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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lágrimas de amor

calçadão: um exercício de cidadania e democraticidade
Foram quatro anos com um significado e uma grandeza excepcionais. Quatro anos em que, nas voltas do «Calçadão» juntámos uma equipa fantástica.

Lourenço conduziu sempre, com a sua magistral batuta. Foi um líder, quase um pai. Só dessa forma conseguimos manter, sem nos desviarmos um milímetro das nossas convicções, uma coesão, uma lealdade e uma constância impares.

Cada um de nós olha a politica por uma face diferente do prisma. Mas isso, se causou algumas perplexidades naqueles que preferiam que olhássemos todos da mesma forma para aquilo que nos rodeia - como se, para tal, hão bastasse o monocórdico seguidismo da imprensa que temos -, não impediu um trabalho conjunto e equilibrado.

Ao Lourenço ficámos a dever este extraordinário - e não difícil - exercício de cidadania este exemplo do que deve ser democracia.

Hoje, o «Calçadão» chega ao fim. Mas os laços de carinho e admiração mútua que unem esta equipa perdurarão in perpetuum (esta vai agradar à Ana).

Honra-me ter pertencido a este grupo.

As lágrimas que nos rolaram nas faces, durante o jantar de Sábado, foram sentidas. Mais do que disse o Lourenço no seu post, não foram apenas lágrimas de saudade.

Foram de amor.

Isto faz-se?!...

volta já! e depressa, pá! faz favor!

A partir de hoje vou ficar mais descansado porque não vou receber mais daqueles telefonemas incómodos do Lourenço:


– Então, pá?! Estão dois posts prontos há mais de cinco horas e tu não os mandas para o ar?

(Pois! O Lourenço não percebeu ou fingiu que não percebeu que isto de arranjar «bonecos» para todos os posts não é assim, do pé para a mão).

Nunca tive jeito para a escrita mesmo quando os outros me desafiaram para escrever umas coisas a que chamaram contos infantis, não me senti à vontade; mas nos momentos vagos, lá ia juntando os bonecos para ilustrar os posts

Agora o blog chega ao fim. A equipa morre aqui.

Morre? Não morre!!! Vou estar cheio de saudades das nossas conversas.

(Anarca comunista, eu, Zé Carlos?! Anarca era a tua bisavó italiana, meu xuxa socrático…)

Ana: nunca te disse que tens uns olhos lindos? (Sabes? Na hora do adeus é mais fácil dizer essas coisas sem soar a oco).

Por fim, tu, Lourenço, meu amigo. Telefona quando quiseres; eu faço os bonecos todos que quiseres. Vai à tua vida. Vê se este Pinócoelho te deixa endireitar a vida e volta. Faz outro blog. Eu gosto de discutir contigo. Porque gosto de te abraçar.

Volta logo que possas. Sei como te é penoso deixar o teu Algarve. Volta. O Algarve precisa de ti. Loulé precisa de ti. Quarteira precisa de ti. Vilamoura precisa de gente como tu.

E nós estamos a morrer de saudades, mesmo antes que te vás.

Obrigado Calçadão

quatro anos que guardarei no cofre do meu coração
Quando há pouco mais de quatro anos, o meu amigo Lourenço me convidou para esta aventura, comecei por recusar. Conhecia, há muito o José Carlos e as suas convicções socialistas. Pensei que desta relação só poderiam vir desentendimentos e a minha natureza é avessa a discussões ou a ambientes azedos.

Mas era difícil recusar qualquer convite do Lourenço Anes, mais próximo das minhas convicções e, quando ele aceitou que eu pudesse usar o blogue como um instrumento didáctico, comecei a abanar. Demais, sabia que no seu convívio, tinha muito a ganhar, muito a aprender.

Na altura, leccionava Poesia Contemporânea e, depois de ter ficado assente que bastaria a contribuição de um post semanal, acabei por aceitar. Foi assim que, durante meses, os meus alunos encontraram no ´Calçadão´ tema para os seus trabalhos escolares.

Depois, faltou a saúde e foi então que percebi em que equipa eu «caíra». Encontrei nos companheiros do blogue a amizade, o interesse, o carinho que me deu forças num momento difícil.

Por isso, hoje o meu coração está a chorar: esta equipa nunca deveria desfazer-se. Vou sentir a falta deles. Vou sentir a falta do ´Calçadão´.

Sem eles, fiquei mais pobre. Sem eles, sinto-me só.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Antes do adeus…

quando a saudade chega antes da partida
No sábado juntámo-nos todos á volta duma mesa, num jantar em que se estreitaram laços, se recordaram emoções e em que, por vezes, os olhos se recusaram a ficar secos.

Nós os quatro, alguns amigos e muitas recordações acumuladas ao longo destes quatro anos de vida deste blogue.

Amanhã cairá o pano. Começará uma nova vida, uma vida cheia de incertezas, é certo, mas da qual tentaremos evitar os espinhos que se adivinham.

Foi um jantar lindo. Talvez o primeiro jantar que, na vida, me foi especialmente dedicado – só a mim – mas que nos juntou todos – colaboradores e amigos – em laços apertados de saudade.

No Domingo já não abrimos o estabelecimento. Faz-me saudades olhar para esta sala, agora vazia.

Partirei ainda esta semana. O Calçadão partirá antes, deixando-me mais só; deixando os trezentos e pico leitores diários e regulares sem a companhia habitual. A nós deixa-nos cheios de angústias e saudades. Aqueles a quem fomos incómodos ficarão, de certo, aliviados.

É a vida: os alcatruzes da nora – quando uns partem vazios, deixam lugar para que outros cheguem, trazendo frescura e esperança.

As despedidas… ficam para depois. Bem hajam.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nunca mais empresas municipais sem lucros!

nunca mais imbecilidades executadas por inframouras!
Na próxima semana o governo vai entregar um diploma no parlamento sobre o novo enquadramento jurídico do sector empresarial local.

A finalidade do diploma será impor novas regras de transparência, incentivos a fusões das empresas municipais, e penalizações para quem não cumprir a lei.

Relvas, em nome do governo, disse que se pretende uma “redução do sector empresarial local”, impondo, para já, “a suspensão sine die da criação de novas empresas municipais”.

As câmaras terão a obrigação de prestarem “toda a informação”, sob pena de verem reduzidas as transferências do Estado, explicou o ministro. Nos casos em que a informação “não seja considerada suficiente [serão] retidos 20 por cento dos duodécimos das transferências para as respectivas autarquias

Os autarcas, com ou sem pelouro, ficarão impedidos de assumirem cargos remunerados nestas empresas; “já houve um tempo para avaliar e agora é um tempo para agir” pelo que, por lei, a “real dimensão do sector empresarial local tem de ser totalmente clarificada”, afirmou Relvas.

Pois é, quando as empresas municipais tiverem de prestar contas e se registarem prejuízos, forem encerradas, talvez deixemos de nos deparar com tanta imbecilidade, com tanta vacuidade, ostentação de novo-riquismo e tanta petulância como a que foram demonstradas aqui em Vilamoura, no último ano.

Provavelmente, uma – senão a principal razão – para eu hoje estar a cumprir a penosa tarefa de retirar os bens pessoais do meu estabelecimento ficará na conta dos prejuízos provocados pela estupidez de terem reduzido a avenida da Marina a uma só faixa de rodagem, ainda por cima ladeada por estacionamentos paralelos – mais morosos, portanto – que obrigou à colocação de semáforos e não evitou as longas e penosas bichas como nunca se viram em Vilamoura, a tirarem a vontade aos veraneantes de se aproximarem da zona.

Raios partam os boys que na empresa municipal Inframoura tiveram essa infeliz ideia! Ainda por cima, sem consultarem ninguém. Prejudicaram os turistas e lixaram os empresários.

