as forças policiais vigiam o quê?
Por volta das três horas, na madrugada de segunda-feira, um guineense de 51 anos, que cumpria funções de vigilante nas obras da futura Junta de Freguesia e Centro Autárquico de Quarteira, foi agredido por assaltantes e trancado na casa de banho, enquanto os assaltantes procediam ao roubo de diverso material de construção, no valor aproximado de 2.500 euros. A GNR foi, posteriormente, chamada ao local, onde tomou conta da ocorrência e o caso está agora entregue à Polícia Judiciária.
Uma notícia que começa a ser banal, infelizmente, em Quarteira. Desta vez, numa zona das mais nobres e concorridas da cidade, onde tais desacatos deveriam ser improváveis.
Ainda há dias, o ‘Calçadão’ alertava as autoridades para o incremento da marginalidade nesta zona da cidade. Sem resultados evidentes.
A pergunta que aqui vos deixamos (e à consideração das autoridades civis e policiais) é esta:
Há quanto tempo não é visto qualquer sinal de policiamento nas ruas Vasco da Gama, Gago Coutinho, Francisca de Aragão, Largo Poeta Pardal, ou ainda nas ruas Luís de Camões e todas as que se situam desde a Igreja Velha até à Vasco da Gama?
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7 comentários:
Realmente...
Aqui pela aldeola que é sede concelhia ainda não chegámos a esse nível mas para lá caminharemos, concerteza.
Enviaram a GNR quase para fora da cidade de Quarteira e dada a temperatura que se vai fazendo, é natural e compreensível que o bem-bom do ar-condicionado se faça sentir.
Nessas zonas e noutras quaisquer! Geralmente a GNR é vista junto à rotunda da BP, em operações Stop, ou seja caça à multa.
Nas zonas que identifica será fácil para os GNR's passarem algumas multas? Claro que não! Então não são, nem nunca serão vistos por lá agentes.
Carlos
Pois é Carlos.Infelizmente você tem razão. Mas as prioridades têm que mudar. A GNR deve, antes de mais, zelar pela segurança das pessoas. Se em vez de receberem uma comissão pelas multas, recebessam sempre que protegem um cidadão doperigo...aí as coisas mudavam de figura!!!
Parabens ao calçadão pelo tema apresentado.
Quarteira: o paraíso da Máfia! LOL LOL
O problema de insegurança que se vive e sente por todo o País vem de cima, das chefias.Os Guardas esses coitados fazem o que lhes ordenam.Os comandantes sim são os grandes responsáveis do mau policiamento,pouco ou nada planeado para uma cidade como a nossa. Quem é o grande responsável pela vergonha desta terra toda pintada sem dó nem piedade não respeitando o património publico ou privado não se ve isto em lado nenhum como em Quarteira.E o que fáz a GNR nada dizem áh se a gente os agarra o juis não lhes faz nada. O que nos leva a crer que existem forças obscuras para queimar a nossa terra.J.Mendes
Afinal sempre existem prioridades pra além do centro cultural e esta da segurança é mesmo fundamental,depois podem preocupar-se com a cultura.
P/ a Camila:
É “natural e compreensível que o bem-bom do ar-condicionado” seja mais agradável que o ventinho lá fora, não é?
P/ o Carlos:
Também não se percebe que a grande questão da segurança passe pela fiscalização da papelada automóvel… Com efeito, nas zonas onde faz falta a segurança não é provável que se possam fazer operações stop…
P/ o José Manuel Dias:
Será mesmo verdade que recebem “comissão pelas multas”…
Então, porque não se institui um prémio ou comissão por cada meliante preso, por cada grama de coca apreendida ou por cada bem recuperado?
Talvez fosse a solução…
P/ o Anónimo de 12/Dez/2007 16:05:00:
Por este andar… somos capazes de ir lá! Mas não dá vontade de rir…
P/ o J. Mendes:
Tem muita razão, meu caro: as chefias são as primeiras e principais responsáveis.
Quanto ao problema da actuação da Justiça perante os casos que são apresentados também é motivo de preocupação, mesmo quando os guardas cumprem o seu dever.
De resto, você vem dar razão ao que aqui temos denunciado: os comandantes sim são os grandes responsáveis do mau policiamento, pouco ou nada planeado para uma cidade como a nossa.
Mas também os autarcas têm a sua quota parte de responsabilidade, quando não se queixam dessa falta de ineficácia, quando não protestam e barafustam.
Só não concordo consigo num ponto: não acredito em conspirações “para queimar a nossa terra.”
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