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domingo, 24 de maio de 2009

Músicos de pedra

em homenagem à banda dos «artistas de minerva”
Sete as esculturas de Teresa Paulino e Pedro Félix, são a “banda filarmónica”, que representa um grupo de músicos de uma filarmónica que foi colocado no coreto de Loulé: um maestro, um saxofone, um trompete, um clarinete, um bombardino, uma caixa e pratos, de mármore branco foram “uma boa prenda de aniversário para prestar homenagem aos elementos das bandas, do presente e do passado” disse o presidente da Câmara na inauguração, no Dia do Município.

Segundo nota da autarquia louletana, “estas esculturas integram a aposta na requalificação urbana da principal artéria da cidade que foi, recentemente, alvo de obras de recuperação nos seus canteiros, sistema de rega dos mesmos e das espécies arbóreas aí existentes, tornando o «passeio público» num local cada vez mais aprazível para os louletanos e todos os turistas que visitam a cidade”.

Não sou de forma alguma contra a disseminação de esculturas por aí, mas não sei porquê, eu cá acho que o passeio público ficaria bem “mais aprazível para os louletanos e turistas” se, em vez de pedra, os músicos fossem de carne e osso, em actuação «ao vivo», de vez em quando, nas noites de varão ou nas tardes de fim-de-semana…

3 comentários:

Sérgio disse...

Se os músicos do coreto forem como as outras esculturas que espalham por aí, estamos feitos!
O acordeonista no principio da Praça de República e os ciclistas na rotunda do Modelo parecem gafanhotos.
Em Quarteira, para homenagera pescadores fizeram bonecos que representam os peixeiros (ou arrieiros como quiserem) que na época eram os mais odiados pelos pescadores.
Esculturas com dignidade só o monumento Duarte Pacheco.
Abram os olhos.

Anónimo disse...

Mais uma grande obra Sr. Presidente.
Parabens pela mediocridade.
Vairinhos Sempre.

Alec disse...

São autores diferentes e a "representação" vai da interpretação que lhe é feita. Como "em cada cabeça, sua sentença" os «pescadores» são uma alusão à gente do mar e a quem dele vive, seja quem for. Se certas pessoas preferem criticar porque estas estátuas lhes lembram outros profissionais, nitidamente deveremos lamentar a falta de visão de quem observa. A representatividade artística está longe das fotografias que muitos têm em casa. Estas obras são concretas e são já um símbolo de Quarteira. Dizer mal é meramente a expressão de quem está mal com a vida e procura desabafar contra algo que nos representa em centenas de milhar de fotografias que os turistas já tiraram com elas. Por esta estreiteza de ideias é que Quarteira dificilmente passará da cepa torta.