O folar e a indignação dos leitores

os muito católicos… são eles!

Foi uma autêntica tempestade: chegaram-nos dezenas de comentários e de e-mails a porem em dúvida que a Câmara e os empresários patrocinassem a festarola do folar gigante num dia de dor e recolhimento para a família católica.

Uns diziam que o senhor padre Elísio não iria consentir e que, com certeza eles não fariam a coisa sem o seu consentimento, outros acusavam o ‘Calçadão’ de estar a mentir, a inventar boatos ou a brincar às mentiras do primeiro de Abril.

Na equipa do ‘Calçadão’ apenas um elemento é católico praticante; mas respeitamos os credos alheios, os seus ritos, as suas cerimónias e demais actos de fé. Por isso também estranhamos e reprovamos como um acto insensato esta manifestação bacoca, eleitoralista e pouco respeitosa para o Catolicismo.

Estamos até a lembrar-nos dos actos e reacções dos actuais promo-tores desta inenarrável iniciativa quando, há cerca de oito anos, Vítor Aleixo teve a ousadia de revelar uma quadra inédita do seu avô sobre as “beatas falsas” de Loulé. Caiu o Carmo e a Trindade.
E agora? Não faz mal vilipendiar uma data sagrada para a Igreja?

Para acabar com as dúvidas, aqui lhes oferecemos o cartaz da festa do Folar. Está aí tudo explicadinho: bolo com 120 metros, uma iniciativa da Associação de Empresários de Quarteira e Vilamoura, com o apoio da Câmara de Loulé, Junta de Freguesia de Quarteira, DuoDoce e ALGARacine.

Pode ter parecido inacreditável a muita gente. Mas aí têm os factos.
Juramos que Galiós não teve aqui qualquer intervenção...