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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ele não quer cortes em subsídios a colégios

o que o candidato diz e o que o presidente faz
Imagem: «Eis o Pinócrates!», do blogue «We have kaos in the garden»«mexido» por Galiós
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que falava como candidato presidencial, esta noite, no Museu da Electricidade, em Lisboa, ameaçou vetar o diploma que altera o regime de contrato entre o Estado e os colégios particulares, caso todos os interesses não sejam tidos em conta e não seja encontrada uma solução com “bom senso” e com “ponderação”, para que os “alunos, professores e famílias não saiam prejudicados”.

Não deixa de ser, no mínimo, risível que o candidato que isto afirma é o mesmíssimo que já promulgou diversos diplomas – casamento homossexual e financiamento dos partidos, por exemplo - ao mesmo tempo que afirmava que tinha muitas dúvidas sobre essas leis… (dantes dizia: Nunca me engano e raramente tenho dúvidas).

Por que será que agora não tem dúvidas?

Interesse em inviabilizar os esforços do Governo na redução das despesas?

Ânsia de ter um Sócrates quanto pior melhor, para que venha o FMI?

Receio de afrontar novamente a Igreja Católica que domina a maior parte dos colégios portugueses?

Entretanto, o «Zé-povinho» - que Cavaco reconheceu, no mesmo encontro de campanha, se “encontra numa situação financeira difícil, [pelo] que todos devem contribuir para que seja ultrapassada” – deverá, no entender do ainda Presidente, continuar a pagar o ballet, as aulas de música,o ténis e a esgrima e outras benesses, a meninos privilegiados, que não são – com toda a certeza - filhos de outros «Zés-povinhos»!
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