mas reconhecem-se-lhes os méritos?
As mulheres europeias continuam a ser excluídas dos mais altos cargos políticos e empresariais, apesar dos progressos registados, revela um relatório recente da Comissão Europeia.Na União Europeia (UE), 24% dos deputados são mulheres – há dez anos eram apenas 16% – sendo semelhante a proporção nos cargos ministeriais. ---------- foto de autor desconhecido, retirada da Net
No sector privado, os homens representam 90% dos membros dos conselhos de administração das empresas e dois terços dos directores de empresa.
Coincidindo com o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, o relatório anuncia a criação, ainda este ano, de uma nova rede europeia de mulheres no poder.
As mulheres estão muito sub-representadas na tomada de decisão na esfera económica. Os bancos centrais dos 27 Estados-Membros da UE são dirigidos por homens.
Na Europa, as mulheres representam mais de 44% dos trabalhadores, mas apenas 32% dos postos de chefia (directores executivos, directores e gestores das pequenas empresas).
A sub-representação das mulheres nos postos de maior responsabilidade é ainda mais evidente nas grandes empresas, uma vez que os homens constituem quase 90% dos corpos dirigentes dessas empresas.
Nos 308 municípios portugueses apenas 20 mulheres ocupam a presidência de Câmara: 9 do PSD (158 câmaras); 5 do PS (110 câmaras); 4 da CDU (32 câmaras); 1 do BE e 1 independente.
Mais de um quarto das mulheres portuguesas são inteiramente dependentes do rendimento dos seus companheiros, de acordo com um estudo da Universidade de Coimbra que avaliou a depen-dência da população feminina. A pesquisa baseou-se na análise do Inquérito ao Rendimento das Famílias do Instituto Nacional de Estatística, sendo, por isso, representativa da população portuguesa.
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