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domingo, 19 de dezembro de 2010

Comunistas de Loulé acusam

por cada posto de trabalho do ikea fecharão 4
A instalação da loja Ikea no concelho voltou a estar na berlinda. Desta vez, nada tem que ver com localização: a Comissão Concelhia do PCP de Loulé criticou violentamente a instalação e afirma que isso trará consequências negativas para a economia local e do Algarve.

Alegam os comunistas que "um estudo da Universidade Católica, feita em 2004, [provocará] a destruição de quatro postos de trabalho no comércio local por cada um [criado por uma grande área comercial no] segundo concelho do distrito [de Faro] com maior número de desempregados”.

O PCP afirma ainda que a instalação de uma nova superfície irá "destruir uma área que poderia ser aproveitada em termos agrícolas [...] e "levará ao encerramento de micro e pequenas empresas do sector".

O PCP contrapõe a esta opção "uma política integrada de desenvolvimento assente no apoio às actividades produtivas ligadas à agricultura, com dinamização dos produtos regionais, à pesca e que dinamize o comércio local, promova o emprego com direitos e apoie as pequenas e médias empresas".

Portanto, o PCP/Loulé não é contra a instalação do Ikea nos Caliços. Também não é contra a instalação na zona industrial.

Não. O PCP/Loulé é contra a instalação desta ou qualquer grande superfície. Tout court.
*

3 comentários:

J. Lopes disse...

Esta é a visão que a esquerda tem para o desenvolvimento do concelho!

Modernizar? Não. Evoluir? Não. Progresso é repetir o passado, segundo esta esquerda portuguesa.
Por vontade desta esquerda miope, o pão ainda seria amassado à mão, as uvas serão para sempre amassadas com os pés, as terras voltarão a ser lavradas com charruas puxadas com o burro, o jantar será cozinhado na panela de barro no lume do chão e o comércio… será em lojas escuras onde o merceeiro de guarda-pó cinzento venderá peúgas e bacalhau, petróleo e chouriças, rebuçados e sabão, azeite e chita da tabela.
E não são apenas os comunistas a encarar assim o desenvolvimento.

Neste caso do IKEA os comunistas dizem NÃO e pronto.
Mas o PS de Loulé não andou melhor. Defendeu com unhas e dentes, com e sem razões, os interesses de um empresário amigo e o seu desespero foi tanto que fizeram moções e comunicados, chantagens e ameaças e chegaram até a expulsar a única vereadora de jeito que tinham na CML só porque ela não se deixou comprar ou ir na cantiga e o PS de Loulé (Quarteira?) até conseguiu arrastar os do Bloco que caíram que nem uns patinhos, já que o argumento era apenas o de que os terrenos que o IKEA quer, e não quer outros, esse terreno é um terreno agrícola.
Como se à partida, todos os terrenos que foram conquistados para outros fins não fossem de aptidão agrícola!

Enfim, como não vêem outras razões para apresentar… apresentam um estudo da Católica feito em……………… 2004, quando não se falava sequer em desemprego! Nisto o PCP não é nada diferente do BE e do PS !

Anónimo disse...

O conservadorismo retrogado de tipos como esse J. Lopes é que tem levado à desgraça do (des) ordenamento do território que temos. Apresentam-se esses tipos como "progressistas" mas esse é mesmo o conservadorismo mais retrógado que habita por aí. Como vale tudo, mais manigância menos manigância é tudo a mesma coisa. Ficamos agora a saber (já sabiamos bem demais) que e RAN e a REN só valem para alguns poucos desabonados. Essa de à partida todos os terrenos serem de fins agrícolas não lembraria ao diabo. Enfim. Imagino onde esteja posicionado esse Lopes. Parabéns ao partido Comunista. A política é mesmo isso.

Boas noites para o Calçadão
João Martins

Anónimo disse...

a terra para quem a trabalha ..nacionalizar os terrenos para criar uma UCP