O presidente da Câmara de Loulé procedeu ontem à entrega de três licenças a guardas-nocturnos que vão actuar nas cidades de Loulé e Quarteira.
Os guardas-nocturnos vão exercer funções na zona industrial e na zona norte de Loulé e na zona poente de Quarteira.
Em comunicado, a autarquia louletana informa que os agentes foram recrutados através de um “processo que passou por uma reunião entre responsáveis municipais, juntas de freguesia e GNR, para determinação das zonas mais problemáticas, e de um concurso público e entrevista aos concorrentes”.
O presidente da câmara pretende, segundo se afirma nesse documento, “ir de encontro à imagem de qualidade que se pretende para o município” e, para isso, “é fundamental passar uma imagem de segurança”, pelo que pretende alargar o número de guardas nocturnos.
Alternativa a outros meios?! Pensávamos nós que os guardas-nocturnos viriam a ser um complemento a outros meios (leia-se: GNR) que devem transmitir sensação de segurança! …
8 comentários:
Um guarda-nocturno para Quarteira? E para que serve UM guarda nocturno? Já agora, em que dias descansa? Nesses dias é ZERO guardas nocturnos. E quem toma conmta dele? viaja em viatura blindada e armada de metralhadora? Um chaimite deve dar jeito ao homem, sobretudo se fou um desses três malaquecos que estão aí na foto. Devia ser girio ver os velhotes a corre atrás de um meliante! LOL LOL LOL
deves ter a mania tu --' deves fazer melhor, e antes de falar informa-te quanto aos métodos de trabalho de cada um .
Guarda-Nocturno é uma profissão sabias?
Se dessem valor ao trabalho dos otros entre agentes da autoridade e tudo o mais a violência no nosso país não estaria como está.
''Malaquecos velhotes'' como os possas apelidar fazem mais num dia que tu em 365 --' francamente põe-te no teu lugar e não substimes as pessoas...
nota.: a idade deve fazer-te alguma diferença não? Hummm será despeito? será descriminação ou será apenas falta do que fazer?
grata pelos instantes dispensados a ler .
Os Guardas-Nocturnos, actividade que o mundo conheceu de outra forma e noutros tempos, entre os gregos e os hebreus, teve especial relevo na Roma Antiga (triumviri nocturni). Ainda existem em vários países do Mundo, como Espanha, Itália, Brasil. Em Portugal, inicialmente designados como vigias nocturnos, por Carta Régia de D. João I (1383/1385)são "unicamente" uma actividade subsidiária e complementar à actividade das forças e serviços de segurança do Estado. Nada mais. Só isso.
Três ou oito que eram para ser, o importante será sempre quem são individualmente e no colectivo, o que representam em termos de experiência pessoal e profissional.
Os três malaquecos da foto são guardas-nocturnos no activo e dois deles têm 17 e 22 anos de serviço, com currículo documentado que fala por si.
Mas, afinal, que é isso, face a opiniões baseadas em apreciações facilmente depreciativas?!...
O comentario anterior deixa a gente a pensar que parece que há qualquer coisa que não bate certo…
Diz o comentarista que “os três malaquecos da foto são guardas-nocturnos no activo e dois deles têm 17 e 22 anos de serviço, com currículo documentado que fala por si”.
Mas isso parece que não bate certo com o que se diz na notícia quando é afirmado que o “processo passou por uma reunião entre responsáveis municipais, juntas de freguesia e GNR, para determinação das zonas mais problemáticas, e de um concurso público e entrevista aos concorrentes”.
Afinal os homens já estavam no activo ou foram admitidos em concurso público?
Parece que está aqui alguém que não fala verdade: ou o comentarista José Albrame, ou a Câmara de Loulé…
Seja como for, acham que um guarda-nocturno para a zona nascente de Quarteira (desde onde e até onde?) vai resolver alguma coisa?
E não é para esses lados que se situa o actual posto da GNR? Ou o guarda nocturno vai guardar o posto da Guarda?!
A língua portuguesa é "demasiado" rica na sua extensão e sentido pelo que, para se interpretar o que quer que seja, tem que se procurar fazer o necessário enquadramento.
Na legislação habilitante à actividade de Guarda-Nocturno, uma das principais preferências é o facto do candidato num determinado lugar, já exercer essa actividade numa outra localidade.
Ainda nessa eventualidade, como é óbvio e não poderia deixar de ser de outra forma, entram em linha de conta nessa candidatura a sua postura pessoal e profissional e, a haver, o seu eventual currículo em serviço, que documentem se o mesmo é, ou não, uma boa opção face aos demais.
Dessa forma falar-se-á de um guarda-nocturno no activo, com ou sem currículo expressivo, mediante a documentação entregue e as diligências que se impuserem a propósito.
