O jornal «i», sem citar as fontes, afirma que, nesse mesmo dia, o primeiro-ministro "irá a Belém pedir a demissão do cargo e passar para o Presidente da República a resolução do imbróglio".
Como a Constituição define que a realização de novas eleições só será possível depois da posse do novo Presidente, na melhor das hipóteses em Maio, restará, nesse caso, a Cavaco Silva a possibilidade de encontrar um novo executivo por via parlamentar.
No debate sobre o Orçamento, o Presidente afirma que não tomará partido, porque quer acreditar na aproximação de posições, da qual está convencido que será possível, nem que seja à última hora.
Todos os «notáveis» do PSD, de Manuela Ferreira Leite a Pacheco Pereira, passando por Rui Rio, Menezes, Rebelo de Sousa e o próprio presidente têm pressionado Passos Coelho para que o PSD se incline para a abstenção, a fim de que o Orçamento possa passar.
Mas aqueles que mais esperam que a formação de um governo PSD lhes possa trazer algum tipo de vantagens, como Miguel Macedo, Frasquilho, Relvas, ou Nogueira Leite não escondem a impaciência.
Ademais o «guru» de Passos Coelho, o inefável Ângelo Correia, não parecem preocupados com o abismo que nos espera se o Orçamento não passar.
Se assim for e o primeiro-ministro apresentar a demissão, Sócrates vai sugerir que não seja o PS a formar o novo governo, mas sim o PSD.
Cavaco que descalce a bota.
Nós é que pagaremos, de certeza.
::
4 comentários:
Rua com o bicho!
já vai tarde!
Mas o do PSD vai fazer melhor???
Não acreditem. É tudo farinha do mesmo saco
O poder ao povo ou guerra cívil é a solução.
Com os do Bloco no poder, pelo menos poupávamos nas campanhas eleitorais. Não havendo eleições não haveria campanhas!
Enviar um comentário