É o momento oportuno para uma reflexão sobre o resultado das medidas desenvolvidas, à escala nacional e internacional, para combater este fenómeno dramático para a sociedade.
Cerca de 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, consomem drogas ilícitas. A dimensão dos números não nos pode deixar indiferentes.
E se, por um lado, temos de condenar a quase cumplicidade e por vezes conivência, como os países produtores tratam o assunto, temos, sobretudo de condenar a pusilanimidade e hipocrisia do grande capital e dos países que usam de uma duplicidade repu-gnante: se, «oficialmente» utilizam uma linguagem «condenatória», a verdade é que fingem não entender o (conveniente) factor de enriquecimento que lhes traz a lavagem de dinheiro e os negócios sujos relacionados.
E, se alguém, um dia, lhe apetecer dizer «basta!», ou se fizer alguma coisa que possa «estragar o negócio», já sabe: leva com a mordaça.
Tal como acaba de acontecer ao general comandante das forças militares dos Estados Unidos no Afeganistão, Stanley McChrystal, que foi demitido por causa de uma «entrevista desastrosa».
Os corruptos e os que continuam a enriquecer com os negócios escuros, esses, ficaram lá.
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