A “festa da cidade” até nem correu mal: choveu de manhã, como se os elementos se quisessem associar ao amargo de boca da inaugura-ção de uma piscina demasiado ridícula para o tempo que corre.
Melhorou com o opíparo almoço oferecido aos “notáveis”, num restaurante da Rua Gonçalo Velho. Precisavam, coitados!
Depois… foi esperar pelo serão.
A noite até nem esteve má… mas o estilo da cantora escolhida não concitou entusiasmos. Melodias com sabor a requentado, uma voz melosa e de timbre modesto, umas letras a condizer; e Mafalda Veiga lá foi recolhendo uns aplausos de circunstância, sem a chama, sem o entusiasmo que outros artistas já arrancaram naquela mesma Praça do Mar.
Aliás, a “enchente” também ficou muitos degraus abaixo do que se esperaria num espectáculo “à borla”.
Por fim, o “fogo”. Eram 23 e 22 quando estalou o primeiro foguete e, durante minutos o céu encheu-se de cor.
Mesmo sem verem as estrelas, foi tempo de os quarteirenses levantarem a cabeça, voltarem os olhos para cima e esperarem que ainda chegue aquele “fantasma que é rei de Portugal”. Porque amanhã é outro dia.
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