dizer que o compromisso é "positivo", mas exige que haja “acções concretas”.

Mais nada! E que o engenheiro Sócrates não se atreva a esquecer que ele é que se lembrou de fazer o movimento «regiões sim; compromissos não».

Tamiflu e a gripe A

deixe que seja o médico a decidir
Quando se começou a falar na gripe suína, depois rebaptizada para gripe A H1N1 e nos primeiros casos registados da doença, o medicamento denominado Tamiflu era usado como profilaxia, para evitar contágio. Ao contrário, hoje não é administrado dessa forma.

A fama do Tamiflu nasceu com a ameaça da gripe aviaria, pois, se o vírus galgasse a barreira da espécie, provocaria uma mortalidade incontrolável, com efeitos semelhantes à da catástrofe que foi a «pneumónica» de 1918.

Assim, os laboratórios produziram Tamiflu como uma reserva estratégica.

A verdade é que o vírus da AH1N1 veio mostrar que, na maioria dos casos, não se torna necessária qualquer medicação. Alterou-se a forma de olhar para o Tamiflu porque os vírus são diferentes e o medicamento – que inicialmente era aplicado numa fase de contenção, para atrasar a difusão do vírus, a fim de ganhar tempo - passou a ser ministrado só para pessoas em situação de risco ou agravamento do estado.

Alterando planos de pormenor…

menos pinheiros e mais casas em vale do lobo
A Câmara de Loulé anuncia que aprovou a proposta de contrato a celebrar com a empresa Vale do Lobo, tendo em vista a alteração ao plano de pormenor de Vale do Lobo 3.

O plano, que estará concluído no prazo máximo de 120 dias, altera as tipologias e usos previstos; preconiza a adequação das cérceas previstas, cria "espaços de lazer em articulação com as áreas de uso balnear” e requalifica a circulação.

Lá vão entrar mais uns milhões em IMI nas contas da autarquia e desaparecer mais uns milhares de pinheiros…

Entretanto, ali para os lados da costa de Vale do Lobo e Quinta do Lago, qualquer dia, se o zé-povinho quiser ver o mar, só se criar asas…

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bruxas a cheirar a Entrudo

não é o brasil; agora é loulé o país do carnaval
Imagem: O presidente rendendo-se à bruxaria - foto arquivo da CML
Doutor Seruca Emídio está muito contentinho porque teve sete mil pessoas a verem as bruxas dele. Na verdade devem ter sido só 6.998 porque a minha Maria não quis ir; diz que está farta de macacadas e de zombies… e ficámos em casa a ler umas revistas. Mas pronto, ele lá sabe quantos foram à sua “tradicional” “Parada do Horror” que realizou no passado sábado.

Diz em nota de imprensa que “os louletanos e muitos visitantes - portugueses e, sobretudo, estrangeiros - saíram à rua para se juntar à festa da Noite das Bruxas”. Gostava de saber como é que o Doutor Seruca descobriu também que eram «sobretudo» estrangeiros. 3.501 estrangeiros é muito estrangeiro! Se calhar até eram mais.

Além disso, quem não sabia, ficou a saber que “os saborosos doces fazem parte da tradição do «trick or treat» dos países anglo-saxónicos” e, pelos vistos, agora também dos países do Loulé Concelho. Quem lá esteve, deve ter-se divertido muito com “um grupo de animadores vestidos de mortos-vivos”, enquanto “entre os seguidores do esoterismo, houve mesmo quem fosse à bruxa".

À bruxa, a gente é que precisava de ir para ver se percebíamos as motivações de umas certas personagens que consubstanciam uma denominada Associação CentroLoulé que se dedicam a “estimular os comerciantes”.

Ou será que não precisamos de ir? É que se está mesmo a ver que, como diz a tal nota, “o comércio ganha uma nova dinâmica”. Diríamos melhor: “algum comércio!... e outros”.

Fomos claros? Ah, não?... E precisava?

domingo, 1 de novembro de 2009

Futebol de Quarteira

resultados do fim-de-semana
Campeonato Nacional da 3ª. divisão, zona F
Numa jornada em que apenas Esperança de Lgos e Farense conseguiram vencer, o Quarteirense seguiu a «norma»: empatou.

