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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Moção do Bloco é teatro – diz Portas

membros da mesa nacional do bloco demitem-se, em protesto contra o «profundo desrespeito» de louçã


Depois de Isabel Faria ter anunciado que não participará na convenção do Bloco marcada para Maio, Paulo Silva, outro membro da mesa nacional do Bloco de Esquerda, demitiu-se na passada madrugada em protesto pela decisão da comissão política e grupo parlamentar de apresentar uma moção de censura, que considerou um “profundo desrespeito” por este órgão.

Verdadeiramente desagradado com o anúncio feito pelo líder Francisco Louçã, durante o debate quinzenal, de que apresentará uma moção de censura ao Governo, cinco dias após a realização da reunião da mesa nacional, Paulo, garante, este assunto não foi ali abordado.

A mesa nacional é o “órgão máximo entre convenções" e, por isso, Paulo Silva diz que “seria um atentado à [sua] inteligência continuar a participar num órgão que não exerce as competências que lhe são conferidas estatutariamente e observar passivamente a contínua e repetida ultrapassagem da comissão política e do grupo parlamentar”.

Já Isabel Faria justificara à Lusa: “Não estou nos órgãos dirigentes de um partido que se alia ao PS e que, cá dentro, é cada vez mais parecido com o PCP”.

Assim vai a espécie de «teatro» de moção de censura com que Louçã pretendeu entalar o PCP, como Paulo Portas já hoje, ao anunciar que o CDS se irá abster nessa votação, disse em comunicado, que “rapidamente se percebeu que [essa iniciativa] era «teatro" e que não é a sério”.
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