Dito desta maneira, ninguém percebeu o que é; mas vamos dar uma ajudinha, usando as palavras do próprio diploma legal: “Mais se torna público que, nos termos e para os efeitos previstos no nº. 6 do artigo 10º e no artigo 19º do Decreto-Lei nº 305/2009, de 23 de Outubro, a Câmara Municipal de Loulé, em reunião ordinária de 6 de Outubro de 2010, aprovou a estrutura flexível da organização dos serviços do Município de Loulé”.
Depois, segue-se uma longuíssima transcrição desses serviços, que culmina, na página 51.725 – a última das dezoito páginas do diário oficial que transcreve o citado regulamento – página onde se insere o organograma da estrutura organizacional da autarquia.
E basta olhar para este organigrama para percebermos quem, efectivamente, gere os destinos da autarquia louletana.
Se está a pensar que esse papel cabe ao presidente da Câmara, tire daí o sentido. Seruca Emídio apenas foi eleito pelos cidadãos para desempenhar o papel de «cabeça de cartaz».
É que quem comanda toda a estrutura – todos os sete departamentos e todas as 30 divisões – é quem chefia a «Direcção Municipal de Administração Geral» - alguém que não foi eleito e que, se calhar, muito poucos conhecem.
Bizarrias de um «sistema democrático» e de um «poder local» em que o povo... não é quem mais ordena!
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4 comentários:
A idéia geral que nos fica é a forma ou um caminho como a nossa sociedade deve ser gerida num futuro próximo.
Um chefe um homem forte com um grande bastão para forçar todas as pessoas a obedecer.
Até que enfim que perceberam a coisa. Pena é que os próprios vereadores do PSD não tenham percebido e tenham sido embarretados! Se perceberam e deixaram então nem merecem o lugar onde estão.
O papesseco é que é o patrão lá da casa?
Ouvi dizer que vai ter um precesso levantado por um engenheiro ou lá que é!!!!
O jogo está à vista e o mais engraçado é que é um jogo legal............
Assoem-se a esse guardanapo.
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