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- desde o dia 14 de Junho de 2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

É ÓBVIO!

obviamente as razões são conhecidas!
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"«Oficialmente, Dalai Lama não é recebido por responsáveis do Governo português, como é óbvio», declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, à margem da reunião informal dos chefes das diplomacias dos 27, que se realizou em Viana do Castelo.

Quando questionado sobre as razões pelas quais considerava óbvia a recusa do Governo de Lisboa em receber oficialmente o Dalai Lama, Luís Amado afirmou: «Pelas razões que são conhecidas»".
in «Sol online», por Lusa, 9/Set
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Ai pensavam que era só o ministro António Pinho que tinha destas tiradas inteligentes, no governo de Sócrates?
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2 comentários:

Anónimo disse...

Talvez muita gente não se lembre que o Dalai Lama, na anterior visita que fez a Portugal, se recusou a manter encontros com membros do Governo português, justificando tal atitude por apenas querer falar com o povo.

Anónimo disse...

O que afirma o Gadunha não é verdade, desculpe.
Se bem se deve lembrar, o Ministério dos N. Estrangeiros de então recusou o contacto, para não prejudicar as relações com a China que, nesse momento, viviam um momento delicado de aproximação.
O Presidente da República não concordava, mas não podia contrariar o que estava expresso pelo Governo.
Para poder "receber" o Dalai Lama (estamos a falar do Prémio Nobel da Paz), o Presidente articulou com os representantes do Dalai Lama um encontro "casual" numa visita a uma exposição num museu.
Foi assim que se quebrou um pouco a tensão que estava instalada.
Desta vez, o Dalai Lama vai ser recebido na AR mas não se entende por que razão o Governo não pretende outros contactos.
Afinal, Portugal deu a independência aos Estados que tinham sido suas colónias. Não pode agora receber quem é o símbolo dos que querem a independência do Tibete?! (Porque não entendo outra razão para o "óbvio" do MNE!)
Se houver outra razão, ela deveria ser expressa pelo ministro e não ficar "justificada" pelas "razões que se conhecem"!
Afinal, vivemos num Estado democrático. Ou não?