Uma sociedade egoísta, uma sociedade amoral, é uma sociedade desequilibrada, uma sociedade sem valores identificativos, que não poderá sobreviver e que, por isso, estará condenada à catástrofe.
Portugal, 36 anos depois de Abril, tem que mudar, tem que recuperar o equilíbrio e a consciência de si mesmo, tem que encontrar os caminhos prometidos pela Revolução dos Cravos – caminhos justos, solidários, igualitários. Tem de retornar aos trilhos da Ética e da Justiça, para que haja paz social.
E só assim seremos livres.
Não é tanto uma questão de legislação. Leis, temo-las que cheguem e sobrem. A mudança tem de fazer-se é nas mentalidades e nos comportamentos individuais de todos nós; porque todos temos uma parcela de responsabilidade, se não pelo passado, temo-la pelo presente e pelo futuro da nossa terra.
Por isso, todos temos a obrigação de contribuir para a regeneração da Sociedade Portuguesa, com um sobressalto cívico, intenso e definitivo.
Contra o colapso ético, moral e material, contra a passividade e a indiferença, que cada um de nós se interrogue e procure responder à questão: «que posso eu fazer por Portugal?»
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19 comentários:
Acabei de ouvir os discursos na assembleia,toda a gente falou muito bem o estado em que o país está.não é culpa de ninguém nem sequer daqueles que nos têm governado,mas no meio de todos os discursos uma palavra retive na memória"cluster" fica-me a dúvida se não terá sido clister visto que governantes e ex-governantes me parecem sofrer de uma profunda diarreia mental dado que têm feito muita m....
As considerações que farei sobre a matéria levam-me a um ser diferente que sempre incomodou aqueles arrogantes e propotentes detentores do poder.De uma forma simples,linear descreverei um 25 de Abril passado hoje , porque há trinta e seis anos estava eu em Loulé na Av. Eng. Duarte com um pano amarrado a duas canas gritando palavras de ordem a ser manipulado sem perceber porquê, a ingenuidade dos meus doze anos, e a aguardar o autocarro das 17.25 horas para voltar para a minha Quarteira.
Hoje dou valor ao que foi o 25 de Abril, foram anos de procura pelo conhecimento e saber para não ser mais um daqueles que afirma a inexistência de qualquer sentimento e valor a não ser o facto histórico e o dia feriado que pode ser gozado.
Jornada de razão,liberdade e justiça,o que vos posso contar parafraseando um poeta e contador de histórias do Munícipio é a história do dono que não dava comida ao burro e confidenciou a um amigo que encontrou que não dava porque tinha ouvido dizer que não dando comida ao burro passados doze dias este deixaria de comer e não precisaria mais de se alimentar.
Passados alguns dias estes amigos voltaram a encontrar-se ,então o amigo questionou o dono do burro onde está o teu burro?
O dono respondeu-lhe que este tinha morrido após os oito dias sem comer, se aguentasse os doze dias habituava-se a não comer,então ele pouparia na comida, o outro muito indignado com o amigo disse-lhe, não sei quem é mais burro se o dono do burro se o burro.
Toda esta lengalenga vem a preposito de um pobre que não alimenta o espírito, ou asno, afirmar na Ass de Freguesia do dia 23 que para ele o 25 de Abril não era nada mais que um facto histórico.
Deveria esse pobre de espírito antes de abrir a boca pensar um pouco e prestar homenagem aos que viveram durante esse periodo de opressão e possivelmente passaram por privações para ele ali estar, ou para oralmente alguém mais idóneo lhe relatar um pouco mais desse ciclo histórico que tem como cupula o 25 de Abril.Se porventura nasceram em berço de ouro aqui lhes presto a minha humilde homenagem ao poder material que detêm e á pobreza de espírito que amealharam ao longo dos tempos.
É natural que depois de uma consideração deste tipo asnoide como a que presenciei tivesse abandonado a sala.
O 25 de Abril não é unicamente um facto histórico, é a conquista de liberdade, valores e a defesa de principios que possivelmente este e outros como ele não tem e não defendem. A minha liberdade começa onde termina a do outro e ouvir asneiradas destas num local onde deveria imperar o respeito, a moral, a ética enfim a democracia.Verifiquei que não houve ninguém que tivesse chamado a atenção a tal indignidade,nem mesmo da oposição, para tal facto,demonstra realmente o tipo de libertinos que nos conduzem. Concluo esta introdução defendendo a ideia de que o conhecimento é importante para a elevação ética e moral dos cidadãos.
