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sexta-feira, 11 de junho de 2010

36º aniversário do PSD/Algarve

bota: o hospital não está nos planos do governo
O dia de ontem foi um dia que deveria ser de unidade nacional. Só por isso não aprovámos – antes reprovámos – a vaia com que uns quantos saudaram o primeiro-ministro à sua chegada ao recinto das comemorações do dia pátrio.

Só por isso, também, não avançámos com as notas da festa de anteontem, de aniversário do Partido Social Democrata, em Tavira. Até porque a «cereja no cimo do bolo» que Mendes Bota levou para o jantar foi uma nota triste para todos os algarvios.

Disse Bota: “Tenho neste momento elementos que me apontam para que o próprio Hospital Central do Algarve, que foi tido como a prioridade número um do Algarve, já está neste momento afastado do plano de investimentos do Governo”.

Estamos habituados às boutades do ainda líder regional e, por isso, não queremos entrar em alarmismos. Se falou por falar, como muitas vezes faz, cuspindo para o ar sem se preocupar quem sairá manchado, não felicitamos Mendes Bota.

No entanto… se isso tem um fumo de verdade, então quem não podemos felicitar é o povo algarvio e todos aqueles que nos visitam.

Mas passemos adiante, enquanto aguardamos resposta a esta proposição de Bota, e digerimos o seu sarcasmo afónico: “Quando houve dinheiro e quando houve Orçamento de Estado para fazer investimentos públicos, o Algarve não esteve na rota do investimento” – um argumento «de peso» para quem tanto defende a regionalização.

O orador aguardado, o secretário-geral, Miguel Relvas, não trouxe novidades e muito menos surpresas: o seu discurso, ainda que de uma forma lapidada, não deixou, porém de ser corrosivo quanto baste: “Este Governo tem sete meses, mas dá ideia que tem sete anos. Parece esgotado e sem capacidade para resolver problemas do país". Depois, referindo-se à crise, acusou: "se a crise é mais grave em Portugal é porque o Governo não soube antecipar os problemas".

E disse mais: "o primeiro-ministro tem um discurso em Portugal, que se baseia em estatísticas e apresenta euforia, mas todos os meses, quando vai aos conselhos europeus a Bruxelas, vem de lá com os pés na terra e tem que assumir medidas pesadas".

E Relvas não deixou de vincar o apoio do partido ao executivo de Sócrates na tomada de medidas de austeridade porque o PSD "deixou de ser um partido do bota abaixo" passando a ser um partido que assume "responsabilidade na oposição".

E por falar em «bota abaixo»: muito fraquinha, aquela espécie de discurso de outro Bota: o Fábio, que lidera a «jota». Nas hostes dos jovens sociais-democratas algarvios não deve ser nada difícil encontrar substituto. Não é líder quem quer…
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1 comentário:

Anónimo disse...

Por acaso repararam na personagem louletana que estava na fila da frente a vaiar o Sócrates?
Até teve tempo de antena numa das televisões onde chamou vários nomes ao Sócrates.
Não é que essa pessoa não tenha razão porque até tem muita nas palavras que disse.
Só que deveria ser mais contido pela sua profissão estando o mesmo de serviço nesse dia.
Nada mais nada menos que o motorista do Sr Preidente da Câmara Municipal de Loulé.
Mas para pessoa que todos conhecem como montanheiro isto e outras coisas não nos admiram mesmo nada.
Quarteirense atento às comemorações.