No entanto, a administração da Região Hidrográfica do Algarve anunciou o alargamento do prazo de legalização para data a definir, já o que se pretende é “fazer um levantamento rigoroso da utilização dos recursos hídricos na região para uma gestão eficaz da água”, uma vez que se desconhece a existência de muitos dos furos e outros sistemas de captação.
Os responsáveis da Região Hídrica afirmam apenas pretender saber onde, que quantidade e para que fim é captada a água para, em casos de escassez, poderem “aplicar medidas como a redução de captações ou condicionamento do uso da água".
Quem não legalizar as suas utilizações hídricas arrisca-se a uma multa de 25 mil a 37.500 euros (particulares) ou de 60 mil a 2,5 milhões de euros (pessoas colectivas).
Vamos pôr os pontos nos ii: É necessário, com efeito, racionalizar a utilização predatória dos recursos hídricos pois, num futuro próximo, adivinha-se uma crise mundial provocada pela escassez de água potável.
Mas tal como é posta a questão? - Quem tem um poço que o avô mandou fazer no século XIX, no quintalejo atrás de casa, no tempo em que ainda se cultivava as couves no quintal, ou vai registar o pocinho ou leva com uma “pastilha” de, pelo menos, 25 mil euros – já que o poço vai ser considerado da mesma forma como um furo que abasteça uma instalação industrial.
Vamos ainda ser mais claros: daqui por meia dúzia de anos será qua-se certo que vai ter um contador aplicado pela Região Hidrográfica do Algarve no bocal do poço, e ser-lhe-á aplicada uma taxa de utiliza-ção de “x” euros por cada balde de água que se atreva a tirar…
A seguir, preparem-se: devem estar já a estudar a forma de nos cobrarem uma licença de utilização do ar que respiramos. Obrigado Sócrates!
1 comentário:
Como é que vocês acham que se vai financiar estes institutos públicos que se reproduzem para que os que vão chegando ao topo e já não têm espaço, possam ter o cargo máximo de chefia?
Já ouviram falar em tirar água do Mar para beber?
Estaremos á espera de outra seca.
É dificil que a água acabe no Algarve. O que não se tirar do aquifero correrá para o mar. Os Fundos Europeus estão a acabar, como acham que se vai pagar os ordenados dos funcionários destes Institutos Públicos? Isto é a base da democracia Portuguesa, criar tachos para que os tachistas votem para manter a democracia. Não sei qual é o espanto, pelo menos daqueles que votam.
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