Mas o que realmente queria transcrever era a tarde de hoje 25 de Abril que foi passada na SC do Parragil onde decorreu um pequeno evento cultural a apresentação de um livro de dizeres orais do interior do Concelho transcritos em poesia popular, aproveitou-se também para declamar poesia inédita popular sobre o 25 de Abril, contos orais do interior do Concelho e pela primeira vez ouvi uma canção recolhida em Quarteira e que está transcrita nesse livro editado pela CMLoulé, sobre os marujos de Quarteira.
Enchi a barriga de cultura e intelecto proporcionado pelo povo rural.A verdadeira acepção da palavra POVO do concelho foi um fim que naturalmente foi conseguido em substituição desses grandes almoços e jantares que proporcionam o aparecimento dos figurões da politica local mostrando toda a sua arrogância como se o mundo girasse á volta do seu próprio umbigo. Se voltar a contecer algo realizado pelo Povo quero lá estar.
Bastou ver o triste espectáculo do hastear da Bandeira hoje em frente dâ câmara para percebermos que se está a passar um enorme desinteresse por parte das entidades oficiias.
Aquela triste parada de bombeiros, agora relativamente bem pagos envergonha uma corporação a revelar um comandante que nem foi à tropa, quanto mais saber incutir o espírito de disciplina e orgulho. Nem sequer a fanfarra apareceu.
O resto, tudo muito xôxo, muito sem graça, como se tratasse de uma obrigação chata.
A Assembleia tem quatro partidos representados. Deviam lá de estar os líderes de cada bacada e não estava nenhum.
A Câmara tem nove vereadores mas a oposição so estava representada por uma vereadora e pelo presidente da Junta de São Clemente. Nem a Esquerda que quase sempre aparece como a dona do 25 de Abril pareceu ter orgulho na festa.
Parecia que estávamos a ver o enterro da Revolução. Envergonho-me dos políticos que temos à frente dos nossos destinos.
Relata o Siciliano o que se passou numa Assembleia de Freguesia. Presumo que terá sido na de Quarteira, onde não é a primeira vez que alguém ofende o espírito do 25 de Abril.
Disseram-me que nenhum dos partidos apresentou ao menos uma moção de saudação à Revolução ou aos Homens que a realizaram.
Não admira. Basta olhar para os nomes que compõem aquela Assembleia para percebermos que as pessoas que elegemos não têm um pingo de competência para estar naqueles lugares: ignorantes de incapazes de um lado e do outro, como se Quarteira tivesse parado no tempo e fosse ainda uma qualquer freguesia perdida no interior, retrógrada e ignorante.
Falo sério, digam-me se são aquelas pessoas que estão eleitas para a Assembleia e para a Junta de Quarteira têm alguma capacidade para estar à frente dos destinos da nossa terra. Se eles acham que 25 de Abril é um dado histórico isso só quer dizer que aliado à ignorância, essas pessoas revelam estupidez.
E isso mão surpreende, se virmos quem são os nomes que lá estão.
Cumprimentos.
A. Vieira
Por mais que alguns digam o contrário o saldo é francamente positivo. Não fizemos tudo,mas fizemos muita coisa. Não se pode comparar o incomparavel. O salto foi maior ao nível da Provincia onde não existia nada e hoje podemos dizer com orgulho que têm tudo, como estrada, electricidade, àgua canalizada e na maioria esgotos. As poucas pessoas que por lá continuam vivem muito melhor e possuem aparelho de rádio e tevevisão, além de telefone ou telemovel e muitas até já computador e Internet. Em tempos que já lá vão infelizmente nem comida e passavam fome. Já ninguém anda a pedir de porta em porta como acontecia. Há saúde para todos e antigamente a maior parte morria sem nunca ter ido ao médico. A esperança de vida aumentou. Os mais novos têm hoje automovel quando os seus pais nem um burro podiam sustentar. Muitas aldeias têm hoje Lares e Centros de convivio. Pena é que muitas não tenham gente e pelo andar da carruagem vão desaparecer. Com os problemas que todos conhecemos do défice e da dívida pública temos hoje um povo que pode ainda não ser culto na sua maioria, mas já deixou de ser analfabeto na sua totalidade. Temos hoje um rendimento de 75% da média da Europa. Naquele tempo tinhamos 30%. Todos hoje podem estudar enquanto naquele tempo era um previlégio só de alguns. Não há guerra e todos temos liberdade. Somos livres e isso não tem preço. Fizemos muito mas temos obrigação de continuar a fazer, porque ainda muita coisa não foi feita. Por este caminhar havemos de lá chegar.
