A nota chegou como uma surpresa, sem dar tempo a que nos preparássemos para estar presentes ou para contactar quem, «de dentro» nos pudesse ir transmitindo forma como decorria o jantar.
Dizia a nota que Paulo Portas, o líder do CDS-PP vinha apresentar o documento de orientação política “que sustenta a sua recandidatura a presidente do partido” num jantar no hotel Faro.
Apesar das contrariedades, conseguimos apurar que Portas voltou a admitir o propósito de apresentar uma moção de censura mas “só a apresentará se tiver a garantia que é aprovada para provocar a mu-dança de Governo pois as moções de censura se não forem aprova-das resultam numa vitória do Governo” e acrescentou que o CDS-PP viabilizará a iniciativa se esta for apresentada por outra bancada.
Continuando a referir-se à actual situação política portuguesa, o líder cristão-democrata manifestou a opinião de que os portugueses têm dificuldade em perceber como é que se diz que o actual Governo é péssimo mas, ao mesmo tempo, se permita a continuidade dessa situação.
Sobre uma eventual participação pós eleitoral do CDS num governo de coligação com o PSD, Paulo Portas só disse, sem especificar, que isso será possível e desejável mas "em condições diferentes das de 2005".
Quanto ao documento de orientação política, ele não será muito diferente do anterior, quando Portas venceu o último congresso.
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