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domingo, 1 de novembro de 2009

As Eleições Autárquicas no Algarve

a política e a intriga
O blogue «Algarve Repórter» já encerrou. Oxalá que seja apenas «para descanso do pessoal». Porque análises como a que se segue são imprescindíveis para a blogosfera, para a Democracia, para o «etos», para o Algarve.

Na política, o adversário é normalmente sábio. Por vezes poderoso. Sempre que pode, ele lança mão da sua arma mais fácil e mais efectiva: a intriga. Quando a utiliza, não precisa de fazer muito esforço – porque são os outros que vão continuar o seu objectivo, trabalhando para ele. Com palavras e argumentos bem engendrados, são destruídos meses de trabalho e dedicação, anos de busca, de harmonia.

Frequentemente quem tem maior valor é a vítima preferida desta armadilha. Não sabe de onde vem o golpe, e não tem como provar que a intriga é falsa. A intriga não permite o direito de defesa: condena sem julgamento […] os Partidos são laboratórios de campo e experiência vasta na intriga. Normalmente dela sobressaem os mais astuciosos, os mais guerreiros, os mais audaciosos. Os de menor talento efectivo, também.

[…] No Algarve, a intriga aliou-se à “panelinha”, reduzindo o clima entre facções a grupos preferenciais, nada tendo a ver com as necessidades ou os desejos do eleitorado.

A intriga e a “panelinha” são as grandes ferramentas onde se cozinham candidatos, movimentos e projectos de interesse pessoal que limitam a participação cívica de militantes ou simpatizantes. Se analisarmos bem, essa mecânica é baseada em sistemas biológicos de interacção entre predador e presa.

Infelizmente, as provas que disso temos, desde a implantação da 1ª. República, têm conduzido o País a um beco sem saída, quase sempre não escolhendo os melhores, quando os interesses pessoais dos que nos governam se interpõem aos do interesse colectivo e nacional.
in blogue «Algarve Repórter» em 14/Fev

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