para a chegada do portugal de lés a lés
A Câmara de Loulé tinha anunciado com retumbância, pelos jornais e em outdoors caríssimos (a quem servem e quem ganha com estes cartazes?): seminários, demonstrações de funcionamento das energias renováveis e de veículos amigos do ambiente, teatro infantil, acções de limpeza de praia com voluntariado. Tudo para a Praça do Mar, onde a festa culminaria com a chegada do «II Portugal Lés-a-Lés Ecológico», uma prova em que apenas podem participar veículos amigos do ambiente, e que terá começado na Guarda para acabar em Quarteira. Tudo muito bonito, muito atractivo, muito apelativo. Como tudo o que a Câmara anuncia.
Afinal, aquelas barraquinhas todas, que deviam estar a abarrotar de gente impaciente pela chegada do «Portugal de Lés-a-Lés Ecológico», apenas mereceram uns olhares distraídos e indiferentes.
Nem a promessa de um almoço cozinhado “ao sol” conseguiu atrair as atenções de quarteirenses e forasteiros.
Tudo muito bonito, muito atractivo, muito apelativo… Apelativo só à propaganda expressa em cartazes de seis metros, a deixar o prenúncio do «bacalhau a pataco» eleitoral que aí vem.
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