Só 24 «maduros« e seis jornalistas foram quantos apareceram hoje no Largo da Sé, em Faro, para participar no protesto "A Rua é Nossa", convocada através das chamadas - «redes sociais», para uma demonstração de que «a luta faz-se na rua».
A organização não queria que Faro ficasse de fora, destoando daquilo que se realiza em várias cidades do país.
E não destoou!
Esperavam-se milhares e milhares de pessoas a tomar conta «da Rua» já que na concentração de 12 de Março assim aconteceu, com dezenas de milhar em Lisboa e Porto e, só em Faro, estiveram mais de cinco mil.
Pois, se em Faro juntaram agora duas dezenas e meia de «curiosos», em Coimbra estiveram 40 a pedir "FMI fora daqui", e no Porto estiveram, segundo a imprensa nacional, apenas 15 «homens da luta».
Lisboa não arriscou: preferiu convocar as pessoas para o auditório do Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Nunca estiveram muitos e os organizadores dizem que, ao longo do dia, passaram por lá cerca de 70 pessoas.
Quanto a Espanha, onde a iniciativa começou antes de se espalhar por todo o mundo, houve cidades onde também foi feito o apelo para a concentração e... não apareceu viv'alma.
Se o objectivo era provocar uma "chamada de atenção e uma tentativa de aumentar a consciência das pessoas sobre aquilo que cada vez mais é uma realidade triste, que é a democracia ter-se institucionalizado, burocratizado e afastado das pessoas", o sinal que as pessoas deram é que, porque os políticos falharam, porque a escola falhou, porque a colectividade falhou, porque os sistemas falharam, as pessoas continuam a ignorar o que seja uma democracia participativa.
Dá-lhe Falâncio! Luta, luta, camarada, luta…
3 comentários:
Estava uma tarde porreira para a praia porque razão é que alguem trocava a praia por uma manif????
já nasci cansado não me meto em anifestações nunca mais. Uns protestam e outros lucram com isso, os bóis!
O País está farto de manifestações !
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