Agora expulsem essa corja, ministro Relvas. Para mim, já vão tarde.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Assim nos trata o poder central

macário não gostou de ser ignorado
Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, em nota enviada hoje à comunicação social, lamentou hoje não ter sido informado ou convidado para participar numa visita que o ministro da Saúde realizou ao Hospital Central do Algarve.

Diz que soube da visita do ministro Paulo Macedo por uma "informação puramente particular".

E, porque não foi informado pelas "vias oficiais e protocolares usuais [praticadas] há dezenas de anos, por vários Governos", Macário fez o que lhe competia: deixou o ministro a coçar-se sozinho.

Fez bem.

Se o governo pretende menosprezar os algarvios, por que raio haviam os algarvios de prestar vassalagem ao seu representante?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ele é muito visual

e está feliz porque tem muitas iniciativas para nosso desespero
Quando uns anunciam o desespero, sentem no corpo as dores do desemprego, as falências, o governo da nação está feliz, como se vê…

Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, foi hoje o espelho do triunfo, quando anunciava à comissão parlamentar que acompanha a aplicação das medidas impostas pela troika, que "o ritmo do nosso trabalho durante estas semanas foi praticamente de uma medida por dia".

Ao todo - disse Moedas -, desde que o governo tomou posse, já aplicou 22 medidas e para Setembro - disse ainda - que estão previstas mais 70 iniciativas: 25 de imediato, onde se inclui "a redução das deduções fiscais para os cuidados de saúde em dois terços".

Lindo!

Entretanto, este governo tira surpresas todos os das da cartola. Este Moedas assemelhava-se hoje a uma educadora de infância, a mostrar aos párvolos um «boneco» sem qualquer conteúdo, para dizer que não pretende chegar «aqui» mas sim «aqui», numa espécie de gráfico com duas trajectórias de redução do défice, sem quaisquer ordens de grandeza.

Pois aplique lá nais essas 70 medidas de que falou. Depois disso não lhe pesarão os suicídios de muitos que entrarem em desespero.

O meu amigo Simão ainda vive «às sopas» da mulher; mas só até ao fim do mês de Setembro porque também ela vai perder o emprego. A Carla anda às voltas com o banco; tem quatro meses de atraso da prestação da casa. A minha irmã voltou para Viseu porque o que ganha mal lhe chega para pagar a renda; deixou o carro num stand para ver se lho vendem. O Lourenço fecha na próxima semana, o seu «estaminé», como ele costuma dizer.

Nada de novo: o Moedas tem um gráfico. Ele diz: “Sou muito visual”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Perder a esperança

quando o negócio não dá, é melhor fechar a porta

Passos Coelho já o tinha prometido durante a campanha eleitoral e por isso, não havia que admirar. O Governo entrou forte e feio: aumentou o IRS, lixando os salários; subiu os preços dos transportes, sem explicar porquê; facilitou os despedimentos criando a instabilidade nas famílias; acabou com as «golden shares», beneficiando os grandes empresários.

Aquilo que criticara no governo anterior foi repetido, com agravante: apostou nas receitas, protegeu os mais ricos e pôs à beira do suicídio os que já tinham atingido o limiar da pobreza.

No entanto, Coelho definira como objectivo atacar as despesas, cortar, cortar, cortar e chegou a afirmar ter uma lista de cortes a efectuar de imediato. Deve ter rasgado a lista e esquecido do que disse. A quem muito escreve em juvenis «facebooks», costuma faltar o tempo para coisas mais sérias.

Assim, já anunciou que os próximos alvos… são mais do mesmo: aumentos de preços na electricidade e no gás, talvez volte a subir o IVA para os impensáveis 25%, acabou de «desviar» mais fundos de pensões.

O ministro das Finanças, com aquele seu ar de verdugo aéreo, já anunciou o que aí vem: o PIB voltará a cair e irá assim até 2013 - pelo menos, uns dez meses de recessão, durante os quais desaparecerão mais de 100 mil postos de trabalho.

Parece que é o trágico destino que nos foi imposto pela troika. As coisas são como são: o programa da troika ainda só agora começou e em Julho, o consumo privado em Portugal baixou 3,4%, a maior descida desde 1978.

Mas, por agora, vou esquecer que, em 2013, a dívida esperada é de 115% do PIB, com a economia estagnada. Não sei como Passos Coelho julga que vai descalçar a bota.

E, por agora, nem isso me interessa.

Porque, desculpem lá, também tenho de pensar em mim.

A queda do consumo é, no mínimo, trágica. Os pequenos empresários sentem o sufoco.

Esperei que o mês de Agosto pudesse dar um sopro de esperança ao meu negócio. Mas Agosto já não é o que foi.

Parece que os hotéis de Vilamoura estão quase cheios; mas, se estão, é com turistas de meia-tigela, que não gastam um cêntimo para além da hospedagem.

Se, quando os empresários da sede de freguesia de Quarteira se lamentam, pensam que os de Vilamoura têm razões para estar felizes… desiludam-se. Nunca, desde que abri o negócio, os lucros mal deram para pagar a respectiva renda. Aconteceu agora, em Junho e em Julho. Agosto não irá salvar nada. A entrada de um cliente é quase motivo para uma festa.

Resta-me fechar a porta e é o que irei fazer no final do mês. Avisei o senhorio, que levou as mãos à cabeça: «- E agora?».

Não sei como será o «agora» do senhorio. Mas sei que o meu futuro próximo passará por ir mudar de ares, já que chegou o momento em que decidi que não irei mais trabalhar para pagar - que quase é o mesmo que pagar para trabalhar.

Felizmente para eles, um dos meus empregados arranjou trabalho em Luanda e marchará ainda esta semana. Outro, casado com uma manicura que ficou desempregada, decidiu regressar ao Brasil no final do mês. A terceira… com muita pena minha, tratarei de regularizar a sua situação para que passe a receber subsídio de desemprego, já que acordámos a rescisão por mútuo acordo.

Com as Finanças, está tudo tratado: não tenho dívidas e cessarei a actividade a partir do último dia de Agosto.

Por mim, lançarei a toalha ao chão. Sem direito a subsídio de desemprego, irei à procura da companhia de filho e netos. Pode ser que, lá pela capital encontre alguma oportunidade para me não sentir inútil…

domingo, 21 de agosto de 2011

«Cataplana Experience» em Vilamoura

inovar, cozinhando na cataplana
A 3ª edição do Cataplana Experience volta à Marina de Vilamoura, de 31 de Agosto a 3 de Setembro, encerrando a temporada gastronómica do programa Allgarve’11

O evento terá espectáculos de «show cooking» e contará com um «mercado gourmet» com mostra e venda de produtos.

Na varanda do Hotel Tivoli, haverá demonstrações e degustações de pratos elaborados em cataplana, por chefes conceituados.

A entrada no «mercado gourmet» e no «show cooking» é gratuita nas sujeita a marcações e as degustações durarão das 19:00 horas à meia-noite.

sábado, 20 de agosto de 2011

Acabem com o regabofe!

que se lixe a madeira e todos os jardins que lá houver Continua o regabofe e continua a «transparência» à portuguesa.

Depois do chefe do governo e o seu ministro das Finanças terem «descoberto» um buraco financeiro «colossal» que, despudoradamente, deixavam no ar a sugestão de que era um buraco escondido pelo governo anterior, foi preciso a troika chegar cá e dizer preto no branco: vocês sabem que existem aquele espécime a que chamam o dr. Jardim e o seu incontrolável governo…

Só então o ministro das Finanças, timidamente, veio abordar, com pinças, o assunto.

Ora o senhor Alberto João, para além das façanhas e má-criação com que diariamente nos presenteia, apresenta uma região endividada até ao absurdo.

Todos lhes vão tolerando a estupidez e a inépcia - desde o senhor Silva ao senhor Pinto de Sousa - foram perdoando a cretinice do «gestor» duma Madeira, arruinada economicamente, falida,há décadas a ser financiada pelo continente.

Com mais desigualdades sociais que qualquer outra região de Portugal, continua a ser o paraíso do nepotismo, do compadrio empresarial e político, que o dr. Jardim tem fomentado.

