já fizeram uma visitinha

Amazing Counters
- desde o dia 14 de Junho de 2007

sábado, 30 de julho de 2011

Uma «stockout» e peras!...

vai um geladinho a passar do prazo?
Aí está uma grande habilidade da associação de comerciantes ACRL – a feira de stocks de Quarteira! «Habilidade» que, aliás, já prevíamos.

Estas feiras, na sua génese, têm uma finalidade: dar hipótese aos comerciantes de se livrarem de «monos», podendo pôr a preços de custo, ou abaixo de custo, os artigos de que não foram capazes de «despachar» em tempo oportuno, recuperando «algum», ao mesmo tempo que arranjam espaço nas prateleiras para os novos stocks.

Quem organizar um evento destes sabe disto e, muito mais o deve saber uma associação de comerciante.

Assim, a ACRAL não teve qualquer dúvida em afirmar que ia promover o «Stockout – Feira de Stocks de Quarteira», para “promover o comércio tradicional e dar a possibilidade aos lojistas de escoarem os seus produtos, ao mesmo tempo que os compradores poderão adquirir esses mesmos produtos a preços mais atractivos”.

A feira lá se fez – sabe-se lá como. E que se viu? O comércio tradicional a escoar os seus produtos?

Bom, se comércio tradicional são os marroquinos e os seus espelhos e lanternas; se comércio tradicional é o comércio de cortadores de relva; se comércio tradicional é o que compra os sapatos e «trapos» nas lojas dos chineses para os irem vender no Calçadão pelo triplo do que os comercializam os chineses… eles lá estavam a tentar escoar esses tais produtos; mas como os compradores não são completamente tolos, as cruzetas continuam e continuarão enfeitadas pelos trapinhos, bikinis e calções.

Se o comércio tradicional que precisa de escoar os seus produtos são as ourivesarias e bijouterias, eles lá estavam a vender os seus pechibeques, ao preço que lhes convém… O que é ainda mais curioso é que – a menos que estivessemos muito distraídos – lá estavam as representações da Câmara de Loulé e da Associação Centro Loulé a «dar a cara» pela triste obscenidade de feira de stocks que ajudaram a criar. Mas da ACRAL – a associação que vive à custa da quotização dos comerciantes… nem rasto! - Uma atitude de irresponsabilidade senão de cobarde hipocrisia.

A menos que os senhores da ACRAL, das vezes que por lá passámos, tenham ido refrescar na geladaria que ali se instalou – em concorrência incompreensível às pastelarias e geladarias do Calçadão.

E que raio de stocks serão aqueles de que se queria livrar a geladaria? – barquilhos e bolachas fora de prazo, ou natas no seu limite?!

1 comentário:

Rui disse...

Por falar em concorrência, então e que tal os concessionários da praias (aqueles que alugam palhotas) venderem gelados e bebidas s/álcool este ano, será que pagam um licença e têm as condições dos outros comerciantes para o fazerem...será leal esta concorrência...?