A comissão anunciou a formação de uma «associação para a mobilidade em geral e segurança» e a realização de uma marcha lenta na EN 125, num dia não definido do mês de Agosto.
Além disso, a comissão manifestou-se profundamente desagradada com as recentes posições de Macário Correia a quem «responsabiliza» pelo "agravamento da crise da região e o aumento de mortes e feridos na EN125”, e a quem acusou de se ter aproveitado das acções da «plataforma anti-portagens», servindo-se delas “para ter protagonismo”, pelo que se sentem “ofendidos e traídos”.
“Não há um interlocutor válido no Algarve para falar sobre as portagens na Via do Infante. A recente atitude de Macário Correia ditou a morte da plataforma que existia. Reafirmamos que não enjeitamos qualquer tipo de luta, desde que não se traduza em violência ou ilegalidade”, afirmou João Caeteno que, juntamente com João Vasconcelos, José Amaro, Fátima Conceição, José Domingos, António Almeida, João Martins e José Vitorino, integra a referida «associação para a mobilidade em geral e segurança».
Vitorino, sempre na brecha, à cata de dividendos; mas, definitivamente: a dita - «comissão de utentes» ainda não percebeu nada do que se está a passar em Portugal…
Imagem: Foto da reunião, retirada do sítio do «Região Sul»
11 comentários:
Lourenço, é capaz de explicar aos ignorantes o que se está a passar em Portugal?
Caro Lourenço,
O que se está a passar em Portugal é a institucionalização "doce" do fascismo financeiro austeritário com a conivência de muitos que têm dificuldade em perceber o que se está a passar e outros que fecham os olhos pois não interessa ver. A Comissão de Utentes apenas não é conivente com isso. Já agora, o que achou da dança sem vergonha de Macário Correia a propósito das portagens na Via do Infante? Era bom que não ocultasse isso nos seus posts. É que se criticou e bem, o PS de Freitas, pareceu estar de bem com o corridinho vira-vira à maneira do Macário.
Cumprimentos
João Martins
Esses gajos querem é exibirem-se. Demais sabem eles que tem de pagar mas enfim, um já conseguiu entrar nas listas de deputado. Quanto ao Zé Vitorino.-..... já toda a gente sabe o que ele vale!
Mas O Macário, e o Desidério, deu conta disso só agora??????
Caro João Martins: podemos estar a ver a coisa por prismas diferentes. Mas a resposta à sua questão deu-a você mesmo: «O que se está a passar em Portugal é a institucionalização "doce" do fascismo financeiro austeritário com a conivência de muitos que têm dificuldade em perceber o que se está a passar e outros que fecham os olhos pois não interessa ver».
Só divergimos num ponto; é no «doce»! – porque isto de doce nada tem. A institucionalização desse fascismo financeiro está a ser violento e vai sê-lo muito mais.
Tão violento que – tenho a certeza – muitos dos que queríamos ver-nos livres da incompetência socrática ainda iremos ter a sensação de «saudade do socratismo».
E, para aqueles que ainda tenham alguma dúvida, bastou ver o primeiro passo do «passismo» que foi dado logo no universo da educação em Portugal, fazendo-o recuar, por decreto e dum momento para o outro, à década de 50 do século passado (e não ficará por aí – ou tem dúvidas?)
Curioso é que, ao fim da primeira semana de governo, Sócrates já tinha ganho o seu epíteto de «mentiroso» porque dissera que não mexia nos impostos e foi a primeira coisa que fez,
Repare: Passos Coelho fez exactamente o mesmo e ainda não ouvi ninguém dizer que ele é mentiroso, apesar de, ao aumento de impostos, ter acrescido mais não sei quantas medidas e, numa só penada, ter feito vários aumentos de impostos, sempre em cima dos mesmos: da velha (e quase extinta) classe média.
Devolvo-lhe uma pergunta: que ganhámos com a troca Sócrates vs Coelho? (peço-lhe que repare que NUNCA defendi Sócrates). E acrescento: alguém tinha dúvidas antes das eleições que o passismo seria o socratismo 2? Mas a vontade soberana do povo fez-se ouvir. Aguentemos, portanto, a menos que prefiramos o «modelo grego» de confronto e contestação pela violência, aceitemos a vontade da maioria.
É isto que você diz que outros «fecham os olhos»? Pela minha parte, o que terei, com certeza de fechar dentro de dias, é o meu estabelecimento e ganha-pão, sem clientes mas muitos impostos.