Falemos sem papas na língua: a Democracia tem como seu maior pilar o interpretar a vontade do povo.

Foi por essa Democracia que em 1974 e 75 demos a independência às colónias. Custa-me a perceber porque é que, neste lamentável caso, ainda nunca se pôs a hipótese de fazer um referendo para que o povo determine o que quer para a Madeira.

Portugal tem hoje um governo de maioria absoluta e apesar de ainda não se ter visto nenhuma coragem por parte desse governo (a não ser no corte do subsidio de Natal, no aumento do gás, da electricidade e dos transportes, tudo continua à espera do corte nas chamadas «gorduras» do Estado, cortes que tanto reclamavam quando estavam na oposição), todas as «gorduras» se mantêm; todas as incompetências continuam «numa boa».

Era altura de cortar. Cortar com um passado que nos envergonha, com gente que nos humilha, com mal agradecidos, arrogantes.

Por mim, passaria muito bem sem ter de encarar com uma figura semi-ébria num qualquer chão da Lagoa, a vociferar baboseiras e insultos. Passaria muito bem sem ter de pagar com os meus impostos os luxos do senhor Jardim.

Será que o PSD e o CDS têm medo do dr. Jardim, essa figura pícara que demorou dez anos para tirar um curso de Direito com uma classificação de gargalhada?

Afinal a troika foi clara: mais uma vez, o «desvio colossal» das Finanças públicas deve-se à gestão cretina e megalómana do dr. Jardim e à «venda» do BPN.

Por que razão Passos Coelho escondia o facto, deixando no ar a suspeição de que o «colosso» se devia a Sócrates e a Teixeira dos Santos?

É altura de usar «transparência» – porque não chega falar nela. É altura, tambén, de deitarmos o lixo fora.

Se é preciso alguém que dê o pontapé de saída, ele aí vai: Independência para a Madeira, já!

E os madeirenses que façam o que quiserem com os seus jardins.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VERGONHA! Ai está o que (ainda) faltava

compadrio era «costume»; agora passa a ser «lei»!
O projecto de diploma sobre o recrutamento de dirigentes superiores na função pública consagra a possibilidade de o ministro rejeitar os três candidatos pré-seleccionados por concurso. Quando isto acontecer passa a ser o ministro a sugerir três candidatos à Comissão de Recrutamento.

Aos poucos começa-se a saber o que vale a «transparência» do governo de Passos Coelho. Já se delineia claramente, que o compadrio e a corrupção estão na agenda desse governo. Não para serem combatidos. Não. Apenas para pôr em forma de lei aquilo que todos sabíamos que se fazia… mas se fazia ainda com uma capinha de decoro.

Deixa de haver razão para esse mínimo decoro. O «concurso» que fora anunciado para todos os cargos públicos serão apenas uma poeira lançada aos olhos dos incautos.

A notícia, dada pelo «Jornal de Negócios» reflecte ponto por ponto, o teor do diploma a que hoje tivemos acesso através de um membro da «mesa das negociações».

Uma vergonha! - O projecto de diploma explica que o "membro do Governo pode não apenas escolher entre três candidatos pré-seleccionados por concurso, como ainda recusar as três opções”.

E mais ainda: “Caso isso aconteça e se crie um impasse, a lógica do processo inverte-se: passa a ser o próprio ministro a sugerir os três candidatos à comissão que será criada para assegurar a independência no recrutamento”.

Independência? Que descaramento!

Nem Salazar fez «melhor» que isto!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As reformas que saem da cartola

mudam as moscas; o resto fica na mesma…
A «novidade» saiu no «Diário Económico» de hoje. Os novos dirigentes superiores da Administração Pública terão de estar licenciados há mais de 12 anos.

Num governo que prometeu já que só o mérito deve ser premiado… não começa mal.

Nem descobriu ainda a forma de se não desdizer a si mesmo!

Repare-se: para os professores, que têm usufruído de progressão por antiguidade, o governo acha (e bem) que idade e antiguidade não são sinais de mérito.

Para os dirigentes da administração pública, o diploma de licenciatura é como o vinho do Porto: quanto mais antigo melhor!

Mérito? Que interessa o teor de açúcar, o aroma ou a graduação do vinho? É antigo, basta.

Para os dirigentes da administração é o mesmo. Pode ser um incompetente qualquer, mas com um diploma velhinho. Provavelmente, emoldurado ao lado do cartãozinho… Assim, pode subir, direitinho, a director-geral ou presidente de qualquer coisa.

Nas «nomeações» destes dirigentes superiores da administração pública – cuja «comissão» passa de três para cinco anos – continua a regra da «escolha» entre os três «aprovados» em concurso (serão 1211, ainda segundo o «Económico»).

Estes «superiores passam a usufruir ainda de «prémios de gestão» (Perdão… como disse?!...)

Para as chefias de segundo grau (4574 entre subinspectores gerais, vogais, etc), bastará um diploma com oito anos «de fermentação».

Quanto aos restantes funcionários também serão contemplados, é claro: ficarão com o direito de pagar cada vez mais impostos e de viverem cada vez pior. Como todos nós.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Comboio de alta velocidade nas cambalhotas de Coelho

decisão de parar tudo... afinal não está tomada
Durante muitos meses o PSD e o actual primeiro ministro atacaram José Sócrates por causa do TGV - o comboio de alta velocidade. Que era um luxo, que era um desperdício, que não era oportuno, que se ganhassem as eleições parava tudo. Acabou o TGV! Fim.

Nunca se lembraram, o PSD e o seu presidente, dos compromissos internacionais nem do que o abandono do projecto iria custar.

Agora, que estão no poder… lá tiveram que ouvir os outros. E o que os outros – neste caso, os espanhóis – tinham para dizer, não lhes era nada agradável.

O ministro, Santos Pereira, lá foi a Madrid, hoje, todo pimpão. Ouviu das boas e voltou murcho. Fez uma declaração e (como já começa a ser hábito neste governo «trans-parente») sem direito a perguntas dos jornalistas.

E que disse? Nada! Ou melhor, disse que… disse ao ministro espanhol que “em relação ao comboio de alta velocidade […] a intenção é chegar internamente a uma decisão em Setembro”.

Ai a decisão agora já não está tomada? Não é parar?

Não sabemos como lhas «cantou» o ministro espanhol. Mas esse ficou na sala e respondeu às perguntas que lhe quiseram pôr. Não quis humilhar Santos Pereira nem o governo de Passos Coelho. Ainda assim, insistiu: a Espanha mantém os seus objectivos no que toca à ligação em alta velocidade entre Madrid e a fronteira com Portugal, numa altura em que todos os troços dessa ligação estão licitados, adjudicados, em fase de execução ou, em alguns casos, terminados.

E foi mais longe, o ministro espanhol: “o governo português precisa de tempo para estudar as formas, os custos e, em Setembro, haverá uma resposta definitiva, não apenas com a linha de Madrid Lisboa, mas também entre Porto e Vigo”.

As palavras foram mesmo essas: «formas» e «custos». A bom entendedor…

E o povo português também vai entender: o que ontem para o governo de Passos Coelho era uma deliberação definitiva… agora é definitiva só até Setembro. Depois se fará como o governo socialista sempre disse que tinha de se fazer…

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Protestos contra portagens cada vez mais suaves

cada vez menores as concentrações
A ideia era fazer um cordão humano entre Vale da Venda e Patacão para protestar contra a introdução de portagens na Via do Infante.

Umas duas dezenas de «convocados» apareceram. José Vitorino, patrono de causas perdidas, apareceu também, com meia dúzia de «apóstolos».

Aquele punhado de gente não deu nem para cordão nem para cordinha.

Um fiasco, como seria de esperar, perante o excesso de conformismo com que o Zé Povinho tem enfrentado a vaga de «assaltos» à carteira e ao bem-estar, de que temos sido vítimas. Uns, por passividade, outros por angélica inocência de quem quer acreditar ainda que a culpa foi do «outro».