Fabril 0 – C. Piedade 0
Montemor 1 – Esp. Lagos 2
Moura 1 – Farense 3
Pescadores 1 – Beira Mar 1
Juventude 0 – Lusitano Év. 0
Quarteirense 2 – Castrense 2

Campeonato Distrital da 1ª divisão
Uff.. Finalmente, um sinal de vitória e quem pagou as bifanas foi o Sambrasense…

Campinense 2 – Castromarinense 1
Messinense 1 – Guia 0
Armacenenses 0 – Almancilense 1
Sives 2 – Lusitano VRSA 3
Imortal 0 – Odeáxere 3
Ferreiras 2 – Salir 0
Culatrense 4 – Serrano 0
Quarteira SC 2 – Sambrasenses 1

Por aqui e por ali...

trocar rotundas por cuidados de saúde oral
Um fundo de 300 mil euros garante cuidados de saúde oral, aos munícipes mais carenciados de Vila Real de Santo António.

Trata-se do novo programa de apoio social «VRSA a Sorrir», lançado pela Câmara de Vila Real de Santo António.

Diz Luís Gomes, presidente da autarquia (*), que a opção passou por «trocar rotundas e outras obras por cuidados de saúde orais».

(*) - NOTA: Luís Gomes NÃO é médico.

Perceberam?

Subsídios da Câmara Municipal

100 mil euros para as ipss do concelho
A Câmara de Loulé informou, através de nota de oficiosa, que na primeira reunião do actual mandato, atribuiu diversos subsídios a instituições particulares de solidariedade social, para fazer face às suas despesas:
  • À Fundação António Aleixo, no montante de 32.915,38 euros, para os arranjos exteriores da Creche “Os Meninos do Aleixo;
  • à Santa Casa da Misericórdia de Loulé, no valor de 33.500 €, para apoiar os serviços prestados no Lar de Terceira Idade, Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Serviço de Apoio Domiciliário Integrado.
  • à Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão, no montante de 24.115,00 €, para as despesas do projecto do Lar Residencial para Deficientes com Centro de Actividades Ocupacionais e Lar de Idosos no Barranco do Velho;
  • à Associação Humanitária de Doentes de Parkinson e Alzheimer, um subsídio de 12.000 €, para apoio psicossocial, sensibilizar a população para as características das doenças e proporcionar aos doentes e seus familiares informações e conselhos para as enfrentar.

Ficamos à espera de ver em quanto importarão os novos subsídios para o futebol…

Eleições, Eleitos e Eleitores – Basta!

porra! pás
estou a ficar farto de alguns comentários/comentadores que por aqui passam.
pela simples razão do 'confronto' ser desigual.

vocês lêem os meus 'disparates' porque querem! ninguém os obriga a cá vir...

eu sou obrigado a ler os vossos disparates, sem aspas, mes-mo sem ter nenhuma vontade, por razões óbvias, de fazê-lo!!!
in blogue «António Boronha», 26/Out

Ora aí está. A decisão tinha sido tomada há algumas semanas. Chegou a hora de dizer «basta!» porque, tal como António Boronha, também nos apetece dizer, ao menos por esta vez: «porra! pás».

Durante toda a campanha eleitoral, diariamente entraram na caixa de comentários dezenas e dezenas de imbecilidades, de ataques de natureza meramente pessoal, de insinuações malévolas, de grosse-rias mesmo. Apesar de mais de metade ter ido directamente para o «caixote do lixo», ficou dificílimo fazer a limpeza total e absoluta pois, uma vez iniciada, a eliminação de comentários foi, invariavel-mente considerada como uma manifestação de «partidarismo» - tanto por parte de comentadores do PSD como do PS.

Com a série de posts de outros blogues que abaixo vos deixámos, para nós terminou, definitivamente, a campanha eleitoral.

Vamos entrar em vida nova. E, tal como já vínhamos fazendo, para além dos comentários com referências à esfera individual de alguém, a partir de agora, qualquer comentário que se não cinja directamente ao assunto do post em causa, não será publicado.

O «Calçadão de Quarteira» é nosso; dele fazemos apenas aquilo que nos apetecer. Para agradar a todos, se for possível.

Os autarcas de amanhã

não podem continuar a explorar o passado
Aqui vai o texto ideal para encerrarmos o que foi a «saga eleitoral» no ‘Calçadão’.

Hélder Nunes usou de prudência mas é assertivo q.b. Faz uma análise lúcida, cujo texto completo pode ler no «barlavento».