Quando mudámos o Salazar-fascismo, sabíamos que tínhamos alternativas. E agora? Ainda há Zenhas, Sás-Carneiros, Soares, Ernânis Lopes, Magalhães Motas, Miller Guerras ou mesmo um Cunhalzinho que nos sirvam de referências e alimentem as nossas esperanças?
Não. Não se avista um só competente no arco de um eventual poder. Só oportunistas e xico-espertos. São eles – e serão por muito tempo – quem nos governa, quer gritemos, ou não, o nosso quixotismo.
Quando o Martins pensa – com alguma razão – que serão os grupos de pressão quem devem assumir o sentido de revolta, acha que é aceitando no seio desses grupos gente como o Zé Vitorino que vai recolher o apoio das maiorias?
Conheço a personagem bem e pessoalmente há muitos anos e digo-lhe: Vitorinos há-os por aí aos montes. É dessa massa que se fazem aqueles que prometem não mexer nos impostos, sabe?
Quanto ao «problema Macário»: só tenho sabido alguma coisa através do (mau e infantilizado) jornalismo algarvio (não integro actualmente – nem quero – qualquer posição em qualquer estrutura partidária e, por isso, estou longe das «novidades políticas»).
E, como sabe, as «notícias» sobre as posições de Macário são elas mesmas contraditórias.
Há semanas que não o encontro; penso poder estar amanhã com ele e saber de sua boca a versão dos acontecimentos. Só então poderei dizer qualquer coisa que não sejam apenas «bocas».
Obrigado pela sua atenção e pela paciência de suportar a leitura do comentário.
Abraço
L.A
Caro Lourenço,
Cumprimentos de novo. Sim, tem razão Passos Coelho é ainda, ideológicamente, pior que Sócrates. É certamente mais "radical", o que o aproxima do pior que pode sigbificar o novo fascismo financeiro. Ainda não ganhou o rótulo de mentiroso mas para lá caminha. Penso que para já, a diferença entre ele e Sócrates é a densidade da mentira.E aí Socrates é invencível.
2. Sobre o Macário a sua resposta não me convenceu. Considero o Lourenço uma pessoa muito bem informada e sabe melhor do que eu aquilo que se tem vindo a passar. A dança do vira foi mais que evidente e ela está aí em toda a comunicação social, inclusive a nacional. O Macário chegou a apelar há desobediencia civil. Sabia disso não sabia?
3. Quanto há questão importante das pessoas se mobilizarem para o protesto contra o fascismo austeritário não tenho dúvidas sobre isso. Sabe que a Islandia já voltou aos mercados? Sim, a gente pode sempre dizer que a Islândia nõa é Portugal, mas por lá o próprio povo tomou o destino nas suas mãos. às vezes até me apetece ser Islandês.
Agradeço a amabilidade da sua resposta
Abraços
João Martins
Têm bom remédio: candidatem-se. Sendo tão bons um e outro não devem ter problemas em singrar. Porque falar é fácil.
Caro Pendragon,
Pendragon não é nome de gente. Quanto tiver nome e existência a gente conversa.
Cumprimentos
João Martins
Eu Sei Que o Lourenço, não tem o tempo todo do mundo, para publicar comentários, especialmente se esses comentários não estarem de acordo com as suas ideias, ainda ontem fiz aqui um comentário, que falava do presidente da Câmara de Faro, e de Albufeira, e não foi publicado.
E hoje estou aqui a comentar, somente para FELICITAR, tirar o meu chapéu ao JOÃO MARTINS.
Concordo com o Lourenço a 100 por cento...nos proximos anos teremos de papar com esta lenga lenga de oportunismo...nao temos um politico capaz. Sejam eles ps psd bloco pcp , nada... cada um olha para o seu bolso...ou aguentamos isto ou fazemos outro 25 abril.Hugo Martins
Resposta ao José:
Se fez aqui comentários que falavam dos presidentes da câmara de Faro e de Albufeira e eu não publiquei, só a si poderá assacar responsabilidades.
Porque se eu não validar comentários (e no ‘Calçadão’ essa validação é de minha responsabilidade exclusiva) é porque, das três, uma:
1 - ou foi usada linguagem imprópria (e se em minha casa não se dizem palavrões, também eles não terão acolhimento no nosso blogue);
2 - ou inseriu «links» para outros sítios;
3 – ou comentou sobre a vida pessoal e íntima de alguém.
Só por uma dessas três razões os comentários serão eliminados.
Quanto às suas «suspeições» trato-as como merecem: ignoro-as.
Cumprimentos.
L. A.
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