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sábado, 10 de outubro de 2009

Autárquicas: Vamos a votos!

mas podemos mesmo votar em consciência?
À semelhança dos restantes portugueses, os Quarteirenses são chamados a escolher amanhã os seus representantes autárquicos.

Muitos eleitores exercerão, com certeza, o seu direito de voto em função da sua simpatia partidária. Outros fá-lo-ão por empatias pessoais.

São escolhas tão legítimas como quaisquer outras, desde que, quem o faz, compreenda o sentido e as consequências do seu voto.

Pela nossa parte, entendemos que seriam preferíveis outros critérios de escolha, mas reconhecemos que, para o comum dos cidadãos, as alternativas podem não ser assim tão acessíveis.

Deixem-me que pergunte: quantos cidadãos terão, ao longo de um mandato, conhecido e analisado as decisões que os autarcas tomaram em seu nome?

Quantos terão lido as actas das reuniões, pelo menos das autarquias em que o mínimo de transparência impõe aos autarcas a sua publicação? Não temos dúvidas de que terão sido muito poucos.

E, no entanto, essas actas forneceriam um manancial de informações que muito nos poderiam ajudar nas decisões a tomar.

Nem a Câmara de Loulé nem a Junta de Quarteira, ao longo de tantos anos de Democracia se deram ainda ao trabalho de construir, na Internet, uma página das respectivas actas. A única “informação escrita” é um resumo das actas da Câmara, designada por «folha verde», de onde o ‘Calçadão’ habitualmente retira a «informação ao munícipe» dos assuntos respeitantes à nossa freguesia.

Actas das reuniões que se encontrem publicadas, permitindo a qualquer munícipe lê-las e analisá-las convenientemente… nem uma! Deixando-nos de fora das razões das deliberações, da justeza ou não dos negócios da coisa autárquica.

Não se pense, porém, que estamos a acusar os actuais Executivos autárquicos e as Mesas das Assembleias.

Não! Infelizmente, esta tem sido a prática usada por todos os autarcas, de todas as cores políticas que têm gerido o Concelho e a Freguesia.

Afinal, seria tão fácil pôr em prática este princípio de transparência e, no entanto, nem os Executivos nem as Oposições jamais se preocuparam com ele.

É caso para perguntar: De que têm medo os executivos? De que os cidadãos votem em consciência?

4 comentários:

Anónimo disse...

Raramente os Presidentes da Assembleia de Freguesia trabalham em conjunto com os Presidentes da Junta. Assistimos constantemente á preponderância do poder executivo sobre o deliberativo e em cerimónias públicas os elementos da Assembleia de Freguesia são sistematicamente ignorados, penso que não tem havido motivação para publicar actas quanto mais na internet o executivo só dificulta e compriende-se porquê. Afinal eles são os donos da loja gerem os dinheiros são os responsáveis pelos recursos humanos são os protagnistas da actividade autarquica. Quem dá ou deu importância a um Presidente da Assembleia de Freguesia? Nimguém!!! Muito mal vai esta ainda Democracia.

Doi

Anónimo disse...

Você ou não é honesto ou ignora que o executivo publica todas as Actas no site da CML.Prefiro a segunda hipótese: ignorante!

Quarteirense atento

Anónimo disse...

Membro disse...
Apresentando o caso em Assembleia de Freguesia poderá ser possível a publicação de qualquer acta desde que todos aprovem, uma vez que tal não está no Regimento.
Serei o nº1 a aprovar porque quanto mais transparência maior será credebilidade terá também a política.

Lourenço Anes disse...

Por razões óbvias, e amanhã não publicaremos quaisquer comentários.