Assim se vai perdendo o «direito à indignação».

Quanto às portagens… Passos Coelho tem estado calado mas, perante estes fracos protestos (protestos?! – não, murmúrios) é capaz de perceber que é altura de passar das palavras às obras. Nessa altura se confirmará que o governo se está borrifando para o facto previsível de que portajar a Via do Infante trará consequências graves para a região.

Entretanto, os promotores anunciam estarem dispostos a encetar novas formas de luta “ainda mais”(?)tumultuosas, "assim que sair a resolução do Conselho de Ministros a definir o preço das portagens, as discriminações positivas".

Vasconcelos, da comissão promotora, afirmou que “Isto é o início de um conjunto de acções que iremos ter no futuro contra a introdução de portagens”.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Afinal quem é o dono do Calçadão?

basquete de rua 3x3 acaba porque a capitania de faro quer? Após 14 anos, o CB Quarteira Tubarões viu-se forçado a abandonar a realização do «Basket de Rua 3x3» no Calçadão de Quarteira, durante o mês de Agosto.

Em comunicado, o clube informa que se viu “obrigado a tomar esta difícil decisão devido a vários factores, entre os quais estão as exigências impostas pela Capitania de Faro”, a que se juntam as dificuldades financeiras e a ausência de patrocinadores.

Lembra o clube que "desde 1997 que jovens dos 12 aos 55 anos procuravam esta actividade de ocupação dos tempos livres junto à praia, sendo provenientes de todo o país e também de outros países”.

Quer dizer: o lazer e o desporto amador têm de pagar porquê e para quê?

Há uma coisa que « me faz espécie» e que é preciso resolver de uma vez por todas: afinal de quem é o Calçadão? E a areia da praia? A Capitania ou o IPTTM gastaram ali um tostão? Quem lhos ofereceu?

«Aquilo» não é de Quarteira? «Aquilo» não foi construído pela Câmara de Loulé, com o dinheiro dos nossos impostos? De que estão à espera os nossos autarcas? Só servem para lamber as botas aos primeiros-ministros?

Aposto que ontem, nem Patinha Antão, nem Seruca Emídio, nem José Mendes (ou seja lá quem for que o substitui) teve um minuto para explicar a Passos Coelho o que se está a passar e pedir que resolva esta prepotência dum instituto ou duma capitania que até «nem são de cá»!

Ah, e já agora: quanto pagou ontem o PSD, à Capitania ou ao IPTTN, para armar ali o «seu Pontal»?

Passos Coelho falou esta noite no Calçadão

quem está confiante? quem está feliz? ai se eu fosse mais novo… Pedro Passos Coelho falou hoje, no Calçadão, na rentrée do PSD.

Disse ele que "o caminho da conflitualidade que temos visto aparecer em outras sociedades não é o caminho que desejamos para Portugal" (fingiu que se esqueceu do que ontem disse o ministro Aguiar Branco, perante os militares. Mas havia, entre os comensais, quem não se tivesse esquecido).

Percebe-se que o primeiro ministro queria referir-se aos episódios de violência registados na última semana no Reino Unido e anteriormente na Grécia e... bem fiquemos por aqui, para já.

Depois dirigiu-se aos parceiros sociais, dizendo que o actual Governo quer "fazer o que é inevitável fazer da melhor maneira" e "ouvindo todos" (e a mim, ouviu? Eu acreditei em si...)

Disse que o país está mais tranquilo, E veio com o que se esperava: “o que está a ser hoje exigido a cada português não é apenas paciência e espírito de sacrifico mas também a noção de que estamos a fazer algo que ficará na história".

Acha Passos Coelho que hoje "o País está mais confiante por saber que os sacrifícios que estamos a fazer e vamos fazer vão permitir virar uma página negra da nossa história"; e lembrou que "nem uma família, nem num empresa ou um País resolve um problema de excesso de despesa com mais despesa". Por isso - disse - "este governo tem cortado despesa todos os dias porque sabe que não há outra maneira de proceder”.

O país pode estar mais confiante, senhor Passos Coelho; o senhor diz, é porque sabe. Mas não sei como é que sabe. Com certeza que não é conversando comigo e com os muitos milhares que, como eu, estão com a corda na garganta. A esses, sim, têm-nos cortado tudo: na despesa e na receita. Estamos tramados.

Mas o ex-ministro Mira Amaral comprou por 40 um banco em que todos nós já tínhamos empatado dois milhões e meio. Cortou no senhor Mira Amaral?

Feliz, isso sim, só um dos trabalhadores do meu estabelecimento: recebeu ontem a confirmação de que tem um trabalho à sua espera, em Luanda. Onde lhe pagarão mais do dobro do que eu algum dia poderei sonhar em receber.

E vem o senhor, a Quarteira, para dizer que "até ao final deste mês", apresentará um "programa ambicioso que estará, em grande medida, aplicado até final de Outubro"!... Vem tarde, senhor primeiro ministro. Já não tenho saldo para pagar as dívidas. E não posso «cortar» mais nada. E não posso pedir à «classe média» deste país que pague as minhas dívidas. A classe média sou eu e outros como eu, que vivemos contando tostões e azedume…

Eu não estou feliz, senhor Passos Coelho – nem sei como resolver o que terei de pagar de IRS, até final do mês.. O meu filho mais velho não está feliz – a empresa onde trabalhava faliu ou coisa parecida, e fechou a porta. A minha nora não está feliz - não lhe renovam o contrato na escola. Nem o netinho está feliz – acho que queria uma bicicleta. O meu vizinho não está feliz, nem se conforma – não pode fazer a cirurgia que já tinha data marcada. Afinal, quem está feliz? Os senhores que o senhor nomeou para a CGD? Nem senhor, com o ar crispado que usou, me pareceu muito feliz, mesmo tendo conseguido ser primeiro ministro.

Por isso, quando se dirige aos «parceiros sociais»… já lá não estou. O senhor deu-me o empurrão fatal.

Ai se eu fosse mais novo…

A festa? Ah, sim, esteve bonita, mesmo sem aquelas bandeiras todas do costume, mesmo com as palavras de circunstância (no meu tempo, chamávamos-lhes «graxa») dos lideres locais. O tempo ajudou, uma vez mais. E o ego de Passos Coelho e dos seus «próximos» ficou mais inchado.


domingo, 14 de agosto de 2011

«Uma festa de unidade e proximidade»

o calçadão vai vestir-se hoje com cor de laranja

A denominada «Festa do Pontal», que, pela mão do PSD/Algarve, marca a reentrada política do Partido Social-democrata irá realizar-se logo, pelas 20 horas, no “Calçadão” de Quarteira.

Para além das intervenções políticas do presidente do Partido, Pedro Passos Coelho e do presidente do PSD Algarve, Luís Gomes, a festa contará com intervenções de dirigentes locais e regionais do PSD.

O jantar será animado pela actuação dos grupos algarvios Projecto M90 e IRIS.

Luís Gomes foi dizendo: “Queremos que seja uma festa de unidade e proximidade”.

Em Setembro, mais 297 escolas não abrirão as portas

mas, como não foi sócrates a determiná-lo, ninguém refila
Quando, há uns bons anos, estive na Alemanha (ainda era só a «federal»), fiquei admiradíssimo com o sistema escolar: há muito tinham acabado com as escolas pequenas, acumulando os alunos em centros escolares de grande categoria, onde nada faltava para que pudesse ser oferecido um ensino e uma formação de excelência.

Passaram mais de duas décadas quando, finalmente, a «novidade» chegou a Portugal.

Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues perceberam o que era preciso fazer a lançaram-se na «aventura»…

Foi o bom e o bonito: de cada vez que os anteriores governos fecharam escolas do 1.º ciclo, professores, pais (quase sempre espicaçados pelos primeiros), sindicalistas (mais preocupados em defenderem o seu «estatuto» do que com o futuro das criancinhas) e autarcas (pressionados por todos os lados), saltaram à rua, gritaram nos jornais, invadiram o ministério, puseram correntes nas portas… enfim!