[…] Se o PS tem casos onde as personagens perderam qualquer margem política para continuarem em cena, no PSD registam-se, também, algumas situações onde os intervenientes ficaram sem condições políticas para continuarem. […]

A política é feita, principalmente, pelos actos de intervenção dos protagonistas, em função dos valores ideológicos que defen-dem. Quando há contradições e abusos, assim como o exercício do poder como se ele fosse uma coutada de um único dono, os resultados mais tarde ou mais cedo acabam por se reflectir nas votações do povo. […] É tempo, pois, para se perceber que os futuros autarcas devem preparar-se com anos de antecedência, não só no conhecimento da coisa pública, como na divulgação da sua imagem como cidadão junto dos eleitores. […]

Os autarcas de amanhã não podem, como tem acontecido até agora por parte de muitos dos intervenientes, continuar a explorar o passado, conhecido de todos nós e onde muitas das causas levantadas não têm repercussão junto do povo. Devem, isso sim, prognosticar o futuro, porque não há ninguém que não queira saber como vai ser o tempo posterior ao presente.

Traçar o cenário do futuro, de forma realista e com bases consis-tentes, é o princípio para se conquistar a adesão das pessoas.
in «barlavento online, por Hélder Nunes, 27/Out

Depois do divórcio que se acentua de eleição para eleição como é espelhado nas abstenções, depois dos escândalos protagonizados pelos políticos que, quase diariamente, vêm à luz do dia, será ainda possível essa adesão das pessoas?

Socialistas de Loulé contra Vairinhos?

autarcas condenam… "novo abandono"?
A «coisa» está publicada no blogue «oficial» que era dos vereadores socialistas à Câmara de Loulé e que agora é dos eleitos PS, e tem como título: «Novo abandono».

É caso para dizer: com amigos destes… para que precisa Vairinhos de inimigos?

Tivémos eleições autárquicas. Seruca Emídio ganhou... por muitos. Joaquim Vairinhos perdeu... por muitos. No entanto, atribuiu a todos menos a si a pesada derrota de 11/10.

Não lhe fica bem. Quiz (sic) ser o candidato do PS. Escolheu a sua equipa. Teve condições. Perdeu... por muitos. Deve saber assumir a derrota. Assumir que os louletanos queriam Seruca Emídio e não Joaquim Vairinhos. Deve assumir a liderança da oposição.

Vítor Aleixo e a sua equipa nunca deixaram de ser oposição. Mantivémos (sic), por vezes com muita dificuldade, face às grandes dificuldades criadas pelo PSD, o nosso lugar de oposição. Votando de acordo com a conciência (sic) de cada um e do colectivo. Apresentando propostas. Oposição consciente, construtiva. Limitada concerteza (sic) pelas actividades profissionais de cada um de nós e pelas dificuldades criadas pelo PSD, não nos dando sequer um gabinete de trabalho ou para receber os munícipes.

Senhor Professor Joaquim Vairinhos: faça para que os que acreditámos em si, o acompanhámos, lutámos e votámos em si não nos arrependamos disso! Faça, ao contrário, para que os outros louletanos, aqueles que votaram em Seruca Emídio, se venham a arrepender de o ter feito...
in blogue «Município de Loulé Autarcas Eleitos pelo PS», por Luís Mealha, às 20.47 de Sábado, 31 de Outubro de 2009
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Ajuste de contas, agora? Pensei que isso acontecia apenas entre os sociais democratas...

Ascensão e Queda do PS Loulé

e fénix não voltou ao altar do sol
É o meu contributo, lamentoso para esta colectânea de análises às eleições autárquicas de 2009. É um texto impiedoso do blogue «MAC Loulé», mas que, para os socialistas louletanos e para os democratas, infelizmente, é de uma licitude absoluta

[…] Sob a liderança de Joaquim Vairinhos, o PS encontrou e fabricou um líder forte, incontestado e de difícil substituição. Ora dizem-nos os melhores manuais de Ciência Política, que a substituição de um líder forte e carismático, pode ser de uma complexidade tal, que se esta não for bem pensada, se arrisca a criar o vazio à sua volta.

De certa forma foi isso que se passou com o partido Socialista Louletano. Vairinhos pôs as suas legitimas ambições à frente dos interesses do partido local e dos interesses dos cidadãos da terra por onde foi eleito, partiu à conquista da Europa e transmitiu dinasticamente o poder ao seu "natural" sucessor Vitor Aleixo. Vitor Aleixo recebeu desta forma um presente envenenado […]

Após oito anos de quase inexistente oposição, chegaram os turistas. A meia dúzia de dias das eleições legislativas, apareceu em Loulé, Joaquim Vairinhos, qual Dom Sebastião, à conquista de Loulé, numa noite de nevoeiro. Vairinhos, tenho a impressão e uma percepção geral que foi efectivamente importante para o desenvolvimento do concelho de Loulé. Mas tudo tem o seu tempo. […]

É preciso reinventar o partido socialista em Loulé. É preciso reinventar a esquerda. E é preciso começar já ontem. É que no estado em que a coisa caiu, amanhã é demasiado tarde. A democracia louletana agradecia.
in blogue «MAC Loulé», por João Martins em 24/Out

Reinventar? Com que motivações, quando se não fomentam ideais? Reinventar a esquerda? Como, se a intenção do lucro e das conveniências pessoais substituiu o sonho da utopia?!

