96 por cento não querem ali o mercado semanal
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Deveriam ter estado abertos à votação dos nossos leitores apenas durante oito semanas. Por qualquer erro que não fomos capazes de descortinar, os “Inquéritos do Calçadão” acabaram por receber opiniões durante dez semanas.
Dos
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resultados obtidos, o aspecto que mais nos impressionou foi a fraca adesão dos leitores a ambos os inquéritos.
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Com efeito, entre os mi-lhares de lei-tores que, nesse período, nos visitaram, só menos de duas centenas se deram ao trabalho de nos deixar a sua opinião – o que nos faz pensar se, efectivamente, valerá a pena insistir neste tipo de iniciativas.
Nem mesmo o problema do mercado, de que toda a gente fala e sobre o qual todos temos opinião, parece ter merecido o desejo de participação por parte dos quarteirenses.
Nem mesmo o problema do mercado, de que toda a gente fala e sobre o qual todos temos opinião, parece ter merecido o desejo de participação por parte dos quarteirenses.
Seja como for, aí ficam os resultados.
Perante o que aqui fica, parece que, por cá, não estamos lá muito entusiasmados com o mercado semanal. Valerá a pena continuar com ele?
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6 comentários:
WE STILL WATCHING YOU!!!
eraser
K
acho que foi uma boa iniciativa, o calçadão fazer esses inquéritos...
em relação ao mercado acho que tendo em conta que quem respondeu ao inquerito não foram as pessoas que têm mais necessidade de compram artigos no mercado (porque essas não têm internet, passam necessidades, são pobres, então quando dizem para acabar definitivamente com o mercado só vejo uma palavra para isso, egoismo.
já agora façam um inquerito de quem gosta do Padre Elisio, e quem gostava de correr com ele...
E quem sobrevive da venda no mercado terá interesse em acabar com o mercado?
As classes médias sempre detestaram viver lado a lado com os pobres e se estes ainda por cima forem ciganos, então só vê-los mesmo ao longe.
Sugiro que façam um inquérito sobre a construção de betão e a má imagem que isso dá à cidade.
O verdadeiro potencial do calçadao ainda esta por ser explorado.Quando nos conseguirmos libertar da capacidade de sugagem dos chulos de Loulé e dos seus "sócios" da junta de Quarteira e ainda dos que estao na sombra,aí sim,imaginem como sera realmente uma area de lazer e entretenimento.E quem quiser usar o calçadao somente para por o seu animal a fazer necessidades tem k escolher outro sitio.Uma passeio junto ao mar até Vilamoura com esplanadas,bares,lojas,cinema,jardim e até discotecas acabaria concerteza com a hegemonia de Albufeira.A respeito do mercado e sobre a intransigencia do sr padre em nao querer k o mercado se realizasse as portas de Quarteira,gostaria de saber quem é esse senhor para decidir pelos outros.Eu sou dos poucos Quarteirenses nascidos e criados em Quarteira e a mim ninguem me perguntou nada.
P/ o Controleiro :
Seja objectivo, meu amigo. Que raio pretende você? Gastar o seu tempo, ou o meu?
P/ o Anónimo de 3/Dez/2007 10:28:00:
Não estou tão certo de que seja uma boa iniciativa. Mas obrigado pelo cumprimento, na mesma…
Quanto às suas observações… com certeza que, pelo menos parcialmente, tem razão. O que não significa que a manutenção do mercado naquele local constitua qualquer factor de dignificação da cidade.
P/ o Anónimo de 3/Dez/2007 16:18:
Não entendo o sentido da sua sugestão. Nem ela se enquadra na nossa filosofia, meu caro…
P/ o João Martins:
Responder-lhe-ia, meu caro amigo, como respondi ao P/ o Anónimo de 3/Dez/2007 10:28:00. Mas gostaria de acrescentar qualquer coisa mais: não penso que nas opiniões emitidas se escondam, efectivamente propósitos xenófobos.
Com certeza que quem vive do mercado não tem interesse em acabar com ele. Mas, já agora, pergunto: e quem vive do comércio tradicional e os que dependem deles… estarão interessados na manutenção de um comércio marginal? E porquê ali, naquele local, precisamente, num espaço nobre da cidade?
Porém, a sua observação sobre os ciganos e as suas relações com a classe média podem não ser destituídas de sentido.
Quanto à sua sugestão de inquérito sobre a construção de betão e a má imagem que isso dá à cidade, estou de acordo. Quer você sugerir as alternativas de resposta aos leitores? Prometo que lançarei o inquérito, meu caro João Martins.
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