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terça-feira, 22 de junho de 2010

Pagos para trabalhar... na Câmara de Faro

por uma questão de respeito pelos munícipes
Já cá se sabia que Macário Correia, quando passava num gabinete e via uma cadeira desocupada, pegava nela e a levava para o seu próprio gabinete, forçando, assim, o funcionário a ir buscá-la (e provavelmente, a ouvir o sermão).

Depois foi o jornal «barlavento» a dar a notícia de que o presidente da Câmara de Faro estabelecera normas que determinam a redução do horário do bar dos funcionários, proíbem a permanência de trabalhadores em estabelecimentos de comércio de bebidas, durante as horas de serviço e pretendem disciplinar as pausas dos funcionários.

Quem prevaricar, já sabe: terá falta injustificada – o que pressupõe cortes de regalias, designadamente, desconto salarial.

Diz Macário que tais medidas se impõem porque havendo “milhares de processos em atraso”, dos quais os cidadãos aguardam “ansiosa-mente por respostas”, não podem os funcionários passar “horas do tempo de serviço, pago pelos contribuintes, em amena conversa”.

Segundo dizia o «barlavento», o responsável pelas relações públicas da autarquia farense terá justificado assim a atitude: “É nossa res-ponsabilidade, enquanto autarquia, tomar as medidas necessárias para responder às necessidades da população. Isto passa também pela organização interna e por uma melhoria da eficiência e eficácia dos nossos serviços”.

Nem mais!

Hoje, são mesmo os órgãos de informação nacionais que voltam ao assunto. Como se a atitude de Macário Correia se tratasse de acto estranho, proveniente de um marciano verde, de ideias estrambólicas, e não de um acto de justiça e equidade.

Afinal, os funcionários são pagos para quê? – para gastarem horas no paleio?

E estamos convictos de que o que se passa na autarquia de Faro nem é tão grave como o que se passa em dezenas, centenas de repartições públicas, por esse Algarve fora.

Vejamos um exemplo: os funcionários podem fazer uma pausa para fumar um cigarro. Muito bem. Para isso, têm que se deslocar para o local a isso destinado. Suponhamos que um funcionário fuma dez cigarros durante o horário de serviço. Como cada cigarrada demora dez minutos, só no acto de fumar se vão cem (100) minutos por dia – Mais de hora e meia das suas 6 horas de trabalho diário. Adicione-se a isso o tempo da deslocação, mais duas pausazitas para uma bica no bar, mais o telefonema para saber se a filha já se levantou e foi para a escola… Estão a ver? Se fosse numa pequena empresa, o patrão já o teria posto… a ganhar subsídio de desemprego!

Queixamo-nos de falta de produtividade no país? Se calhar, era altura de se adoptar o exemplo de Macário.

A começar na Câmara de Loulé, que deveria pensar – para começar – em rever o critério de distribuição de viaturas de serviço. Para bom entendedor… meia palavra bastaria.
...

18 comentários:

Anónimo disse...

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) quer falar com os funcionários da Câmara de Faro sobre as medidas tomadas pelo presidente da autarquia referentes às pausas para café, anunciou o responsável sindical .
Vamos ver se quem dita a lei é o senhor Macário!!!!

Anónimo disse...

Muitos funcionários são especialistas em preguiçar. E em esconder-se em falhas na lei. Outro ataque bonito eram as férias depois de atestados médicos. Temos vários doentes profissionais na CML. E o STAL nada faz.

Anónimo disse...

A lei, não é com certeza o Sr. Macário que a dita, não tem essa necessidade, ela já existe. O que ele tem de decidir é se a impõe, procurando atingir maiores níveis de eficiência ou se continua a observar os abusos, que os há, sem interferir. No meu trabalho tenho de assinar diariamente a folha de ponto, com horas de entradas, saídas, pausas etc, que serão fiscalizadas pela ACT, os tempos de trabalho suplementar são registados e posteriormente enviados ao ACT, mais relatórios únicos e afins. No emprego anterior, tinha um código e uma máquina para registar as entradas e saídas da empresa, tinha mapas diários de visita, controlo de kms, controlo de custos do telemóvel e controlo semanal e mensal com a direcção comercial e tinha de apresentar justificação para os desvios que não sendo aceite era descontado no vencimento. Qual é afinal o problema?

