No entanto, o congresso decorreu com o ritmo ameno a que os socialistas algarvios nos vão habituando há muito, sobretudo quando não há «luta» pela presidência da Federação.
Os delegados das «concelhias» elegeram, por 187 votos a favor, 2 nulos e 15 brancos a Comissão Política e aprovaram por unanimidade a moção estratégica “Por um Compromisso renovado” apresentada pelo presidente da Federação.
Nos restantes actos eleitorais, a Comissão de Jurisdição recebeu 190 votos, um nulo e 16 brancos, e a Comissão de Fiscalização alcançou 191 votos a favor, dois nulos e 14 brancos.
Ao Congresso foram também presentes nove moções sectoriais, sem impacto considerável no entusiasmo dos congressistas.
O momento mais aguardado foi, naturalmente, o discurso de Miguel Freitas.
“Esta é uma geração com horizontes, mas vive com uma grande ansiedade para poder vencer. Nunca a ninguém se exigiu tanto quanto a competências e nunca a ninguém se deu tão poucas condições de trabalho em termos de precaridade e reconhecimento. Esta é uma geração que carece de ser ouvida” – disse o líder socialista algarvio .
Miguel Freitas não deixou passar a «questão quente» das portagens na Via do Infante para dele fazer o ponto forte do discurso de encerramento, e admitiu ter “perdido a batalha das portagens” porque foi o país inteiro a dizer "se pagamos, porque não há-de o Algarve pagar?" mas garantiu que os deputados socialistas “não deixarão de lutar até ao momento em que as portagens forem introduzidas”.
Freitas chegou mesmo a invectivar os governantes: “Respeitem o Algarve, oiçam os nossos autarcas” e «aconselhou» primeiro o Governo, pedindo “contenção nas palavras”, e depois a AMAL sugerindo que, uma vez que solicitou ao primeiro ministro uma reunião sobre o pagamento de portagens, "tome iniciativa semelhante junto do presidente do PSD”.
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2 comentários:
Ai o Passos Coelho já manda nas portagens? Então para que serve o governo?
Mais valia que dissesse ao Sócrates que recebesse a AMAL !
Cumprimentos.
Santos Silva
Só merece gargalhadas este Freitas.
Vamos a ver que ddesculpas é que ele vai zarranjar quando o governo ddesistir de fazder o hospital.
Não era estde mentiroso de m.. que dizia que nunca pagariamos portagens?
Estamos lixados com esta tropa á frente do Partido!
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