Agora, que o ministro da Educação e Ciência Nuno Crato decidiu encerar 297 escolas, quase se não ouviu um pio.

A Associação Nacional dos Municípios Portugueses já disse que "concorda" com a reorganização da rede escolar; a Confederação Nacional das Associações de Pais diz que "compreende" a necessidade de encerrar os estabelecimentos de ensino perante o decréscimo do número de alunos, a Federação Nacional de Educação, por sua vez, reconhece que a decisão "tinha de acontecer".

É claro que se percebe: a falta de criancinhas e a obrigatoriedade de encerrar escolas são culpa… de Sócrates.

sábado, 13 de agosto de 2011

Presidente da AR provoca acidente em Faro

festejos laranja começam com fruta ácida

Assunção Esteves vinha distraída? Depressa demais, lá isso, vinha; porque é velocidade excessiva a que não permite parar no espaço disponível à sua frente.

E como a presidente da Assembleia da República vinha,,, um bocadinho nas nuvens, há bocado, à saída de Faro, não reparou que dois carros à sua frente tinham parado para dar passagem a uma idosa que atravessava na passadeira.

Vai daí… pimba! bateu com estrondo no veículo que estava à sua frente, o qual, por sua vez, foi atirado para cima da velhota.

Resultado: a senhora idosa foi parar em estado grave, ao hospital. Três carros ficaram amolgados e os donos com as férias estragadas.

E Assunção Esteves? Bem, essa deve estar arrependida de ter vindo, atrás de Cavaco e de Passos Coelho, passar férias ao Algarve, como se o país estivesse a nadar em prosperidade.

Deixe lá Assunção. A festa no «pontal de Quarteira» irá ajudá-la a descalçar esta «bota»…

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O seu ordenado está congelado?

pois vai pagar mais 17% no gás e electricidade, sabe?O IVA na electricidade e no gás vai passar, já no próximo trimestre, da taxa reduzida de seis por cento para a taxa normal de 23 por cento, anunciou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, numa declaração esta manhã. A medida estava prevista no memorando da troika, mas só para 2012, mas, com um governo destes...

Parece que o Conselho de Ministros de ontem, que durou dez horas, nem chegou sequer a um consenso sobre os tectos de despesa do plano estratégico orçamental. A única coisa que o ministro falou foi sobre as progressões nas carreiras dos regimes remuneratórios dos ministérios da Administração Interna e da Defesa, que vão ser congeladas.

Mas o Governo (e Passos Coelho, durante a campanha eleitoral) sempre reclamou de Sócrates que fizesse cortes de vulto na despesa pública.

Mas, quanto a isto, o ministro disse… nada de nada!

Passos Coelho prometera transparência. O ministro faz uma declaração e recusa responder às questões essenciais dos jornalistas. É a «transparência» dele.

Passos Coelho prometera que a verba para o pagamento do défice, seria constituída por dois terços saídos da parte da despesa e dum terço dos impostos. O governo todas as semanas anuncia novos impostos; e de despesas… nada.

Passos Coelho mentiu e continua a mentir. Sócrates era, apenas, mentiroso!

Não se pode acreditar nestes indivíduos que se armam em «salvadores da pátria»!

Quer dizer… Vamos todos pagar os erros de todos os governos que vieram depois de Soares-Ernâni.

Todos? Não! Nas regalias dos «carreiristas» nos institutos e empresas públicas… aí não se toca!

Ora, pagar as dívdas com o dinheiro (e o sacrifício) dos outros, dos que não se podem defender, é mais fácil.

Assim, até eu!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo Estatuto do Pessoal Dirigente

nomeações políticas só entre os «eleitos por concurso»
O novo «estatuto do pessoal dirigente» prevê nomeações feitas em mandatos de cinco e não de três anos, disse Relvas, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, aos jornalistas.

Espera-se um “novo modelo de gestor público” e a existência de uma “comissão fiscalizadora”.

Relvas esclareceu que a proposta do novo modelo define que o concurso será aberto a cidadãos, com ou sem vínculo à Administração Pública, e que o preenchimento de cargos de direcção superior deixará de ser efectuado unicamente por critério de escolha ministerial e passará a ser precedido de concurso aberto.

Ou seja: fazem-se concursos; mas quem irá ocupar os «tachos» será quem o ministro quiser!

A pergunta é: então para que se fazem os concursos? Para que, se faça "a avaliação concreta do perfil, das competências, da formação e da experiência profissional exigíveis aos candidatos” - avaliação para que, depois, o ministro jogue para o caixote do lixo?

Relvas lá foi dizendo que o modelo só estará implementado até final de 2013.

Vamos lá ver se o governo de Coelho dura até lá…

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O melro safou-se !...

pudera! imaginem que se matassem «tudo que é melro»…

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), informou que o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, igarantiu que o governo decidiu retirar o melro da lista das aves que podem ser abatidas pelos caçadores.

A SPEA considera esta decisão "uma prova de como a união dos cidadãos tem frutos positivos" e congratula-se com a decisão; no entanto insiste em que "brevemente sejam tomadas novas medidas em relação aos erros que o último calendário venatório ainda apresenta".

Está salvo, para já, o simpático bichinho que diariamente vem dar umas bicadas no meu mini-jardim.

Outro tipo de melros vão procurando safar-se doutras formas. Ainda hoje esteve aí um a querer que eu lhe arranjasse um bilhetinho para o tal «Pontal de Quarteira». O que ele queria sei eu…

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Soul & Dino no Calçadão

pop? funky? house? – vivámúsica!
No próximo sábado, 13 de Agosto, o quarteirense Dino, com a Soul Motion, irá mostrar-se ao público algarvio, num concerto em que apresentará o seu projecto a solo.

O concerto, no final do Calçadão começará às 22:00 horas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Souk ou Farwest ?

quem está apostado em «matar» quarteira?

Vamos com um ponto prévio: tenho uma auto caravana, como outros milhares de portugueses. Agora, saio pouco com ela: os miúdos estão crescidos e preferem coisas mais «mexidas». A mais velha, pedia-me, há dias, para a deixar ir ao Festival do Sudoeste. É cedo, disse eu. Mas se calhar é só medo o que sinto…

E como a carrinha não é usada, lá vou, de vez em quando, ver se ratos ou outros bicharocos não a tomam como lar próprio. Roubar, é difícil: há anos que está sem rodas.

E a que vem isto? Ah, sim, só queria que soubessem que já fiz auto-caravanismo, saí de Portugal e dei uma voltas por aí e, sabem? – mal passava a fronteira, à entrada dos aglomerados populacionais, lá estava à minha espera o aviso: proibido fazer campismo ou caravanismo. E toda a gente respeitava. E respeita. Quanto mais não seja porque a polícia e os tribunais, lá fora, não são «de brincadeiras».

E não era o único aviso. À entrada de qualquer aldeola, lá estava também o cartaz:
«Proibida a venda ambulante».

Nunca ouvi ninguém protestar contra tais limitações. Porque são justas e porque os países «lá fora» são bem mais civilizados que nós.

E porque as leis são para se cumprir e só se discutem nas assembleias, não é em ocupações selvagens dos parques de estacionamento.

Porque cá… é o que se vê: uma cidade que se pretende «turística» e de classe, muda os mercados selvagens para um lugar fechado na periferia. Funciona às 4ªs feira; e nos outros dias todos, o centro da cidade, na principal avenida da cidade, tapando o acesso a um jardim que deveria ser um pulmão verde, eles aí estão, os ambulantes, ciganos aos gritos, tendeiros em esplanadas improvisadas, cadeiras de plástico à volta do fogareiro das sardinhas, estacas cravadas nas calçadas e nos alcatroados que nós pagamos, reservando, com trapos e cadeias, o «seu espaço» e roubando à cidade dezenas e dezenas de lugares de estacionamento.

