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domingo, 18 de abril de 2010

O debate sobre a asfixia democrática

já não é preciso dizer mais nada
Ninguém falou nisso. Dá-me a ideia de que ninguém deu por nada… Mas acabou de me chegar (só agora) às mãos, um jornal editado durante o congresso do PSD da semana passada.

Ora imaginem quem fui encontrar, entre os «escribas»: nada mais nada menos que José Manuel Fernandes, esse grande referencial, impoluto, imparcial, retrato da ética, da chamada «imprensa de referência», esse mesmo que foi fazer queixinhas na comissão da Assembleia da República…

Afinal, o homem conseguiu dar uma saltada até Carcavelos para escrever para o Público e para fazer comentários para a TVI. Tudo bem.

E, enquanto os patrões lhe pagavam para exercer as suas funções, lá foi arranjando um tempinho… para mostrar o seu «laranjismo» no «Jornal Oficial do PSD».

Mas houve mais: Inês Serra Lopes, outra figura rigorosa do jornalismo, também lá esteve a trabalhar para quem lhe paga: o jornal «i»; também comentou para a RTP e, enquanto não encontrou mais nenhum sósia de Carlos Cruz, lá foi escrevinhando para o mesmo jornal do PSD.

Vamos fazer um exerciciozinho? Aceitam? Então, vá lá:

Suponha o leitor que em vez de ser um congresso do PSD se tratava de um congresso do PS…

Já está a ver? Durante o congresso, os socialistas editavam um jornal e «jornalistas de referência» decidiam, entre duas pausas no trabalho para que eram pagos pelos respectivos patrões, fazer «uma perninha» para escrever umas lérias cor-de-rosa no «jornal oficial do PS»…

Perceberam?

Na semana seguinte, Sócrates seria empalado no Parlamento, na imprensa, na televisão… Mais um escândalo para a sua conta, mais uma comissão de inquérito parlamentar… enfim…
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