É hora de parar um pouco, nesta quadra que foi a Festa da Família e hoje é pouco mais que a festa do consumismo.
Por isso, paramos, por uns dias este nosso agradável exercício do contacto diário com os nossos leitores.
Deixamo-vos, pois, com alguma pena, mas quereria que o fosse também com os votos sinceros de que tudo fosse bom…
Mas nem sempre nos saem as palavras certas porque as outras, as eternamente repetidas por toda a gente, têm o sabor artificial da comida requentada.
Queria usar palavras novas, palavras capazes de vos dizer tudo o que me vai na alma, mas essa é a mensagem que deveria ser a de todos os dias: aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.
É essa mensagem que vos quero oferecer.
Mas porque o tempo de Natal é também um tempo de reflexão, vou deixar-vos com um poema dorido de Álvaro Feijó, um poeta filósofo nascido naquelas terras frias onde irei passar o meu Natal.
Nasceu.
Foi numa cama de folhelho
entre lençóis de estopa suja,
num pardieiro velho.
Trinta horas depois, a mãe pegou na enxada
e foi roçar nas bordas dos caminhos
manadas de ervas
para a ovelha triste.
E a criança ficou no pardieiro
só com o fumo negro das paredes
e o crepitar do fogo,
enroscada num cesto de vindimeiro,
que não havia berço naquela casa.
E ninguém conta a história do menino
que não teve
nem magos a adorá-lo,
nem vacas a aquecê-lo,
mas que há-de ter
muitos Reis da Judeia a persegui-lo,
que não terá coroas de espinhos
mas coroa de baionetas,
postas até ao fundo
do seu corpo.
Ninguém há-de contar a história do menino.
Ninguém lhe vai chamar o Salvador do Mundo.
ÁLVARO FEIJÓ (1916 / 1941)
m
Quarteira vai ver “O pai Tirano”… na Praça do Mar, às 18:00 horas do dia 3 de Fevereiro!
O Tivoli Marinotel, de Vilamoura, um dos mais prestigiados hotéis de cinco estrelas a nível nacional, vai ser remodelado no próximo ano. 



A revista «
É claro que a dotação para Belém passa sempre pela aprovação parlamentar, mas parece estranho que, gastando o palácio de Belém mais do que o de Buckingham e quase o dobro do da Zarzuela, nunca se fale nisso… particularmente na comunicação social, sempre ávida de um assuntozinho de cá-cá-rá-cá para “vender papel”.








És tu! És tu! Sempre vieste, enfim!


O 'Clube de Basquet de Quarteira Tubarões' é a única agremiação desportiva do Algarve que mantém em actividade uma equipa de basquete em cadeira de rodas.



Às três da tarde do próximo dia 15, começará, no Aquashow, um baile destinado aos “seniores”, promovido pela Junta de Freguesia de Quarteira.

No primeiro dia de 2009, entrarão em vigor as 



“[…] -- De que são feitas as estrelas? – perguntou o mais novito.