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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Duelo IKEA/Auchan: pressões e impressões

ikea: "não há volta atrás" e auchan vai avançar
Não há semana em que nos escapemos de ter a nossa caixa de e-mail invadida por mensagens pró e contra a instalação do complexo IKEA. São recados, fotocópias de notas de imprensa, citações de planos, projectos e leis...

Ora são partidos políticos os remetentes, ora são «Razões Lógicas», ora é «O Legal É Isto», ora «A.M.», ora uma «Consciência Louletana», ora «R.M.» ou o «Louletano d’Avenida», ora chegam simples mensagens anónimas, de e-mails fictícios.

Uns e outros buscando apoio para as suas ideias e posições, que às vezes só são antagónicas em pormenores «de chacha» e não raro, bizarros.

Todos têm razões a favor de si e contra «o outro», muitas vezes com factos deturpados, razões copiadas de comunicados, por vezes repetindo à exaustão meias verdades ou excêntricas interpretações de despachos e leis.

Se a ideia é «informarem-nos», os esforços são vãos porque conhecemos à exaustão a realidade, desde os primeiros esboços desenhados no campo das hipóteses, há quase 3 anos, e desde o primeiro «post», avançado, já lá vai bem mais de um ano.

O curioso, é que nada ou quase nada mudou desde esse último momento, excepto, de um lado, o incrementar dos esforços para obter apoios de instituições e, do outro, as acções e tácticas, discretas mas linearmente eficazes, junto das entidades oficiais para, paulatinamente, levarem a água ao seu moinho.

Entretanto, com tanta «informação» emitida – até porque alguma imprensa regional tem feito eco de mensagens idênticas às que recebemos -, o comum dos mortais tem razões para cada vez entender menos o que realmente se passa. Se calhar é isso mesmo que os nossos amáveis informadores pretendem.

Nas últimas semanas, então, tem sido um regabofe, a que temos tentado ser insensíveis, porque ‘O Calçadão de Quarteira’ não se destina a «propaganda».

Na semana passada, as duas «partes» sentaram-se à mesa, não se entende bem para quê, já que o que transpirou foi o que se sabia: que no princípio, Auchan e Ikea pensaram num projecto comum e que o segundo se desinteressou porque a localização proposta não lhe convinha.

E daí? Sempre se soube disso. Só não se entende por que razão isso se transformou numa guerra, em que o grupo que integra o Auchan «teima» em trazer o Ikea para onde este não quer e onde diz que não cabe… E “daqui não há volta atrás” – dizem.

Agora «giro, giro» é o leilão que se instalou: se vocês investem 200 milhões e criam 3.000 postos de trabalho, nós investimos 400 e criamos 4.000 directos e 3.000 indirectos.

Que bom. Oxalá apareça um terceiro grupo que invista a sério: 600, 800, mil milhões, de forma a acabar com o desemprego no concelho. No concelho? Melhor: no Algarve!
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6 comentários:

Unknown disse...

Exmo Calçadão de Quarteira,
Quero desde já louvar a forma séria, honesta e profissional com que lidaram com este debate e com toda a informação que foram recebendo, ora por e-mail, ora pelos debates dos "bloguistas", que embora muitas vezes se excedessem pela ignorância, mesquinhice e pelo partidarismo, foram sempre muito bem filtrados por vocês pra se manterem nos limites da boa educação.
No entanto gostaria de acrescentar alguma informação que parece faltar-vos nesse rescaldo.
O projecto foi efectivamente apresentado em conjunto há mais de 3 anos. O IKEA só se passou a interessar por outra localização quando os Senhores do Júdice entram em cena e lhes apresentam uns terrenos REN e RAN, com garantias absolutas de aprovação (tanto assim é que os valores pagos foram completamente fora dos razoável) onde estes poderiam desenvolver o seu projecto, que embora menor, lhes poderia trazer mais vantagens do que a parceria com a AUCHAN. A localização desses terrenos foi pessoalmente indicada pelo Sr. Presidente da Camara Loulé! Porquê? Tmabém não sei responder, o que sei é que estava tudo acordado, sinalizado, projecto e interessado em realizar este importantissimo investimento num curto espaço de tempo, naquela data. Entretanto tudo encalhou e passaram a haver reuniões de bastidores entre a edilidade e o grupo IKEA, sendo o grupo AUCHAN completamente ignorado nas várias tentativas de fizeram de contacto com a camara!
A pergunta impõe-se... Porquê Sr. Presidente? Porquê?
Aqui há gato!!!

Anónimo disse...

Os valores pagos foram fora do razoavel, cheira-me a Teixeirinha, o tal que é um ás nos negócios, aquele que quer arranjar postos de trabalho, pois bem aqui está a prova que os terrenos foram pagos pelo valor que mereciam ser pagos sem qualquer tipo de engenharia inteligente dos arquitectos da Garvetur. Quanto ao encalho, pois é encalhou ou ficou encalhada a Garvetur, o Sr. Teixeira e seus vassalos como o Sr. V. Farias, mas não fazes, o Sr. J.J. o Sr do Novo Rumo, o Sr. Do Hospital e por ai fora. Esqueceu-se o Sr. Teixeira que quem é o Presidente da Camara, não é o Vice da Camara, é o Presidente mesmo.

Anónimo disse...

Mais uma vês o nome do V. Farias?!
AUCHAN cheira a grande capital... Mas,com estas manias todas, vejo tudo isto como uma nuvem difusa no horizonte.

Sotero Lemos, Almada disse...

400 milhões de euros???????
A Gaerrvetur está a exagerar, não está????? E a Auchan sabe disso???
Ah ah ah ah deixa-me rir
A Auchan não tem EM TODO O MUNDO nenhum centro que valha isso. Nem lá perto!

R. M. disse...

Esperem lá: a IKEA vai criar 3000 postos de trabalho, a Auchan cria 4000 + 3000............

Isto são 10 mil postos de trabalho!

Vamos ter em Loulé falta de trabalhadores para satisfazer tamanha procura.........

A. Soares disse...

Venha o IKEA e já!
O Reinaldo Teixeira e seus sócios são mestres em esquemas.
Eu não acredito em "empresários" destes!