Kruzes Kanhoto disse...

Populismo. Não passa disso. Se o homem quisesse mesmo tomar medidas despedia os prevaricadores que, calculo, não devem ser assim tão difíceis de identificar.

Anónimo disse...

Interferir no café é não saber que as fontes das Leis se baseiam nos usos e costumes dos povos ! Por isso é queno Algarve se aceita o monoquini ou até a nudez, e nos países àrabes o corpo todo tapado, há que respeitar o modo de ser dos povos !

Miguel

Anónimo disse...

Se as pessoas gostarem de trabalhar e produzir não são as pausas para o café ou para esticar as pernas ou os braços, que prejudicam (estar sentado horas seguidas em posições incorrectas sem descontrair o esqueleto ou os olhos, sai caro ao país tb e não e sinónimo de produção).

Há que ter bom senso e saber qd se pode fazer a pausa. Isto parece-me exagerado, mas pronto é disto que gostamos de ler

Anónimo disse...

Muito bem!
Esse entusiasmo deveria ser estendido a pausas mentais prolongadas, como as sofridas no governo PS-PSD.

Anónimo disse...

Haviam de ver como é aqui em Olhão!!!!!!
O presidente da câmara, vai todos dias às 11 horas ao café, com a secretária . E são as amigas dessa que é quem manda na Câmara de Olhão!!!!!!!

A. Espanca disse...

Este facto é assim tão extraordinário que faz notícia? Não devia ser este o padrão aplicado em todas as entidades, públicas ou privadas?

P.N. disse...

Aos Funcionários, por vezes chamados Trabalhadores, quer seja nos municípios quer seja em qualquer outra empresa, pública ou privada é pago um vencimento como contrapartida do trabalho executado. No limite, a qualquer interrupção do trabalho deveria corresponder uma diminuição da remuneração. Como não estámos na China temos que ser mais condescendentes. Mas tudo tem um limite. É verdade que o exemplo devia vir de cima, dos chefes, a começar pelos Presidentes, Administradores, etc. Pela minha experiência como chefe e administrador sei que esse exemplo não existe.Em Portugal quando se fixa um prazo (ou hora) para conclusão dum trabalho ou início duma reunião, esse prazo ou hora é sempre interpretado como...nunca antes de...

César - P. Delgada disse...

Bravo!

KOPIADOR disse...

ESTA EU ENCONTREI NUNS COMENTÁRIOS NOUTRO BLOG:

Conheço o Macário Correia da Câmara de Tavira Não sou natural de Tavira mas moro em Tavira.Por não ser de Tavira eu vi muitas mudanças, pena não ter mudado muita coisa na câmara principalmente a velharia que lá esta, na secção de obras ainda esta muito pessoal que já passou a validade e o nível de atendimento não tem nada,nem educação nem ética,

Muitas coisas Macário fez mal mas como se diz deus que e deus não agrada a todos mas nunca eu vi um presidente andar de bicicleta por a cidade a ver onde estavam os grandes trabalhadores da função publica.

Mas agora Tavira já tem novas instalações camarárias pelo menos mais 4: Café Arcada, Café Veneza, Tavira Romana, Tavirense, e o Café Quinito.

LOCAL DE ESTAFETAS Lojas dos chineses A qualquer hora do expediente se pode ver lá funcionários da Câmara.

Mas uma simples licença pode simplesmente demorar vários meses ou semanas
Bom se não for perdido uma explicação isso e para esquecer

SR JORGE BOTELHO SIGA O CAMINHO DE MACARIO Corte o salário aos seus trabalhadores e Tavira será mais bela

SR MACARIO CORREIA A VER DE SE DESPACHA E VOLTA PARA TAVIRA

A. disse...

NO ESTRANGEIRO OS PORTUGAS NAO LARGAM O TRABALHO PARA IR BEBER CAFES E CERVEJAMA
Mau habito depois de abril 74... fas-me lembrar os comunas ke as herdades eram todas nossas cáfila de maladragem se isto é trabalho antes kero pao seco diZem os baldas...

