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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Conceitos de políticos e sucedâneos

da ponderação de gomes à jactância de freitas
Comparar os dois «discursos» dos líderes dos dois maiores partidos na região algarvia é... um exercício saudável. Basta ler as entrevistas do jornal «barlavento».

Luís Gomes, novo líder do PSD/Algarve e presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, pede a Passos Coelho um esforço para “ponderar” e “abster-se” na votação do Orçamento de Estado/ 2011.

Diz ele, sensatamente, que a eventual demissão do primeiro-ministro José Sócrates, em caso de chumbo do Orçamento do Estado para 2011 e, com a nomeação pelo Presidente da República Cavaco Silva, de um Governo de transição até à realização de Eleições Legislativas antecipadas, seria “um cenário catastrófico para o País e o colapso do poder autárquico”.

Tal como realça o jornal, “no seu estilo sereno e sem necessitar de reflectir nas palavras proferidas”, Gomes defende a tese de que o próximo Orçamento de Estado terá mesmo de ser viabilizado pelos deputados na Assembleia da República, porque “hoje, Portugal precisa de dar uma resposta clara aos mercados e por isso a aprovação do orçamento é fundamental. O PSD tem de fazer um esforço, tem de ponderar, não aprovar, mas abster-se na votação do Orçamento de Estado, permitindo passá-lo, mas não o aprovando formalmente” .

Percebeu Gomes que “viabilizar o Orçamento significará, antes, uma posição de voto em função das condições externas que existem. E estas são condições muito particulares”.

Diríamos que as palavras de Luís Gomes são posições e atitudes que reflectem o que se convencionou chamar de «um homem de Estado».

Vejamos, em contrapartida, o que diz Miguel Freitas, o recém eleito líder do PS/ Algarve:

A nossa determinação é manter a ideia de um projecto de mudan-ça. A pensar no presente, mas também a pensar no futuro. O Algarve precisa de um modelo de desenvolvimento - da economia ao emprego, da gestão do território à mobilidade e transportes públicos, da administração local à administração desconcentrada do Estado, da coordenação transfronteiriça à internacionalização, é preciso mudar”.

Não queríamos repetir-nos mas não podemos impedir que nos venha à cabeça a convicção de que «Monsieur de La Palice não diria melhor».

Veja-se um outro exemplo, que o «barlavento» nos traz da palavra e pensamento do líder socialista:

Diz ele que o futuro exige “uma nova visão e um projecto regional de mudança [que siga} pela reforma das instituições, rumo à regionalização”.

E continua: “O Algarve tem uma palavra a dizer [esta é] uma região que sente a necessidade de mudança de modelo económico” e diz ainda que “é preciso diversificar a oferta turística, criar um novo estímulo industrial e potenciar a força da economia social na região”.

Note-se a diferença de estilos. O líder PSD usa a ponderação, o discurso do interesse nacional – que é também o regional. Que é o interesse das pessoas.

O líder do PS usa o populismo; as mesmas palavras mil vezes repetidas – por ele e por todos os que fazem da banalidade o seu discurso.

E que, por isso, repetem os «chavões» que, de tão repisados, deixam de ter força e até sentido.

Pelo que aqui transparece, Freitas estava e está muito próximo do ex-líder Mendes Bota, no populismo, na ambição, na jactância, na vacuidade; mas nunca passará de um sucedâneo de político, quando comparado a Luís Gomes.
*

11 comentários:

A. M. Ruela disse...

Quando o PS vai buscar a Lisboa um João Soares pasra encabeçar a lista de deputados do Algarve, eles lá sabem porque é que o fazem.
No Algarve, os Socialistas não tem um (1 que seja) indivíduo capaz de preencher os requesitos para ser bom deputado.
Têm o Manuel da Luz em Portimão e o Presidente da Câmara de São Brás mas esses fazem mais falta cá embaixo, junto das pessoas de dos seus munícipes de não acredito que se prestem ao papel de levantar e assentar em São Bento.

Rosa Almeida S. disse...

Sabem-me dizer se há algum xuxa que nao seja um vaidozo sdem ideias na cabeça?

Pinho disse...

Não acredito nesse Luís Gomes. Só ganha a Câmara de V.Real porque o PS apresenta uma professoreca sem nível nednhum a concorrer. Essa Jovita, como professora era um zero há esquerda, como deputada não me lembro que tenha fito nada e na oposição aqui só sderve para fazer guerra.
Assim qualquer Luis Gomes lhe ganha.

Anónimo disse...

o Luiz Gomes diz que vai houvir as secções e respeitar a vontade delas para as proximas eleições....

VAMOS VER.....

MAS NÃO ACREDITO.

Anónimo disse...

O Calçadao compara duas nulidades

Anónimo disse...

Esse Miguel já alguma vez fez alguma coisa????
Um xupista de um boy como ôutro qualquer!!!!!!!!!

Rita disse...

E o PS/Algarve tem alguma alternativa? Duvido

Anónimo disse...

Senhor Lourenço Anes:
Em nome do Luís, obrigado pelas palavras simpáticas.
Cumprimentos.

Almeida Ribeiro

Anónimo disse...

Cada Partido tem os líderes que merece.

Anónimo disse...

Está na hora dos bons do PS e do PSD "correrem" com os maus do PS e do PSD que têm dominado este País, antes que ocorra o fatal naufrágio. Mas primeiro é preciso produzir um detector fiável que separe o trigo do joio!

Anónimo disse...

Um tem cara de parvo o outro de charroco !!!