nomeações políticas só entre os «eleitos por concurso»
O novo «estatuto do pessoal dirigente» prevê nomeações feitas em mandatos de cinco e não de três anos, disse Relvas, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, aos jornalistas.
Espera-se um “novo modelo de gestor público” e a existência de uma “comissão fiscalizadora”.
Relvas esclareceu que a proposta do novo modelo define que o concurso será aberto a cidadãos, com ou sem vínculo à Administração Pública, e que o preenchimento de cargos de direcção superior deixará de ser efectuado unicamente por critério de escolha ministerial e passará a ser precedido de concurso aberto.
Relvas esclareceu que a proposta do novo modelo define que o concurso será aberto a cidadãos, com ou sem vínculo à Administração Pública, e que o preenchimento de cargos de direcção superior deixará de ser efectuado unicamente por critério de escolha ministerial e passará a ser precedido de concurso aberto.
Ou seja: fazem-se concursos; mas quem irá ocupar os «tachos» será quem o ministro quiser!
A pergunta é: então para que se fazem os concursos? Para que, se faça "a avaliação concreta do perfil, das competências, da formação e da experiência profissional exigíveis aos candidatos” - avaliação para que, depois, o ministro jogue para o caixote do lixo?
Relvas lá foi dizendo que o modelo só estará implementado até final de 2013.
Vamos lá ver se o governo de Coelho dura até lá…
5 comentários:
Deve ser verdade. E depois querem implementar localmente medidas do governo e quem não tiver o cartão faz-lhes um manguito para que eles caiam. É bem.
Verifico que estes concursos autenticados no final com uma escolha politica ficam aquem do esperado. Serve para Inglês ver! Fico ainda mais desiludida por saber que os Institutos Publicos inexplicavelmente não vao ser abrangidos. Nao basta pareçer, temos de ser sérios!!! Isto é virar o disco e tocar a mesma musica! Ainda por cima li noutro jornal que podem concorrer a estes estranhos concursos pessoas não vinculadas e sem conhecimento sobre os assuntos. Integrar pessoas de fora é aumentar a despesa. Esperava mais depois de tanta promessa. Mantenho tenue esperança de ver esta coisa revista de forma verdadeiramente transparente!
Estes concursos vão ser tão transparentes como aqueles em que é escolhido e posto em 1º lugar alguém que só tem uma licenciatura, deixando em 2º lugar (prejudicado portanto) quem tem mestrados, doutoramentos e pós- graduações, ou até mais experiência profissional e antiguidade na carreira. Já estou farto de ver concursos «transparentes» como estes na função pública. O mérito e a competência em Portugal não contam para nada nem nunca contaram. Os cargos são atribuídos, em regra, ao amigos, à família, aos lambe-botas e aos boys do partido. Por isto é que a democracia portuguesa é a mer.da que é. Estou à disposição da PJ e do Ministério Público para apresentar provas de concursos públicos iguais aos aqui descritos. Recebo-os com um chá e bolos
E depois os concursos vão ser abertos mediante determinadas exigências curriculares que só se adaptam ao joão trebentino, pedro resignado, antonio benquerença, joão estou feliz, cidadãos licenciados desconhecidos de toda a gente e que concorreram por sua iniciativa e por terem tido onhecimento atraés do dr
Critérios de selecção:
- Cartão de Militante da Laranjada
- Antiguidade no Laranjal
- Força da Cunha
- Disponibilidade para receber um bom ordenado
- Disponibilidade para concorrer a um lugar, que de antemão já sabe que lhe está destinado
- O TACHO é seu!.
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