com explicações sobre o uso do twitter e muito mais
Em tempos, fomos bons utilizadores do Twitter e, através dele e dos muitos amigos que temos por aí, íamos sabendo, «na hora», as novidades.
Foi assim que pudemos anunciar em primeiríssima mão, o conteúdo e deliberações de todas as reuniões da Comissão Política Nacional do PSD, desde Santana Lopes e Filipe Meneses até à queda de Manuela Ferreira Leite.
Foi assim que, antes que qualquer órgão de informação o pudesse publicar, anunciámos a «escolha» de Gonçalo Amaral para candidato à Câmara de Olhão; foi assim que, dez minutos após a recusa liminar deste nome por parte da Manuela, o ‘Calçadão’ transmitiu a notícia e a reacção amarga de Mendes Bota.
Foi assim, ainda, que soubemos da designação de Silva Gomes para assessor do Governo Civil de Faro.
Foi assim que pudemos dar a constituição das listas, tanto do PS como do PSD, candidatas às últimas autárquicas em Loulé, Faro, Portimão, Lagos e Tavira, antes que outro «órgão noticioso» pudesse fazê-lo.
Foi assim que estas e muitas outras notícias, de interesse regional ou local, foram publicadas no ‘Calçadão’, antes que outros tivessem oportunidade de as divulgar. O Twitter era, então o nosso mais precioso auxiliar.
Depois percebemos os riscos que as chamadas «redes sociais» podem constituir para os seus utilizadores e cortámos com o Twitter. Definitivamente e com muita pena.
Hoje, as notícias chegam-nos mais devagar. Às vezes pela própria imprensa ou pelos noticiários televisivos – exceptuando as reuniões partidárias onde algum dos responsáveis deste blogue ainda tem entrada. O ‘Calçadão’ ficou a perder, em termos de «sprinter». Talvez tenha ganho em termos de tempo para reflexão, análise e consulta de imprensa.
Essas foram as razões por que só hoje nos debruçamos sobre os efeitos da eleição do secretário-geral do PS nas assembleias algarvias.
Paulo Neves e José Apolinário derrotados por assessor
Este é o título com que o jornal «barlavento» assinala o desaire da lista promovida pelos candidatos à Câmara de Faro e Entidade Regional do Turismo do Algarve, num arranjo pré-combinado.
As coisas ficaram pretas para ambos, com esta derrota. Acossado pela presença de Joaquim Vairinhos (que regressa às lides com a eterna mira do turismo algarvio, teimando em não perceber que a sua vexatória derrota nas últimas autárquicas, em Loulé, deitaram sobre a sua sepultura política a última pá de terra), a Paulo Neves (que, na última reunião da Comissão Federativa, foi «cruel» para com Miguel Freitas) restaria a disputa da Câmara de Faro, barrando o caminho a José Apolinário, seu camarada de viagem (que também não chegou a perceber que Faro sempre olhou qualquer olhanense com desconfiança).
O assessor
Pareceria que a derrota desta lista decretaria também o velório de Miguel Freitas.
Com o que não contava a dupla Apolinário/Neves era com a intromissão de outro boy, o tal «assessor» de que fala o «barlavento»: Luís Graça, saído da «cantera» de Freitas, onde outros pontificam ainda, à espera do maná (António Pina, Jamila Madeira, Sérgio Viana, Fernando Anastácio, Hugo Nunes, António Eusébio, Célia Rodrigues Célia Brito, José Graça, Nuno Aires, etc, etc).
Com efeito, este moço está condenado a ser assessor. Foi assessor de Apolinário na Câmara de Faro e, com a derrota deste, recebeu a carta de boy para assessor do presidente da Segurança Social de Faro. Um assessor tão… assessor, tão assessor, que, ao que se soa por aí, nem tem serviço distribuído e parece que a sua missão é a de limpar o pó da secretária do chefe e tirar umas fotos nas «visitas oficiais» do responsável maior da SS de Faro às IPPS algarvias.
Punhaladas fraternas em Loulé
Outro «ponto quente» desta pugna pós eleitoral do secretário-geral e pré-eleitoral do Congresso Federativo, pode estar em Loulé, com o regresso de Vairinhos, apoiante de Assis, em oposição à lista de Vítor Faria, Presidente da Concelhia (lista encabeçada pelo coordenador de Quarteira, que sempre se manifestou pró-Aleixo e anti-vairinhista).
Faria foi director de campanha de Vairinhos, nas últimas autárquicas e saiu a meio, batendo estrondosamente com a porta, quando percebeu que Vairinhos não o incluiria na lista para a vereação.
Faria saiu, enviando uma nota de imprensa em que prometia «pôr a boca no trombone» mal passassem as eleições. Não o fez – sabia perfeitamente que, tal como acontecera em 2001, relativamente a Aleixo, ele fora, uma vez mais, um dos principais fautores da derrota de Vairinhos.