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sábado, 2 de julho de 2011

Um homem da Cultura Laranja

coelho demitirá viegas ou o director de finanças de cascais?
Conheci Francisco José Viegas há uns anos e devo dizer que nunca tomámos «umas copas» juntos. Não por falta de oportunidade. Não calhou, pronto!

Também a vontade não era muita; pelos menos da minha parte, depois de saber de umas «partes gagas» do escritor e de reconhecer que, como «homem da cultura», o cronista era uma espécie de balão de hélio.

Talvez por isso, a sua nomeação para secretário de estado não me aqueceu nem arrefeceu. Nem sequer me surpreendeu. Achei mesmo que a secretaria de estado estava mesmo a precisar duma personagem como ele. Como o governo de Passos Coelho estava a precisar… Nem que fosse para uma comparação com excelente gente da Cultura como foram os ministros José Maria Carrilho, ou mesmo Gabriela Canavilhas.

Quando esta ex-ministra se recusou a recebê-lo para lhe transmitir a pasta, lá sabia porquê. Eu, não. Nem me interessa.

Mas, se não me surpreendeu a sua nomeação para o governo, devo confessar que também não me surpreendeu a peça do Diário de Notícias que dava hoje a notícia de que Francisco José Viegas foi alvo de uma penhora das Finanças de Cascais, no valor de 41 863 euros que as Finanças de Cascais consideram que ele deve e que se reporta ao seu IRS de 2007.

Bonito começo para o governo de Passos Coelho, que se diz rodeado de gente impoluta e competente.

Para um «governo de transparência», não se pode dizer que as Finanças de Cascais não deram já o seu contributo…

Por suspeitas relativas a um imposto que pagou e que respeitava a uma quantia muitíssimo menor do que a dívida de Viegas, o socialista António Vitorino, simplesmente… demitiu-se.

2 comentários:

ruddion disse...

Está visto que a derrota eleitoral de 5 de Junho último, ainda não foi bem digerida pelo ZC.
Eu também não simpatizo particularmente com o FJV, mas talvez seja por razões clubísticas...
A maneira como coloca a questão, procurando atingir o Governo, parece ser de que o JV fugiu ao fisco no valor de 41 mil euros, quando o que se passa é que o FJV tem um contencioso com o fisco desde 2007, que é muito diferente do que procura fazer parecer.
Quando há um contencioso com o fisco não seriam os tribunais que deviam decidir?
Gostava de o ler sobre os cerca de 900 mil euros que este mesmo fisco deixou de cobrar ainda há pouco tempo.
E dos discos rígidos das finanças e da economia mandados apagar na semana anterior a este governo tomar posse.
E ainda dos ajustes directos, no valor de dezenas de milhares de euros, realizados, no mês de Maio, pela REFER.

Ferrodes disse...

ruddion...estás nomeado Advogado de Defesa? destes ASNOS que chegaram ao poder com a ajuda perciosa dos media vendidos ao grande capital, 100 vezes bem piores que o Sócrates, aguardo anciosamente que se enleiem um com o outro(Peter Lapin+ o avia Submarinos) e sejam corridos também por quem os elegeu...