Aguarda-se a presença de quarenta representantes dos estabelecimentos comerciais do concelho de Loulé, nas áreas do vestuário, calçado, acessórios de moda, roupa interior, decoração, artigos de desporto, ourivesaria, jardinagem e acessórios para animais.
O objectivo é, no dizer dos promotores, “promover o comércio tradicional e dar a possibilidade aos lojistas de escoarem os seus produtos, ao mesmo tempo que os compradores poderão adquirir esses mesmos produtos a preços mais atractivos”.
Até aqui, está tudo muito bem. Fica bem à ACRAL passar das palavras aos actos, na defesa dos seus associados, os empresários retalhistas.
Mas, para quem diz que pretende “promover o comércio tradicional” e também visa “que os compradores possam adquirir esses produtos a preços mais atractivos”, podem dizer quando tomaram alguma atitude junto das autarquias, ou das autoridades policiais (ASAE, GNR…), ou até mesmo na imprensa, para acabar com a concorrência desleal que são os vendedores clandestinos - ditos ambulantes - nas ruas de Quarteira?
Estes, sim, podem vender “a preços mais atractivos”: não pagam impostos, nem Segurança Social, nem renda das «lojas», nem luz, nem água, nem quotas à ACRAL (e às vezes nem os próprios produtos que vendem).
E, ainda por cima, com a sua presença terceiro-mundista, transmitem uma péssima imagem de Quarteira, do seu comércio, da sua população…
3 comentários:
Até uma geladaria de Loulé está em saldos no calçadão este ano...
Lol... pois afirmam ser defensores do comércio tradicional, local, mas depois nestes eventos vê-se tudo excepto os donos das lojas... enfim, com associações assim onde vamos parar...
saldos! Nao parece nada...
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