A figura do Guarda-Nocturno não é, nem poderia ser, uma alternativa às forças e serviços de segurança do Estado mas sim, um meio subsidiário e complementar.
A sua acção, articulada entre os seus pares e a força policial com jurisdição na área, é de prevenção e dissuasão, por um patrulhamento de visibilidade e uma incidência e intervenção mais regular e incisiva junto dos subscritores dos seus serviços, independentemente de, na sua vertente de serviço público (já que nada tem a ver com as empresas de segurança privada) apoiar e auxiliar, sempre que possível e nas suas atribuições, quem careça de auxílio ou o solicite.
O Guarda-Nocturno, não é um funcionário público, com um ordenado regular e regalias definidas.
A sua remuneração, os encargos com a sua actividade (despesas de serviço - fardamento, comunicações telefónicas, combustível e encargos com a viatura -, protecção nos riscos envolventes - saúde, vida, reforma -) são inteiramente um problema seu, suportado com as avenças subscritas pelas pessoas e entidades (estabelecidas e/ou residentes na área) que contactadas para o efeito, entendam anuir em conformidade.
O desejável seria que houvessem em número superior, até para sua maior segurança, num apoio mais imediato em situações de crise, porém isso não é fácil.
A rentabilidade do seu serviço e a sua continuidade na área, bem como a viabilidade do preenchimento das áreas vagas, depende única e exclusivamente da forma como a população estabelecida e residente na localidade, adira e entenda acarinhar, um serviço que sendo direccionado para todos em geral, depende de cada um em particular, na adesão ao serviço.
Mais uma vez a CML teve a audácia de dizer que ia "presentear" Quarteira com uma nova força de Segurança. PURA DEMAGOGIA!!!
Imaginem um guarda-nocturno para Quarteira. Será que o Presidente da Câmara e o Presidente da Junta têm noção da área e população de Quarteira???
Fico triste quando penso que estraguei o meu voto, acreditando em pessoas que de dia para dia me mostram que a sua visão política é tão pequenina.
Mas que querem mostrar???Que se preocupam com a segurança das pessoas??? E é desta forma???
Não tenho nada contra o guarda nocturno, valorizo até a sua coragem, mas acabo por ter pena dele.
Apelo aos nossos governantes que nos olhem como pessoas inteligentes. Não pensem que nos vêm enganar com um guarda nocturno para combater a insegurança em Quarteira.
Respeitem-nos ao menos e não menosprezem a nossa inteligência!
P/ o Sérgio :
Pois… é difícil perceber o porquê de “um (só) guarda-nocturno para Quarteira”. Partamos do princípio que, para se começar… algum teria de ser o primeiro,
Mas se for um só, realmente, não se vislumbra que possa dar grande eficiência…
Já a sua “proposta” de pôr chaimites a patrulhar a cidade… era capaz de não ser muito má ideia…
P/ a Rute:
Não me pareceu que as palavras irónicas de Sérgio tivessem como finalidade depreciar o trabalho dos guardas-nocturnos…
P/ o jos.albrame :
Grato pela resenha histórica sobre a profissão de guarda-nocturno. Igualmente, foi útil a indicação de que os guardas-nocturnos agora admitidos têm muita “experiência pessoal e profissional”.
P/ o Mário B. :
Concordo (todos temos de concordar) que “um guarda-nocturno para a zona nascente de Quarteira” parece insuficiente para restabelecer confiança das pessoas da zona.
Quanto às dúvidas sobre o concurso, ao que julgo, as explicações de jos.albrame devem tê-lo deixado esclarecido: o agente estaria a prestar serviço noutra localidade.
P/ o jos.albrame (ultimo comentário:
É claro que “o guarda-nocturno não é, nem poderia ser, uma alternativa às forças e serviços de segurança do Estado mas sim, um meio subsidiário e complementar”.
Quem disse esse disparate “linguístico” foi o presidente da Câmara de Loulé, em nota distribuída à imprensa!
Quero chamar a atenção dos eventuais leitores para o sentido do seu último parágrafo: a eficácia da medida “depende, única e exclusivamente, da forma como a população estabelecida e residente adira e entenda acarinhar, o serviço”.
Vamos ver se, efectivamente, os que tanto barafustam pela necessidade de mais segurança, agora correspondem ao que deles se espera…
P/ o Alcides:
Independentemente da valia do esforço dos respectivos agentes, também eu penso que “o Presidente da Câmara e o Presidente da Junta (parece não terem) noção da área e população de Quarteira”. Não sei como foi feito o concurso; mas se foi para UM guarda-nocturno… bem poderiam limpar as mãos à parede! Não precisamos de UM guarda nocturno; precisamos de DEZENAS deles, competentes e capazes, com estatuto e protecção.
Desta forma, podem os autarcas dizer que “se preocupam com a segurança das pessoas”. Mas nós somos livres de acreditar nas suas boas intenções…
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