Se pertence ao número daqueles que acha que, afinal, a vida não está tão má como a pintam… «ponha-se a pau»: com o mês de Julho, essa mesma vida vai ficar mais cara.
Duplamente mais cara; e não só porque todos os preços se vão agravar por via do aumento do IVA, mas também porque as novas taxas de retenção na fonte em sede do IRS vão cortar uma fatia dos ordenados de Junho (a menos que estes sejam tão insignificantes, já nem tenham por onde cortar).
Quer dizer que, no fim deste mês, vamos, logo à partida, ter menos dinheiro para as despesas correntes, a obrigar-nos a uma ginástica ainda mais rigorosa para que a «massa» consiga chegar até ao próximo recibo.
E será assim que, com menos dinheiro, teremos de pagar o aumento dos preços de todos os produtos que consumirmos, uma vez que o IVA vai crescer (e isso corresponde ao crescimento da inflação – uma nova ameaça para os meses seguintes).
Além disso, produtos essenciais já anunciaram que vão ver os seus preços aumentados: a energia eléctrica, os transportes urbanos e, claro, vamos ter o eterno «galopar de preços dos combustíveis (e aí crescerão os preços uma vez mais com a «desculpa» do aumento dos custo dos respectivos transportes das mercadorias).
E não falamos no crescimento de juros que vão agravar as prestações: da casa, do carro, da mobília, do plasma…
Nem do mais que provável pagamento de portagens na Via do Infante.
E se tem alguma esperança de que para o ano as coisas melhorem, tire o cavalinho da chuva: os vinte países com as economias mais industrializadas do mundo (G20), reunidas no Canadá, acordaram, hoje, em reduzir para metade o seu défice até 2013 e só «entrar na normalidade» em 2016!
Vá fazendo mais uns furinhos no cinto!
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