Cancro da mama

rastreio é o segredo para um tratamento precoce

A diminuição da taxa de natalidade, a natalidade tardia e a difusão no ambiente de substâncias com actividade estrogénica, são apontadas como as principais causas para o aumento do número de cancros da mama, por Mariano Ayala, médico coordenador do programa de rastreio da doença no Algarve.

A afirmação foi feita ontem, no Hospital de Faro, durante a apresentação dos resultados do rastreio do cancro da mama na região do Algarve.

O programa do rastreio do cancro da mama na região algarvia começou em 2005 e, até agora, foram realizadas 26.203 mamografias sendo diagnosticados e tratados quatro cancros por cada mil testes, em mulheres com idades entre os 50 e os 67 anos.

No Algarve, a doença é diagnosticada anualmente a cerca de 175 mulheres, sendo que cerca de 70 morrem devido à doença. Este ano, até ao momento, estima-se que tenham sido diagnosticados 90 casos.

70 por cento das situações diagnosticadas na região têm apresentado boas perspectivas de cura. Por isso, o rastreio do cancro da mama é uma forma de fazer a detecção precoce da doença, permitindo assim um tratamento mais eficaz.
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