Apesar de Cavaco Silva, no discurso de 25 de Abril, ter apelado à contenção de despesas nos gastos eleitorais, as campanhas eleitorais vão custar mais 17,8 milhões de euros do que o previsto no orçamento da Assembleia da República para 2009.
Deste modo, em vez dos 70,5 milhões de euros que estavam definidos para financiar os três actos eleitorais, a subvenção que o Estado vai despender com as eleições europeias, legislativas e autárquicas é agora calculada em 88,3 milhões de euros, segundo reza o 1º orçamento suplementar que hoje foi publicado em Diário da República.
Para já, no primeiro dos actos eleitorais, o PSD é o partido que prevê gastar mais com a campanha para as «europeias» (2,2 milhões de euros) e o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) é o que vai gastar menos (apenas 720 euros).
As palavras do Presidente da República ("Que haja sobriedade nas despesas, que não se gaste o dinheiro dos contribuintes em acções de propaganda demasiado dispendiosas para o momento que atravessamos”) tiveram este resultado: nenhum!
Que garantias de honestidade e sobriedade nos dão os “políticos” que actuam desta forma, desconchavada e alvar? A contenção só se aplica aos salários dos trabalhadores?!
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