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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Não há admissões, concursos e promoções

função pública (mais) «apertada» pela crise
Um despacho do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, suspendeu todas as contratações na função pública. Mesmo os concursos já em marcha ficam sem efeito, exceptuando aqueles em que a lista de classificação final já seja conhecida.

O despacho proíbe ainda a abertura de novos concursos até 31 de Dezembro, bem como as mudanças internas de escalão. No entanto, os concursos de admissão de pessoal devem prosseguir "desde que devidamente autorizados".

A medida é justificada pelo Governo com base na necessidade de redução da despesa em recursos humanos e deverá afectar milhares de pessoas nas áreas da Saúde, Educação e outras.

O sindicatos da função pública contestam a legalidade da medida, alegando que um despacho não pode modificar uma lei.

Por nós, ficamos à espera, só para ver até que ponto serão afectados os amigos do costume…
..

13 comentários:

Carlos Silva disse...

Pois é. Estão suspensos ou cancelados os concursos e as promoções e as subidas de escalão. Mas as NOMEAÇÕES não constam do Despacho. O que mudou? Foram apenas os caminhos direitos, ou seja admissões por concursos porque os caminhos dúbios, para os amiguinhos boys mantêm-se e continuarão a manter-se porque as “reconduções” e as “nomeações” vão manter-se e continuarão nas MESMAS mãos, ou seja as regras manter-se-ão. Tou farto destas estratégias para enganar o povo. Será que pensam que somos parvos?

A a Z – HCF disse...

O secretário de Estado da Administração Pública disse que as progressões e ingressos estão absolutamente congelados. O Ministro diz o mesmo. O Calçadão repete e já o tinha dito outro dia. Estão todos a brincar com a gente.
Olhem eu vou contar um facto verídico e vocês podem confirmar. Trata-se de um político da nossa praça um puro boy, um rapaz que nunca tinha tido qualquer emprego na vida e trepou pendurado na política. Quem ele é descubram-no vocês. Só lhes facilito a vida dizendo que o moço trabalha aqui no HCF há menos de um ano e já ganha mais que um médico especialista.

A a Z – HCF disse...

Vamos à história então.
Pendurado na juventude partidária o nosso herói lá concluiu um cursozeco de economia, sem grande brilho nem glória.
A inexperiência da juventude não lhe era favorável tanto mais que arrastava atrás de si a opinião de colegas e mestres que o consideravam um bocado calaceiro mas acabaria também por ser a sua juventude que lhe abriria as portas naturais: as da política. Sendo de bom-tom meter um jovem nas listas, um forte candidato do seu partido incluiu-o como representante da juventude partidária nas listas da vereação candidata para governar o seu concelho.
Os acasos da vida têm destas coisas: o nosso moço quase sem esperar viu-se a certa altura uma espécie de meio-vereador. E lá se foi governando, ao que me contam com pouco mais de 60 continhos por mês o que ia dando espaço para o galão e o queque e para umas camisolas la coste (legítimas! nada de coisas de ciganos!) enquanto esperava a oportunidade de lhe oferecerem lugar numa empresazita municipal.
No fim do mandato o nosso herói subiu na escala ficando directamente elegível. O pior foi que o seu partido perdeu a eleição e a oportunidade de se abotoar a um lugar com pelouro e um ordenado decente foi-se ao ar e com ele se foi a hipótese de um vencimento jeitoso que premiasse o seu empenhamento político…
Só que o rapaz nascera com uma estrelinha. Quando chegaram as eleições legislativas, lá estava ele também como uma evidência para encaixar nas listas como representante da juventude. É claro que o lugar era desses cá para baixo, daqueles que só permitem a honra de ter pertencido a uma lista.
(continua)

A a Z – HCF disse...