Isso chegaria para afastar os turistas que procuram qualidade, os que ainda têm dinheiro na carteira.

Mas em Quarteira, não chega. Descontentes porque lhes «roubaram» o camping gratuito no antigo bairro dos pescadores ou no Forte Novo, centenas de caravanistas ocupam os lugares de estacionamento, nivelam as carrinhas, abrem os toldos, fazem a sua esplanada própria e eles aí estão: escorraçados de toda a Europa, encontram em Quarteira a lixeira que lhes recusam «lá fora».

Ontem à tarde, fui espreitar e, no momento preciso em que sacava do telemóvel para registar as cenas, um «campista» decidiu «aliviar águas» ali mesmo, entre duas caravanas de matrícula estrangeira.

Perante o meu olhar reprovador, vociferou não sei o quê num linguajar nazi e lá acabou o serviço.

E que fazem as autoridades, entretanto? Nada! Vêem e fingem que não vêem, passando nos seus carrinhos brancos, em galhofa pegada.

E que fazem os autarcas? Nada! José Mendes já se deve sentir acima destas ninharias, abrigando-se no ar condicionado do gabinete de adjunto do «mayor». Deixou em seu lugar um indivíduo amorfo que dizem que será o seu futuro sucessor (pobre Quarteira, se não merece mais!).

Quanto ao presidente da Câmara… esse não sabe mesmo. Não costuma passear por aqui sem ser rodeado de assessores. E como estes não lhe chamam a atenção… não sabe.

A que estão estes senhores a condenar Quarteira? A uma cidade do Farwest ou a um souk árabe? O mais certo é que façam disto um lugar a evitar por quem quer qualidade e tranquilidade.

Mas deixem estar, que está bem: com o governo a roubar-me desta maneira não tardará muito que não tenha de fechar o meu estabelecimento e talvez tenha de devolver a chave do lar, ao senhorio.

Nessa altura, espero que quem mande em Quarteira sejam os mesmos, para que eu volte a montar as rodas na auto caravana e tenha um lugar para instalar essa residência, sem ter que pagar terrado!

domingo, 7 de agosto de 2011

Contra as «discotecas de verão», marchar, marchar!

quem quer uma noite de verão num ambiente fechado?
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve apresentou, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, uma providência cautelar contra uma discoteca de Vilamoura por questionar a legalidade do seu licenciamento pela câmara.

José Manuel Trigo, o dono da Trigonometria e do T Clube, que já foram referências na noite algarvia e que e já conheceram melhores dias, é o presidente dessa associação. Ele disse à Lusa que a câmara não poderia usar o licenciamento itinerante, “normalmente utilizado para circos, carrosséis” para licenciar a discoteca Bliss no hipódromo de Vilamoura.

A Câmara de Loulé afirma que o espaço é legal e acusa a associação de realizar “acções inconsequentes para ter efeitos mediáticos”.

Já no ano passado a ADSA protagonizou uma série de acções e reclamações contra discotecas que considerou ilegais. Afirmava então que elas prejudicam os empresários da noite, que pagam impostos durante o ano inteiro.

Não teria sido mais útil aproveitar este ano para pensarem em transformar as suas discotecas e clubes segundo os ditames hodiernos?

E essa de pagarem o ano inteiro… que tal pensarem em abrir os estabelecimentos o ano inteiro, tornando a região mais aprazível ao turismo?

Imagem: Foto do jornal «Hardmusica».

sábado, 6 de agosto de 2011

Eles são de Olhão

mas daqui não levam nada!
A equipa do Quarteirense, da 3.ª divisão, em jogo de preparação para os campeonatos que terão início no próximo dia 12, forçou, hoje, no estádio de Quarteira, forçou o Olhanense, da 1ª, a suar muito para não sair derrotado.

No jogo que terminou empatado a uma bola, os quarteirenses marcaram primeiro, com golo de Rodrigo Ângelo e Dady foi o autor do golo da equipa de Olhão, na conversão de uma grande penalidade.

Imagem: Dady foi o autor do golo da equipa de Olhão.

Orquestra do Algarve vai de férias

mas antes dá concerto em quarteira
A Orquestra do Algarve apresenta-se no Calçadão de Quarteira no próximo dia 12 de Agosto, a partir das 22:00 horas, com um concerto dirigido pelo maestro John Avery (não, não é o célebre pirata inglês).

O programa é diversificado e serão executadas obras de Ermanno Wolf-Ferrari, Marshall Ross, Leroy Anderson e outros, num estilo de concerto «promenade», dedocado ao grande público.

Depois disso, a orquestra terá ainda um concerto em Silves, antes de entrar de férias.

Sair do Euro, já!

portugal deve ao exterior o equivalente a 230% do pib

"É inevitável: Portugal não vai conseguir aguentar a políticas do FMI sem grandes cortes da despesa e sem deixar o euro. Esse será o fim.

Então, se este será o fim, para quê esperar dois anos, que se avizinham de recessão, quando já sabemos que a saída do euro é fatal?

Não sugiro que o incumprimento do pagamento da dívida (default) ou a saída do euro seja uma opção fácil ou que não vai provocar dor, mas apesar de tudo e preferível fazê-lo agora do que perder dois anos.

Quando olho para os números de Portugal não percebo como é que o país irá conseguir ao mesmo tempo pagar a divida e aguentar um programa de austeridade imposto pelo FMI, que resultará em recessão profunda e ao mesmo tempo em deflação, o que irá piorar tudo, aumentando o problema da dívida pública.

Portugal tem uma dívida externa superior à grega. Se incluirmos o sector privado, o país deve ao exterior o equivalente a 230% do PIB. É brutal! E ainda temos o problema do défice orçamental, que não anda longe 10%.

Portugal tem fraquezas enormes e eu não percebo como e que vai lidar com elas mantendo-se no euro e sem poder desvalorizar a moeda
".

As palavras reflectem o nosso pensamento de sempre. Mas somos suspeitos porque nunca concordámos com esta «entrada» no Euro. Mas como éramos «bons alunos» com Cavaco Silva a primeiro ministro… «deram-nos» esse prémio.

Pois ainda que essas palavras sintetizem o que nos vai na alma, elas não são nossas; pertencem a Desmond Lachman, antigo director adjunto do FMI, numa entrevista que o semanário «Expresso» hoje dá à estampa.

Imagem: Desmond Lachman, o ex-director adjunto do FMI

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Surfóreggae de Quarteira

reggae e afro-beat no antigo bairro dos pescadores
A 5ª edição do Surfóreggae Summer Edition 2011, vai realizar-se no próximo dia 19 de Agosto, junto ao Porto de Pesca de Quarteira a partir das 21:00 horas.

O evento ganha este ano uma nova roupagem, criando-se no recinto áreas lounge e espaços de animação. Durante o dia, realizam-se aulas de surf e outras actividades desportivas.

Batida, cabeça-de-cartaz e um dos mais espantosos projectos musicais ir em Portugal, os Marrokan, Sons of Revolution e os Stepline Project são os responsáveis pelos quatro concertos com base nos ritmos reggae e afro-beat.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Torneio da Associação de Futebol do Algarve

quarteirense estreia-se com o pé direito e derrota louletano
O Quarteirense arrebatou hoje o primeiro troféu regional da época 2011/12, o Torneio da Associação de Futebol do Algarve, ao ganhar, em casa, ao Louletano por 1 a 0.

Quatro equipas estiveram empenhadas na disputa do torneio, que se disputou ontem e hoje no estádio de Quarteira.

No jogo de abertura, o Quarteirense e o Esperança de Lagos empataram a uma bola; mas como «empatar não vale», no recurso aos pontapés da marca de grande penalidade, os «da casa» acabaram por vencer por 5-4.

No outro jogo, o Louletano superiorizara-se, por 2-1, ao Messinense.