As Eleições Autárquicas no Algarve

a política e a intriga
O blogue «Algarve Repórter» já encerrou. Oxalá que seja apenas «para descanso do pessoal». Porque análises como a que se segue são imprescindíveis para a blogosfera, para a Democracia, para o «etos», para o Algarve.

Na política, o adversário é normalmente sábio. Por vezes poderoso. Sempre que pode, ele lança mão da sua arma mais fácil e mais efectiva: a intriga. Quando a utiliza, não precisa de fazer muito esforço – porque são os outros que vão continuar o seu objectivo, trabalhando para ele. Com palavras e argumentos bem engendrados, são destruídos meses de trabalho e dedicação, anos de busca, de harmonia.

Frequentemente quem tem maior valor é a vítima preferida desta armadilha. Não sabe de onde vem o golpe, e não tem como provar que a intriga é falsa. A intriga não permite o direito de defesa: condena sem julgamento […] os Partidos são laboratórios de campo e experiência vasta na intriga. Normalmente dela sobressaem os mais astuciosos, os mais guerreiros, os mais audaciosos. Os de menor talento efectivo, também.

[…] No Algarve, a intriga aliou-se à “panelinha”, reduzindo o clima entre facções a grupos preferenciais, nada tendo a ver com as necessidades ou os desejos do eleitorado.

A intriga e a “panelinha” são as grandes ferramentas onde se cozinham candidatos, movimentos e projectos de interesse pessoal que limitam a participação cívica de militantes ou simpatizantes. Se analisarmos bem, essa mecânica é baseada em sistemas biológicos de interacção entre predador e presa.

Infelizmente, as provas que disso temos, desde a implantação da 1ª. República, têm conduzido o País a um beco sem saída, quase sempre não escolhendo os melhores, quando os interesses pessoais dos que nos governam se interpõem aos do interesse colectivo e nacional.
in blogue «Algarve Repórter» em 14/Fev

O PS, a Liderança e

o muro da serra do caldeirão
O texto que se segue é do blogue «A Defesa de Faro». Assenta como uma luva a tudo que rodeou a recente campanha eleitoral autárquica no município louletano.

Miguel Freitas é um dos "monstros sagrados" da política algarvia. Não por feitos alcançados, que não se lhe conhece nenhum mas, porque consegue sobreviver aos insucessos das suas estratégias.

Dentro de um partido disforme, insonso e cada vez mais distante das grandes transformações sociais, o seu papel histórico encetado por Mário Soares de capacho dos ditames do grande capital, tão bem consubstanciado no estilo manhoso de Sócrates, mostram a disponibilidade da grande casa de albergue de todo o tipo de interesses das camadas da classe média urbana, onde o protagonismo, o carreirismo e as fidelidades são uma escola, onde não há reprimenda para os maus resultados.

Uma análise atenta sobre as eleições autárquicas na região, afinal aquelas que melhor aferem o trabalho organizativo das direcções distritais dos partidos, permitem concluir que a vitória em Tavira não apaga a profundidade da derrota global, onde sobressaem o esmagamento de um ex-presidente em Loulé e de dois ex-deputados em Albufeira e Vila Real de Stº. António, mais as perdas das Câmaras em Faro e Monchique.

As teses das "Polis para as pessoas" não passaram e o denominador comum foi a condenação da ausência do PS na vida das populações locais, […] esta derrota de Miguel Freitas deixou- -o numa posição de fragilidade para conduzir os destinos do partido em actos futuros.

[…] Os partidos do centrão, teoricamente diferentes, acabam por se fundir nas suas práticas políticas generalizadas e no que se refere ao Algarve, os políticos para cá do Caldeirão afinam pelo mesmo diapasão e continuam a preferir a submissão partidária e provinciana, a uma atitude regionalista de energia reivindicativa, que imponha o valor e importância da região no conjunto da capacidade de criação de riqueza no país.

A atitude no interesse colectivo da região, tem sido muitas vezes preterida pelos interesses pessoais da maioria dos nossos representantes […]
in blogue «A Defesa de Faro», por Luis Alexandre, em 28/Out

Luís Alexandre refere “ausência do PS na vida das populações”; e o PSD está presente?!