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domingo, 4 de outubro de 2009

Num país de doidos

como o presidente perdeu o crédito pessoal - I
Imagem do cartoonista Rodrigo in Humoral da História, do «Expresso»
“(…) Alguém, há 20 anos, ousaria pensar que uma fonte do primeiro-ministro ou do Presidente estava a mentir deliberadamente? Nunca! Mas há que dizer que essas fontes não tinham, então, a tendência manipuladora de hoje e menos ainda a sofisticação.

O que também mudou foi o modo como se publicam rumores não confirmados, opiniões sem fontes atribuídas, teorias sem rosto. Jornais, rádios e TV fazem compromissos inaceitáveis: Sobre o que publicam, o modo como publicam e - até, pasme- --- -se! - sobre a origem dos documentos que publicam, fingindo virem de onde não vêm. As agências ou os peritos em comunicação, de que nenhum partido ou empresa prescinde, vieram prejudicar ainda mais este estado de coisas. (...)

Nos últimos tempos, os postos mais altos da política portuguesa têm vindo a tornar-se cada vez mais especialistas nestes truques. (…)”.
Por Henrique Monteiro, in «Expresso» de 29/Set

Quando, ao mais alto nível, as coisas da política portuguesa correm desta forma, como não esperar os actos mais imbecis dos politicozinhos locais, de meia-tigela?


10 comentários:

Anónimo disse...

Exatamente, politicozinhos de meia tegela que a tudo jogam mão para angariação de votos.
Todo o louletano que se preze ´gosta de ciclismo", qual não foi o meu espanto quando esta manhã assisti ao início da corrida do sr dr.Imídio Seruca, que este blog aqui enuciou,e vi o Centro de Ciclimo, com a sua frota de carros do clube e respectivos corredores equipados com os equipamentos do clube, a participarem na corrida do candidato do PSD, isto é de pasmar e de perguntar, pois terão que responder por isto.
Então o Centro de Ciclimo de Loulé é do PSD? e do sr, dr?
Então o presidente do clube não teve "coisos" para dizer não?
Então onde está essa tão apregoada INTEGREDIDADE do actual presidente da CML? do bom homem.
Então onde está a insenção?
O Centro de Ciclimo agora tem dono?
Esquecem que o clube é dos sócios e que os seus socios teem várias tendências politicas, e que decerto não gostaram do que viram.
Será que desde a hora que o Centro de Ciclismo de Loulé se integrou no Louletano,o seu presiente Toni do Adro, também passou a ser dono do ciclimo em Loulé?
Será que tudo isto não será a preparar a cova ao Centro de Ciclismo de Loulé?
Sr. presidente Batista, deve explicações aos sócios, e que sejam públicas,porque para além dos sócios há outras entidades envolvidas e que contribuem para que o ciclismo em loulé seja hoje uma realidade.
Louletano amante do ciclismo.

Saul disse...

Não são só os politicos que perdem credibilidade. Os jornais também não têm a credibilidade de há 20 anos! Os médicos também não! Os juizes nem pensar! Os setôres, nem se fala!
Acho que os jornalistas deviam começar por se preocupar consigo em vez de estarem sempra a enegrecer os politicos, como se fossem os únicos crápulas da sociedade. Há-os em todo o lado, como sabe!

P. P. Ramos disse...

As " combinatas " só o são com a anuência e intervenção jornalistica que lhes dá relevo e talvez não raras vezes os mentores das ditas .
Ética e confiança precisa-se mas não apenas nas classes políticas ....
Quem abriu a porta a este estado de coisas que a FECHE e não tente encontrar bodes espiatórios !

Kopiador disse...

Trinte e seis anos depois de 74 onde a maioria acreditou, que íamos construir um Mundo melhor, seria impensavel chegarmos a este ponto. Não fui eu que disse que o poder corrompe, mas a ser verdade alguma razão haverá para se manterem a maior parte dos nossos politicos desde essa data. Sem o fulgor de outros tempos parecem-me hoje mais xexés do que na época em que muitos defendiam ideias que hoje são impensaveis.Que o Rei vai nu já era dito baixinho, principalmente depois que o PSD resolveu arranjar para Lider uma Senhora que não tem parra, não tem uva, nem fisica, nem intelectual. Que a manta se rompeu e que vai ser difícil cosê-la também não restam duvidas. Duvidas parecem ter a maior parte dos portugueses esclarecidos que será eleito no proximo mandato. Há até quem afirme em conversas de rua e café que já enganou os portugueses por três vezes. O mais grave ainda quando um PS acaba de ganhar as Legislativas com maioria relativa. Os portuguêses mereciam mais respeito por parte daqueles a quem têm dado a sua confiança.

Anónimo disse...

Quando os politicos não têm juizo o povo é que paga.

Anónimo disse...

O que tem o ciclismo de Loulé a ver com este post??????

expresso das 24 disse...

Eça de Queiroz, 1867 in “O distrito de Évora":

“... ORDlNARlAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"

Pois é... E nada mudou...

Anónimo disse...

País que cria políticos e jornalistas que têm o poder, uns das combinatas, outros de se servirem delas e utilizá-las em proveito próprio (interprete-se dos seus mídia).

São os jornalistas e a mídia que criam os casos, apesar de criados por outros. São os jornalistas que alinham nos mais sórdidos esquemas e proferem as mais enganadoras opiniões.

Eu disse...

Coitado do leitor!
Sem possibilidade de investigar, confirmar ou negar, sem conhecer de perto as personagens, as jogadas, os "intentos"...

Se não confiar no "jornal e no jornalista", que lhe resta? Ficar intoxicado!
Intoxicado!

José C. Nogueira disse...

A novidade, neste caso das escutas, está na quebra de deontologia de dois jornais ditos "de referência".
No caso do Público, menos grave, vá lá, houve uma notícia mal pesquisada e/ou um favor que não devia ter sido feito.
No caso do DN, houve uma quebra do segredo profissional, completamente inadmissível. Não adianta o Marcelino vir agora fazer "doutrina" como lhe serve; o sigilo das fontes é uma responsabilidade COLECTIVA de todos os jornalistas. Publicar correspondência privada de outrem (pessoa ou redacção) é violação de privacidade.
Finalmente, nem se percebe porque é que o DN não contornou a questão, dizendo que tinha uma fonte que garantia que a queixa de Belém vinha de Lima, a pedido do PR, etc. sem especificar a fonte