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domingo, 24 de outubro de 2010

Congresso Regional do PS/Algarve

"respeitem o algarve, oiçam os nossos autarcas”
A Direcção Nacional do Partido Socialista fez-se representar no XVIII Congresso Federativo do PS/Algarve, pelo deputado João Soares – o qual, pelo facto de ser deputado eleito pelo Algarve, já merecia estatuto de inerente. Esta estranha atitude da cúpula nacional foi muito comentada nos «passos perdidos» da Quinta de Marim, e considerado por alguns como uma desconsideração e um sinal de pouco apreço pelo presidente da Federação.

No entanto, o congresso decorreu com o ritmo ameno a que os socialistas algarvios nos vão habituando há muito, sobretudo quando não há «luta» pela presidência da Federação.

Os delegados das «concelhias» elegeram, por 187 votos a favor, 2 nulos e 15 brancos a Comissão Política e aprovaram por unanimidade a moção estratégica “Por um Compromisso renovado” apresentada pelo presidente da Federação.

Nos restantes actos eleitorais, a Comissão de Jurisdição recebeu 190 votos, um nulo e 16 brancos, e a Comissão de Fiscalização alcançou 191 votos a favor, dois nulos e 14 brancos.

Ao Congresso foram também presentes nove moções sectoriais, sem impacto considerável no entusiasmo dos congressistas.

O momento mais aguardado foi, naturalmente, o discurso de Miguel Freitas.

Esta é uma geração com horizontes, mas vive com uma grande ansiedade para poder vencer. Nunca a ninguém se exigiu tanto quanto a competências e nunca a ninguém se deu tão poucas condições de trabalho em termos de precaridade e reconhecimento. Esta é uma geração que carece de ser ouvida” – disse o líder socialista algarvio .

Miguel Freitas não deixou passar a «questão quente» das portagens na Via do Infante para dele fazer o ponto forte do discurso de encerramento, e admitiu ter “perdido a batalha das portagens” porque foi o país inteiro a dizer "se pagamos, porque não há-de o Algarve pagar?" mas garantiu que os deputados socialistas “não deixarão de lutar até ao momento em que as portagens forem introduzidas”.

Freitas chegou mesmo a invectivar os governantes: “Respeitem o Algarve, oiçam os nossos autarcas” e «aconselhou» primeiro o Governo, pedindo “contenção nas palavras”, e depois a AMAL sugerindo que, uma vez que solicitou ao primeiro ministro uma reunião sobre o pagamento de portagens, "tome iniciativa semelhante junto do presidente do PSD”.
*

2 comentários:

Santos Silva disse...

Ai o Passos Coelho já manda nas portagens? Então para que serve o governo?
Mais valia que dissesse ao Sócrates que recebesse a AMAL !
Cumprimentos.

Santos Silva

Anónimo disse...

Só merece gargalhadas este Freitas.
Vamos a ver que ddesculpas é que ele vai zarranjar quando o governo ddesistir de fazder o hospital.

Não era estde mentiroso de m.. que dizia que nunca pagariamos portagens?

Estamos lixados com esta tropa á frente do Partido!