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domingo, 1 de novembro de 2009

O PS, a Liderança e

o muro da serra do caldeirão
O texto que se segue é do blogue «A Defesa de Faro». Assenta como uma luva a tudo que rodeou a recente campanha eleitoral autárquica no município louletano.

Miguel Freitas é um dos "monstros sagrados" da política algarvia. Não por feitos alcançados, que não se lhe conhece nenhum mas, porque consegue sobreviver aos insucessos das suas estratégias.

Dentro de um partido disforme, insonso e cada vez mais distante das grandes transformações sociais, o seu papel histórico encetado por Mário Soares de capacho dos ditames do grande capital, tão bem consubstanciado no estilo manhoso de Sócrates, mostram a disponibilidade da grande casa de albergue de todo o tipo de interesses das camadas da classe média urbana, onde o protagonismo, o carreirismo e as fidelidades são uma escola, onde não há reprimenda para os maus resultados.

Uma análise atenta sobre as eleições autárquicas na região, afinal aquelas que melhor aferem o trabalho organizativo das direcções distritais dos partidos, permitem concluir que a vitória em Tavira não apaga a profundidade da derrota global, onde sobressaem o esmagamento de um ex-presidente em Loulé e de dois ex-deputados em Albufeira e Vila Real de Stº. António, mais as perdas das Câmaras em Faro e Monchique.

As teses das "Polis para as pessoas" não passaram e o denominador comum foi a condenação da ausência do PS na vida das populações locais, […] esta derrota de Miguel Freitas deixou- -o numa posição de fragilidade para conduzir os destinos do partido em actos futuros.

[…] Os partidos do centrão, teoricamente diferentes, acabam por se fundir nas suas práticas políticas generalizadas e no que se refere ao Algarve, os políticos para cá do Caldeirão afinam pelo mesmo diapasão e continuam a preferir a submissão partidária e provinciana, a uma atitude regionalista de energia reivindicativa, que imponha o valor e importância da região no conjunto da capacidade de criação de riqueza no país.

A atitude no interesse colectivo da região, tem sido muitas vezes preterida pelos interesses pessoais da maioria dos nossos representantes […]
in blogue «A Defesa de Faro», por Luis Alexandre, em 28/Out

Luís Alexandre refere “ausência do PS na vida das populações”; e o PSD está presente?!

3 comentários:

Anónimo disse...

Freitas serve para quê? para arrnjar tachos para ele e mais nada.

P. disse...

Também acho que se devia de demitir com uma data de tipos das secções das concelhias.

Anónimo disse...

E a Jamila? não falam dela porque?