No entanto, Isabel Soares continua a agir com a mesma arrogância, como se tivesse a maioria.
Agora, vem a comissão concelhia de Silves do PCP acusar a Câmara local de, no orçamento para 2011, apresentar uma proposta de transferência para as juntas de freguesia, ”injustificável, inaceitável, desproporcionada e discriminatória”, sendo as que são lideradas pela CDU as mais prejudicadas, com a imposição de “cortes brutais na ordem dos 52 e 48 por cento”, enquanto as juntas lideradas por sociais democratas: Algoz, Armação de Pêra, Pêra e Tunes, sofrem pequenos cortes (a de Algoz apenas 16,44 por cento, Armação de Pêra 21,89 por cento e 18,10 por cento, Pêra 30,06 por cento).
Os comunistas de Silves, considerando que o poder local foi criado para servir as populações protestam contra “o critério de penalizar brutalmente as freguesias onde a população está mais concentrada” e realçam que “a autarquia de Silves, mais papista que todos os Papas, pretende efectuar cortes na ordem dos 50 por cento”, nas freguesias lideradas pela CDU, quando o poder central diminui em 5 por cento as transferências directas para os municípios e em 8,6 por cento para as freguesias.
O orçamento para 2011, discutido ontem em reunião na Câmara, acabou por ser rejeitado, mas a arrogância e descriminação de quem julga que tudo quer, pode e manda, fica a nu.
Em Silves… como nos restantes municípios liderados por sociais democratas, Loulé incluído.
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