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domingo, 11 de abril de 2010

Congresso ao segundo dia

líder contará com seis vice-presidentes
Imagem: Foto da Lusa - um sinal de paz.
Se eu disser que o dia foi de «conversas de chacha», vão cair-me em cima, eu já sei. Mas é o que eu penso.

Digamos que o que aconteceu mais importante durante o dia foi… o que não aconteceu: a vinda de Manuela, que muitos diziam ser o sinal de que Cavaco daria para afirmar que aceitava de bom grado o «convite» de Passos Coelho para avançar com a recandidatura. Não veio, claro; e houve quem tivesse ganho apostas à conta disso.

Aliás, o Congresso transformou-se numa espécie de casino, tantos e tão díspares assuntos deram azo a apostas por aquelas bandas.

Eu próprio ganhei uma; e posso dizer que será a lagosta mais fácil de ganhar que alguma vez comerei. Só porque apostei no que era inevitável, contra o meu opositor que é dos que acreditam que irão crescer dentes às galinhas e asas aos recos…

Tratou-se dum outro acontecimento importante só pelo facto de não ter acontecido: a vinda de Alberto João, do qual se dizia que viria para deixar a (falsa) ideia de que o partido está finalmente unido. Claro que ganhei a lagosta. O que foi um acontecimento muito mais importante do que os acontecimentos que não aconteceram.

Um terceiro acontecimento porque não vai acontecer é a mudança da «lei-da-rolha». Está assente: não se fala nisso.

Seis vice-presidentes rodearão o líder: Paula Teixeira da Cruz, Leite de Campos, Marco António Costa integrarão este núcleo selecto, e Miguel Frasquilho, Pedro Duarte, Luís Montenegro e Emídio Guerrei-ro. "Nomes incontornáveis", Luís Menezes e Almeida Henriques estão também “na calha” paras a vice-pesidência, enquanto Paulo Rangel aceitou encabeçar lista para o Conselho Nacional; Miguel Macedo ficará na liderança da bancada parlamentar; e Aguiar-Branco vai coordenar o programa de revisão do partido.

De resto, o pedido de Filipe Meneses a Capucho para que este cedesse o lugar no Conselho de Estado a Passos Coelho foi um facto bizarro que só como bizarria podemos apreciar.

Coelho demarcou-se da ideia dizendo que tem total confiança em Capucho e saberá articular com ele as posições a assumir em nome do partido.

Luís Filipe Menezes nunca aprenderá! Não lhe terá passado pela tonta cabecinha que, se Capucho cedesse o lugar, toda a gente iria considerar que o líder laranja estava no Conselho de Estado por… esmola?
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