Teatro minimalista em Quarteira

amadores da casa da cultura de Loulé com espectáculo novo

Na inauguração da Feira o Livro e Artesanato de Quarteira, na sexta-feira 05 de Agosto, o Teatro Análise da Casa da Cultura de Loulé apresentará o espectáculo, “Os Livros da nossa Vida”, com duas apresentações: a primeira pelas 19:00 e a segunda pelas 21:30 horas.

“Os Livros da Nossa vida” é uma produção minimalista, produzida pela da Casa da Cultura de Loulé, que pretende recordar os livros que nos acompanham e que nos marcam ao longo das nossas vidas.

Quanto à companhia de teatro dos amadores de Quarteira, vai dando lugares a outros, perdendo oportunidades como esta para dar sinal de vida. Espera-se que, um dia destes volte à Praça do Mar com um dos estafados quadros de revista que sistematicamente repete.

Bota faz jus à fama de irrequieto, com nova proposta

para que os europeus reformados possam adquirir aqui habitação
O deputado Mendes Bota, eleito pelo PSD/Algarve, considerando que existem 350.000 fogos construídos por vender, e que Portugal tem apenas 150.000 proprietários estrangeiros de segunda habitação, contra dois milhões na Espanha, questionou o ministro da Economia, Álvaro Pereira, sobre a possível criação de um «Estatuto do Cidadão Europeu Reformado e Residente», associado a um plano de incentivos fiscais.

Segundo Bota, isso iria “atrair investimento estrangeiro, criar empregos, dinamizar a economia, aumentar as receitas do Estado, combater a crise do sector da imobiliária turística e reforçar a liquidez do sistema bancário” e lembrou que existem 20 milhões de reformados nos países do Norte da Europa, com mais de 55 anos, e com rendimentos médios de 55.000 euros anuais, com os quais teriam, além de um clima excepcional, "um nível de vida muito mais elevado em Portugal".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Umas espécie de… afundanço

jornalistas do «barlavento» batem em bloco com a porta
O semanário «barlavento» (propriedade da Mediregião, cujo capital é detido em 50 % pela Alicoop e em 40% Alisuper, sendo os 10% restantes propriedade do director) atravessa um momento difícil, com a saída em bloco, hoje, dos cinco jornalistas, incluindo a chefe de redacção.

Não se trata apenas de problemas económicos, se bem que estes comecem a ser incomportáveis para o jornal; mas a "falta de diálogo interno e de vontade de concretizar ideias para mudar a situação", trouxeram problemas insanáveis acumulados em 11 anos, e que atingiu o clímax com as recentes atitudes do director Helder Nunes.

O mal-estar interno já era conhecido do ‘Calçadão’, que soube do impacto na redacção do semanário provocado pelas reacções exteriores, inclusive do nosso post intitulado «Uma espécie de… gramofone», do passado dia 31 de Julho, em que se denunciava uma espécie de… mudança de casaca de Hélder Nunes.

Este, procurando minimizar as reacções dos jornalistas, apenas garante que “o jornal vai continuar”.

Mas, certamente, sem o corpo redactorial actual já que, segundo o «Observatório do Algarve», Elisabete Rodrigues, chefe de redacção, anuncia “um novo projecto, com edição online e impressa que deverá nascer no final deste ano”.

Quem cala consente

utentes da via do infante indignados com macário correia

A Comissão de Utentes da Via do Infante não desarma. Divulgou um comunicado a condenar “as lamentáveis declarações do Eng. Macário Correia, onde este, de forma inequívoca, aceita as portagens na Via do Infante”, e afirma a sua estranheza pelo “silêncio comprometedor da AMAL sobre a gravidade de tais declarações”, uma vez que esta “não tomou qualquer posição pública na sua última reunião do passado dia 25 de Julho”.

Afirma a referida comissão que esta entidade, ao não tomar qualquer posição perante as recentes declarações do seu presidente, “além de consenti-las, tornou-se conivente com as mesmas e, assim, desacredita-se totalmente perante os algarvios”.

Segundo o comunicado, “nada justifica a colocação de portagens no Algarve [e] os algarvios já demonstraram que rejeitam inequivocamente as portagens na Via do Infante” e, finalmente anuncia que “novas grandes lutas irão ocorrer no Algarve, nos próximos tempos, contra as portagens na Via do Infante”, entendendo que “o êxito das reivindicações depende de uma forte mobilização de todos os algarvios”.

Mas quem é que não tem reivindicações actualmente, neste país? Chegou-se a um ponto em que até a banca acha que tem de reivindica; como não acharemos nós que temos de pagar todos os desvarios de sucessivos governos desde o do próprio Cavaco Silva, que agora descobriu a maneira de botar discurso diariamente sem nada dizer, ou desdizendo hoje o que disse ontem?!...

Pontal em Quarteira

jantar, banda íris, discursos políticos e bandeiras à discrição
Quarteira voltará a ser palco da grande festa social-democrata. Por enquanto, é dada como certa a presença de Pedro Passos Coelho nos discursos que, no domingo, dia 14 de Agosto, a partir das 20:00 horas reunirá no Calçadão (até quando transmudado em Pontal?) a elite do PSD.

Outros discursos estarão a cargo de Luís Gomes e dos dirigentes locais e regionais, segundo o programa. Não se refere Mendes Bota, mas iríamos afirmar com grande grau de certeza de que não falhará!

Assegurada está também a presença da banda Íris, que animará a jantarada.

A ementa? Mas que é que interessa a ementa?!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Afinal queremos a 125 ou portagens?

presidente de junta traiu presidente da câmara
A luta contra as portagens tem-se suportado principalmente na periculosidade do trânsito da EN 125. As propostas mais inteligentes sobre a matéria têm sido as que sugerem a suspensão de cobrança das portagens na Via do Infante até que esteja concluída a requalificação da Estrada Nacional.

Há muitos meses que é conhecido o projecto de requalificação que atravessa o Algarve e que mereceu aprovação pública.

Não se percebeu, pois, a razão por que hoje umas quantas dezenas de pessoas cortaram o trânsito de acesso a Vilamoura, em protesto contra as obras de requalificação.

Diz a Lusa que eram cerca de 200 pessoas – o que é estranho, já que dificilmente, nesta zona se contará mais que meia dúzia de pessoas afectadas pelas alterações que a remodelação da 125 comportará.

Mais bizzarra ainda foram a presença e as declarações de José Mendes, presidente (no papel) da Junta de Freguesia de Quarteira. E ainda mais estrambólicas as suas declarações sobre os factos.

Disse o autarca – actual adjunto do presidente da Câmara de Loulé – que “As pessoas estão indignadas, elas já viviam mal com o trânsito e o barulho constantes e agora ainda lhes querem roubar parte dos terrenos e plantar-lhes uma estrada à porta de casa”.

E esta? Que concepção de bem comum e de progresso tem o presidente da Junta! Para ele, fazem-se umas “rotundas para que o trânsito flua e de uma circular que faça a ligação directa de Albufeira à Via Infante”.

José Mendes matou uma data de coelhos com uma só cajadada:

  1. Tornou-se simpático para a dona «Maria Amélia, 58 anos» e para o senhor «Óscar Aleixo, que tem uma mercearia e um café à beira da EN125».

  2. Mostrou-se aos restantes quarteirenses tal qual é: incapaz de reconhecer sinais de modernidade, justiça social, bem comum e progresso; e mais: que durante mais de dois anos não percebeu (apesar da discussão pública) que as obras incidiriam também em terrenos da área da freguesia.

  3. Criou mais uma confusão com as «Estradas de Portugal» que, há muito, vêm obstando ao final das obras de distribuição de água e de saneamento em Benfarras e Vale Judeu e podem ter aqui mais um pretexto para mais delongas.

  4. Traiu o presidente da Câmara - que deu a sua concordância às obras de requalificação da EN125 -«chamando-lhe», deste modo, incompetente.

