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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

PENA GENIAL

a quinta
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AQUILINO RIBEIRO (1885-1963), in «A Casa Grande de Romarigães»
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----Na Primavera, a quinta tornava--- -se um céu aberto. Regressavam de longe as aves migradoras, transmari-nas, que consideravam a mata natal a sua cidade sante. Recreavam-se as corutas dos pinheiros com rolas e cucos, mestres de solfa.
----Uma poupa todos os anos vinha fazer o ninho debaixo duma telha no estábulo das vacas. E ali estava ela a toda a hora: Oupa! Oupa!
----Por vezes, tomava-se de frenesim e as notas saíam-lhe em colcheia, guturais e atropeladas. Então, o filho do cabreiro – que também já havia disso na Quinta de Nossa Senhora do Amparo – arremedava:
----- Poupa o pão! Poupa o pão!

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Homenagem do 'Calçadão de Quarteira' no dia em que os restos mortais do Escritor recolhem ao Panteão Nacional.
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