Do balanço positivo podemos destacar:
- Aumento do desemprego
- Sistema de ensino caótico, para alunos e professores
- Sistema de saúde ineficaz
- Perda de diversas regalias, para os trabalhadores
- Ganhos exorbitantes para politicos e gestores publicos
- Finanças publicas a bater no fundo
- PIB só dá para pagar divida externa
- Perda galopante do poder de compra dos portugueses
- Justiça funcionando péssimamente
- Aumento da insegurança e criminalidade
.......
.......
ETC.
Por agora chega...
A,V.
O 25 de Abril abriu mentalidades, deu liberdade ao país, revolucionou valores. Representou uma transicção histórica.
Hoje, passado 36 anos Portugal precisa de novo sobressalto patriótico. Uma revolução de mentalidades.
Deixámos a mediocridade e o fatalismo tomarem conta de nós. Somos dominados por círculos de poder restritos, pouco interessados no bem comum... cómodamente instalados no egoísmo que não deixa espaço ao português honesto, que se fechou sobre si próprio, que aceita a redução do seu mundo.
É contra isto que temos de lutar, se queremos um futuro diferente.
Com liberdade para sêr roubados,vigarizados, espezinhados e ambandonados. Obrigado governos (oposições incluidas) por estes 36 anos.
Maurílio
Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado
Ary... Como tu sabias!
25 de Abril
Começa a ser cansativo comemorar o 25 de Abril. Não por causa dos acontecimentos evocados, mas por causa das comemorações, que se transformaram numa galeria de lugares-comuns, na maioria das vezes rituais reivindicativos de um heroísmo pessoal que, sabe-se, em muitos casos nem existiu.
Por isso mesmo as comemorações estão a envelhecer. Tal como aconteceu com as comemorações da República, que das grandes manifestações fundadoras foi caindo em desuso para hoje ser um feriado em que meia dúzia de discursos oficiais e umas paradas de bombeiros resolvem a coisa. Povo, o povo republicano está na praia e o ritual cumpre-se mais por obrigação do que por afeição.
Para aqui caminham as comemorações do 25 de Abril. Para o saudosismo melancólico, para a proclamação nada revolucionária, embora revoltada, de que é preciso outro 25 de Abril, coisa tão tonta que só a saudade da idade dos sonhos justifica, de que se perverteu o 25 de Abril, de que não 'era isto que queríamos', que foi contra 'isto' que se fez o 25 de Abril e mais um sem-número de disparates que a fadistice lacrimosa desculpabiliza. E tudo isto ao som do maior trovador português que nos ensina que 'povo é quem mais ordena'. O paradoxo está a transformar-se num caso demencial. Incapazes de ensinar o caminho da esperança, do combate, da alegria que em 25 de Abril renasceu. A verdade é que a Revolução foi feita por jovens que pensavam como jovens.
Esta data, para além de terminar com uma guerra que só politamente poderia ser resolvida, pouco ou nada mais acrescentou de positivo. Alguns dirão, já se pode falar á vontade, o falar á vontade nada de bom tem trazido a este país. Todos falam, todos incriminam e nada se comprova, a justiça funciona muito mal, o sistema de ensino é o que se vê, a saude está sem saude, o desemprego assumio valores nunca atingidos, os portugueses cada vez vivem pior, na generalidade, o estado está mais pobre, agora recorre á venda do seu património, deixou de ser responsavel por areas da sua competência, contudo existem meia duzia de iluminados que ilicitamente enriquecem sem saber como. As nossas provincias ultramarinas foram dadas ao desbarato sem a salvaguarda das respectivas populações. No conjunto o que se ganhou? Muitos oportunistas e falsos patriotas. Não existem duvidas que o 25 de Abril é uma data histórica, mas a minha duvida é se justifica estas comemorações anuais, tanto mais que os discursos das altas individualidades, hoje em dia, são mais de desfazer do que propriamente regozijo deste acontecimento.