(continuação)

Mas a estrelinha do moço continuava a brilhar e o seu partido teve um resultado surpreendentemente alto e aos que estavam à sua frente foram oferecidos uns lugarzinhos desses que é impossível recusar (governo, bancos em Londres, coisas assim) e sem saber ler nem escrever, como se costuma dizer, o moço viu-se de repente deputado da Nação!
Ora o nosso deputado, vendo-se com um vencimento acima de 3.500 euros (fora o resto: viagens, subsídios, refeições) mandou logo às hortigas o lugar de vereador sem soldo mas pretextando o seu amor acrisolado à sua terra, sabe-se lá porquê nunca teve coragem para renunciar, segurando desse modo um lugar que nunca parece ter tido interesse em ocupar.
A estrela do senhor deputado persistia em não o abandonar. Nas eleições seguintes ele lá estava subindo uns degraus nas listas graças já à sua experiência parlamentar.
Mas nessa altura a estrela empalideceu. O partido do deputado conseguiu o seu pior resultado de sempre no reino dos Algarves e nem com um elevador pôde chegar aos degraus do Parlamento. Caiu o Carmo e a Trindade: na câmara, o outro partido estava de pedra e cal e por isso as esperanças de um vencimento certo ao fim do mês pareciam uma miragem.
Parecia! Mas a estrelinha estava lá. A estrelinha..… e o cartão de militante. Os amigos são para as ocasiões não é?
Onde se mete, onde se há-de meter??? O governo diz que temos de evitar novas admissões… estamos em crise… é uma chatice!... É claro que o Hospital de Faro é uma E.P.E. mas, mesmo assim vamos lá ver… Ah, bom, temos aqui uma vagazita. Não é assim grande coisa mas sempre serão mais de 1.700 euros ao fim do mês. Depois se vê o que se pode fazer mais. Serve? Oh se serve!...
Metido o pé, é fácil adivinhar o resto. No lugar de administrador da casa estava outro boy de pergaminhos familiares. Mas este estava com olho noutro posto. Uma coisa qualquer na Justiça sempre é mais xique.
Pronto está feito: o outro “pina-se” lá para esse lugarzinho que lhe interessa mais e o nosso herói fica com uma mensalidade mais de acordo com o seu estatuto de ex-deputado: mais de 3.800 por mês o que não é nada mau…
No fim de Março a gente arranja isso. Sai o outro e és promovido a administrador. Bem bom, não?
Com que então, não há progressões e ingressos estão absolutamente congelados?!!!...
Menos para os boys… devia ter acrescentado, porque para esses há sempre um lugar pela porta do cavalo.
É um governo e um partido sem pingo de vergonha na cara!!!...

Cumprimentos

A a Z – HCF

Anónimo disse...

Parece-me que conheço o moço, ó H.Z.

Anónimo disse...

O PSD nunca fez disso???????????

M. Abreu disse...

É o filho do Coelho?

Anónimo disse...

Já tenho lido comentários onde se nota inveja, neste dá para perceber também ódio. A estória está torcida e tem muitas falsidades. A parte que melhor conheço é a da escola, fomos colegas 2 anos e foi dos melhores alunos. P.G.

Mário Cunha - Silves, Portugal disse...

Olha como eles são!!!
É bom que contem essas verdades. Só é pena é o senhor ou senhora A a Z não dizer mesmo de quem se trata.
Os Algarvios gostariam de saber.

Fernando Almeida disse...

Gostei deste comentário que pelos vistos saiu mesmo do Hospital de Faro.....
Há lá outro lugarzinho para administrador? É que c oncluí Gestão, na UALG, com 16 valores e estou sem trabalho...
Só que não penso em vender a minha independência em troca de um cartão de militante.

Anónimo disse...

Não acredito que acabem as admissões e promoções do género das descritas no comentário do A Z, do HDF!
UMA VERGONHA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Você disse que espera até ver se serão afectados os amigos do costume Lourenço Anes???
Precisa de esperar?
É só olha há volta!

Anónimo disse...

Se houver encerramento de serviços à população isso é justificativo? É que com contratos a acabar se as pessoas forem embora fecham-se serviços.