Tem o meu voto se um dia vier para lisboa...

Funcionária Maria disse...

Macário não é cobarde como os seus antecessores!
na câmara municipal de faro existia o culto da pouca vergonha: ganhar e nada fazer!com este, os prevaricadores que estacionavam os carros em qualquer lugar, têm os dias contados!Só falta é combater o excesso de ruido produzido por motos de entrega de pizzas, entre outras, e os marginais de Africa e do Brasil que não trabalham e vivem por conta do crime!

Anónimo disse...

Palmas por esta atitude
Assim é que é: pôr essa cambada de malandros a ser rentaveis.A administraçao publica é paga com 0os impostos de todos.Nao se devem alimentar malandros.

Anónimo disse...

O Sr Macário sempre foi politico, deputado, fez parte do governo, presidente de camara, sempre sem pausas, o que é que produzio até hoje? A REFORMA! ISTO SÃO OS NOSSOS POLITICOS SÓ PRDUZEM PARA ELES E MANDAM OS OUTROS PRODUZIR MAIS PARA QUE NUNCA FIQUEM SEM OS ONORARIOS E REFORMAS. ViVa aS pOlItIcAS pORUGUESAS

José Luís disse...

Sou reformado da Função Pública há poucos meses. Fiquei com uma grande penalização porque, apesar de ter mais de 36 anos de serviço, não tenho 65 anos de idade. Reformei-me, não porque estivesse cansado do trabalho. Não! reformei-me porque as injustiças dos chefes, no favorecimento e promoções de amigos, era era por demais. Eu, fui um trabalhador de carreira. Comecei de baixo. Fui estudando e progredindo por mérito, por competência dada. Agora já não é assim. O importante é ser amigo de alguem importante. Competência, trabalho...isso são para os subalternos.
O café, no meu trabalho, tambem existia, claro. Mas os grupos eram liderados por esses tais chefes e directores "improvisados". Os tais amigos de amigos, que podem beber café, fumar um cigarrinho e dar dois dedos de conversa. Sim porque nos corredores onde se fuma "compram-se" muitas promoções, acreditem. Não se toma café a toda a hora, é verdade. Mas de hora a hora gasta-se 10 minutinhos para fumar um cigarrinho, no tal corredorzinho da amizadae. Façam as contas...em sete horas de trabalho, quantas horas por dia se gastam no "nada".
Culpam o governo? Mas o governo sabe lá o que se passa!
Fez bem o Macário. Ao apicar tal medida alertou para outras situações degradantes.
Só espero que não pague quem não merece. Começou a Câmara de Faro, e as outras? Então e nas Escolas, nos Centros de Saúde, na Segurança Social, nas Finanças e outros Ministérios e Institutos públicos?

JF disse...

O incumprimento ja nao e noticia,mas sim o tentar fazer com que se cumpra.Afinal,essas pessoas sao pagas para tirar pausas para cafes e cigarros quando lhes apetece?
Na minha opiniao todos os funcionarios,publicos ou nao,deveriam ser remunerados mediante o que produzem no seu local de trabalho.A verdadeira vergonha que ja esta entranhada nos costumes viciosos dos servicos publicos,exemplos que exactamente deveriam vir de cima,mais propriamente dos eurodeputados e deputados,os verdadeiros parasitas que alimentamos,so para abrir a boca de sono,ler o jornal em plenas sessoes e ainda ganham comissoes e regalias de milhoes.No pais desenvolvido onde me encontro tambem toda a gente tira pausas,mas nos locais de trabalho,trabalha-se e gera-se riqueza,nao se passa o dia a olhar para o relogio!!Aqui ninguem e atendido com cara de poucos amigos quando precisa de ir a uma reparticao do estado..
Apesar de balancar o mau com o bom,palmas para esta atitude de tentar combater o que ja nao tem solucao sr Macario.