Passos Coelho no mercado de Quarteira

“vamos ganhar, era o que faltava que fosse de outra maneira”

Faltam ainda quatro dias do arranque oficial da campanha eleitoral, mas os candidatos não param.

Nem hoje, quando, debaixo de um tremendo aguaceiro, Pedro Passos Coelho se não coibiu de fazer a planeada visita ao «mercado da fruta» de Quarteira, onde tentou espalhar «char-me» a coberto duma floresta de chapéus-de-chuva. A intenção era a visita ao chamado «mercado da roupa»; mas outro Pedro, o santo que manda na chuva, não foi nisso e «abriu as torneiras». Todas! Passos Coelho, teve que ficar-se pelo «da fruta».

O líder social-democrata veio apelar à «mudança»: “Espero que, no dia das eleições, com chuva ou não, as pessoas possam ir votar para mudar" - foi como respondeu a uma vendedeira que comentava o dilúvio que encharcou bancas e comitiva.

"Vamos ganhar, era o que faltava que fosse de outra maneira, mas precisamos que as pessoas possam ir votar" – terá dito Passos Coelho, segundo nos contaram, que nós não ouvimos: não tivemos coragem de sair do conforto do carro, ao contrário de alguns que por lá apareceram «por dever de ofício» ou porque… já esperaram demasiado tempo por um proveitoso «job».

Aos que lhe disseram que os políticos falam muito e actuam pouco, o líder laranja apontou o caminho: "a malta tem que ir votar!".