Depois de Isabel Faria ter anunciado que não participará na convenção do Bloco marcada para Maio, Paulo Silva, outro membro da mesa nacional do Bloco de Esquerda, demitiu-se na passada madrugada em protesto pela decisão da comissão política e grupo parlamentar de apresentar uma moção de censura, que considerou um “profundo desrespeito” por este órgão.
Verdadeiramente desagradado com o anúncio feito pelo líder Francisco Louçã, durante o debate quinzenal, de que apresentará uma moção de censura ao Governo, cinco dias após a realização da reunião da mesa nacional, Paulo, garante, este assunto não foi ali abordado.
A mesa nacional é o “órgão máximo entre convenções" e, por isso, Paulo Silva diz que “seria um atentado à [sua] inteligência continuar a participar num órgão que não exerce as competências que lhe são conferidas estatutariamente e observar passivamente a contínua e repetida ultrapassagem da comissão política e do grupo parlamentar”.
Já Isabel Faria justificara à Lusa: “Não estou nos órgãos dirigentes de um partido que se alia ao PS e que, cá dentro, é cada vez mais parecido com o PCP”.
Assim vai a espécie de «teatro» de moção de censura com que Louçã pretendeu entalar o PCP, como Paulo Portas já hoje, ao anunciar que o CDS se irá abster nessa votação, disse em comunicado, que “rapidamente se percebeu que [essa iniciativa] era «teatro" e que “não é a sério”.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Moção do Bloco é teatro – diz Portas
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