  5. E, se calhar matou o futuro político doutro coelho: o do senhor José Coelho Mendes, ao trocar por um prato de lentilhas (dois minutos de entrevista à Lusa), pela segurança e o bem-estar dos algarvios, entre os quais as duas dezenas de milhar de habitantes da freguesia a que (supostamente) preside.

Tanto coelho, numa só burrice!

Feira do Livro e do Artesanato de Quarteira

82 pavilhões montados no calçadão
Como informámos anteriormente, de 5 a 14 de Agosto, desenrolar-se-á mais uma edição da Feira do Livro e do Artesanato de Quarteira.

No dia da abertura, entre as 19:00 e 21:30 horas, será apresentado o espectáculo “Os livros na nossa vida” pelo T.A.L. - Teatro Análise de Loulé - Casa da Cultura de Loulé.

Serão 30 pavilhões com a presença de editoras e livreiros e 52 pavilhões em representação de 49 artesãos e 12 produtores agro-alimentares, com alguns expositores a trabalharem ao vivo.

A Biblioteca Municipal marcará também presença com dois pavilhões que realizarão, diariamente, às 21:30 horas, as seguintes actividades:

Dia 5 – História “Barriguinha” de Steve Smallman;
Dia 6 – Pinturas com sal colorido;
Dia 7 – História “É tão injusto” de Jonathan Allen;
Dia 8 – Pinturas com areia;
Dia 9 – História “As poções secretas da professora Parassalsa” de Robin Tzannes;
Dia 10 – Construção de Moinhos de Vento;
Dia 11 – História “Meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares;
Dia 12 – Origami;
Dia 13 – História “Anjos” de Carla Antunes;
Dia 14 – Pinturas Faciais e pinturas colectivas
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Oficinas de fotografia em Loulé

a ar.co estimula iniciados e aperfeiçoa profissionais

A convite da Câmara de Loulé, a escola de fotografia da Ar.Co – Centro de Artes e Comunicação Visual, promoverá, de 5 a 16 de Setembro, duas oficinas de fotografia: a primeira, de introdução e a segunda, avançada.

As oficinas são destinadas a especialistas e profissionais da área, propondo-lhes o aprofundamento da sua experiência, ou uma familiarização para melhor conhecer as possibilidades desta disciplina.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Neves, Apolinário e o assessor

com explicações sobre o uso do twitter e muito mais

Em tempos, fomos bons utilizadores do Twitter e, através dele e dos muitos amigos que temos por aí, íamos sabendo, «na hora», as novidades.

Foi assim que pudemos anunciar em primeiríssima mão, o conteúdo e deliberações de todas as reuniões da Comissão Política Nacional do PSD, desde Santana Lopes e Filipe Meneses até à queda de Manuela Ferreira Leite.

Foi assim que, antes que qualquer órgão de informação o pudesse publicar, anunciámos a «escolha» de Gonçalo Amaral para candidato à Câmara de Olhão; foi assim que, dez minutos após a recusa liminar deste nome por parte da Manuela, o ‘Calçadão’ transmitiu a notícia e a reacção amarga de Mendes Bota.

Foi assim, ainda, que soubemos da designação de Silva Gomes para assessor do Governo Civil de Faro.

Foi assim que pudemos dar a constituição das listas, tanto do PS como do PSD, candidatas às últimas autárquicas em Loulé, Faro, Portimão, Lagos e Tavira, antes que outro «órgão noticioso» pudesse fazê-lo.

Foi assim que estas e muitas outras notícias, de interesse regional ou local, foram publicadas no ‘Calçadão’, antes que outros tivessem oportunidade de as divulgar. O Twitter era, então o nosso mais precioso auxiliar.

Depois percebemos os riscos que as chamadas «redes sociais» podem constituir para os seus utilizadores e cortámos com o Twitter. Definitivamente e com muita pena.

Hoje, as notícias chegam-nos mais devagar. Às vezes pela própria imprensa ou pelos noticiários televisivos – exceptuando as reuniões partidárias onde algum dos responsáveis deste blogue ainda tem entrada. O ‘Calçadão’ ficou a perder, em termos de «sprinter». Talvez tenha ganho em termos de tempo para reflexão, análise e consulta de imprensa.

Essas foram as razões por que só hoje nos debruçamos sobre os efeitos da eleição do secretário-geral do PS nas assembleias algarvias.

Paulo Neves e José Apolinário derrotados por assessor

Este é o título com que o jornal «barlavento» assinala o desaire da lista promovida pelos candidatos à Câmara de Faro e Entidade Regional do Turismo do Algarve, num arranjo pré-combinado.

As coisas ficaram pretas para ambos, com esta derrota. Acossado pela presença de Joaquim Vairinhos (que regressa às lides com a eterna mira do turismo algarvio, teimando em não perceber que a sua vexatória derrota nas últimas autárquicas, em Loulé, deitaram sobre a sua sepultura política a última pá de terra), a Paulo Neves (que, na última reunião da Comissão Federativa, foi «cruel» para com Miguel Freitas) restaria a disputa da Câmara de Faro, barrando o caminho a José Apolinário, seu camarada de viagem (que também não chegou a perceber que Faro sempre olhou qualquer olhanense com desconfiança).

O assessor

Pareceria que a derrota desta lista decretaria também o velório de Miguel Freitas.

Com o que não contava a dupla Apolinário/Neves era com a intromissão de outro boy, o tal «assessor» de que fala o «barlavento»: Luís Graça, saído da «cantera» de Freitas, onde outros pontificam ainda, à espera do maná (António Pina, Jamila Madeira, Sérgio Viana, Fernando Anastácio, Hugo Nunes, António Eusébio, Célia Rodrigues Célia Brito, José Graça, Nuno Aires, etc, etc).

Com efeito, este moço está condenado a ser assessor. Foi assessor de Apolinário na Câmara de Faro e, com a derrota deste, recebeu a carta de boy para assessor do presidente da Segurança Social de Faro. Um assessor tão… assessor, tão assessor, que, ao que se soa por aí, nem tem serviço distribuído e parece que a sua missão é a de limpar o pó da secretária do chefe e tirar umas fotos nas «visitas oficiais» do responsável maior da SS de Faro às IPPS algarvias.

Punhaladas fraternas em Loulé

Outro «ponto quente» desta pugna pós eleitoral do secretário-geral e pré-eleitoral do Congresso Federativo, pode estar em Loulé, com o regresso de Vairinhos, apoiante de Assis, em oposição à lista de Vítor Faria, Presidente da Concelhia (lista encabeçada pelo coordenador de Quarteira, que sempre se manifestou pró-Aleixo e anti-vairinhista).

Faria foi director de campanha de Vairinhos, nas últimas autárquicas e saiu a meio, batendo estrondosamente com a porta, quando percebeu que Vairinhos não o incluiria na lista para a vereação.

Faria saiu, enviando uma nota de imprensa em que prometia «pôr a boca no trombone» mal passassem as eleições. Não o fez – sabia perfeitamente que, tal como acontecera em 2001, relativamente a Aleixo, ele fora, uma vez mais, um dos principais fautores da derrota de Vairinhos.

Feira do Livro e do Artesanato em Quarteira

para estimular a leitura, durante as férias
Será inaugurada no próximo dia 5 e decorrerá até 14 de Agosto, no Calçadão, mais uma edição da Feira do Livro e do Artesanato em Quarteira.

No certame estarão pavilhões de prestigiados editores e livreiros, que se juntarão a outros dedicados ao artesanato nacional.

Paralelamente, a Biblioteca Municipal de Loulé anuncia que promoverá sessões de autógrafos e encontros com escritores e iniciativas dedicadas aos mais novos: leitura de contos, ateliês de expressão plástica, pinturas faciais e pinturas colectivas.

A feira funcionará de domingo a quinta-feira, das 19:00 às 24:00 horas e, na sexta-feira e sábado, das 19:00 à 1:00 horas.