numa autarquia onde há... afecto
Num país civilizado, a ideia não é nova. Em Portugal, é quase inédita:em Valpaços, depois de feito o levantamento dos idosos que vivem sozinhos e sem retaguarda familiar, a câmara criou-lhes um programa ocupacional e de apoio.
Dos seiscentos idosos recenseados, mais de cem podem já participar nas diversas actividades oferecidas, com o objectivo de preencher o tempo e o vazio, para que, convivendo, a sua mente se mantenha activa e saudável.
As actividades decorrem em diversas aldeias do concelho e, diariamente, uma equipa de seis técnicos e seis voluntá- * * foto retirada da Net ****.******* rios promove aulas de ginástica e anima-ção lúdico-recreativa, com aulas de pintura, jardinagem, croché, bordados, escultura, ao mesmo tempo que recolhe histórias de vida, lendas e receitas tradicionais.
Mas os idosos são também incentivados a participar em matinées dançantes em discotecas, recebem a visita da biblioteca móvel e participam em contactos inter-geracionais indo almoçar às escolas, assistem a espectáculos de cinema ou teatro, fazem piqueniques, passeios pedestres e excursões.
Por sua vez, a GNR também colabora: desloca-se até junto dos idosos para os esclarecer sobre os procedimentos de segurança que devem usar em situações de tentativa de burla ou burla consumada.
Por cá, uma tímida tentativa de iniciativa da Escola Superior de Educação de Faro, arriscada em Quarteira, oscila entre o “muito-pouco” e o “quase-nada”, perante a indiferença autárquica, que prefere levar os anciãos, uma vez por ano, a jantar no casino…
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