Se recuramos 15, 20 ou mesmo 30 anos, a tónica dos discursos abrilistas, são invariavelmente os mesmos. Sem tirar nem pôr. E não foi por falta de alertas que o País chegou onde chegou.
Esta cantilena das desigualdades sociais, é velha, relha e caduca.
Sociologicamente a definição está errada.
Desigualdades sempre as houve, há e haverá. Não é por aí que o gato vai às filhozes. Cavaco que já vive neste Mundo há sensivelmente 70 anos, já deveria saber isto. Mas parece que um discurso com este tom, fica bem e agrada a todos. Mas tal como o medicamento melhoral, não faz bem nem faz mal. Já nem alerta as consciências.
O grande drama de Portugal é que o País vem perdendo progressivamente referências éticas. Em nome da enorme ambição que todos têm de enriquecer, toda a gente entende que pode fazer tudo. E se não faz, acha-se parva.
A agravar ieste cenário, temos exemplos da pior espécie, vindos de quem deveria dar testemunho de grande verticalidade. Este sim, é o grande drama a que este País chegou. Perdeu a noção da importância da ética. Cada vez mais cidadãos, adoptam estratégias de sobrevivência que nada têm a ver com o bem comum. É o individualismo puro e duro. E quando a classe dirigente dá os exemplos que todos nós conhecemos, não se pode exigir nada, mas mesmo nada, ao pobre do zé povo.
Não fizemos tudo,mas fizemos muita coisa. Não se pode comparar o incomparavel. O salto foi maior ao nível da Provincia onde não existia nada e hoje podemos dizer com orgulho que têm tudo, como estrada, electricidade, àgua canalizada e na maioria esgotos. As poucas pessoas que por lá continuam vivem muito melhor e possuiem aparelho de rádio e tevevisão, além de telefone ou telemovel e muitas até já computador e Internet. Em tempos que já lá vão infelizmente nem comida e passavam fome. Há saúde para todos e antigamente a maior parte morria sem nunca ter ido ao médico. Os mais novos têm hoje automovel quando os seus pais nem um burro podiam sustentar. Muitas aldeias têm hoje Lares e Centros de convivio. Pena é que muitas não tenham gente e pelo andar da carruagem vão desaparecer. Com os problemas que todos conhecemos do défice e da dívida pública temos hoje um povo que pode ainda não ser culto na sua maioria, mas já deixou de ser analfabeto na sua totalidade. Temos hoje um rendimento de 75% da média da Europa. Naquele tempo tinhamos 30%. TODOS HOJE TÊM OPORTUNIDADE DE ESTUDAR ENQUANTO NAQUELE TEMPO ERA UM PREVILÉGIO. Não há guerra e todos temos liberdade. Somos livres e isso não tem preço. Fizemos muito mas temos obrigação de continuar a fazer, porque ainda muita coisa não foi feita.
Cavaco Silva fêz um bom discurso, ventilando assuntos actuais e muito pertinentes.
No entanto, na minha perspectiva, o melhor discurso coube ao Dr. Jaime Gama.
Teve muita substância.
Cavaco continua com a ideia de que o exemplo dele próprio é a receita para o "sucesso" que muitos ambicionam.
Oriundo de uma família humilde, lá das terras algarvias de Boliqueime, terá comido (segundo ele) o pão que o diabo amassou, mas por via do seu empenhamento, brio e muito trabalho, conseguiu singrar na vida. Ou seja, resumindo, no subconsciente dele, o mérito está directamente relacionado com o trabalho e a honestidade.
É uma ideia que me faz lembrar muito o que me diziam quando eu estudava. Tens que estudar e trabalhar para seres alguém.
Os anos passaram e o conhecimento deixou de estar relacionado com a quantidade de dinheiro que se ganha. Cada vez mais é usual vermos burros, que nem sabem articular uma única ideia, cheios de dinheiro. Segundo eles, o que custa é saber viver. E todos nós sabemos que o custo do saber viver, está normalmente relacionado com certas práticas habilidosas que muito se instalaram em Portugal e até se tornaram moda.
E chegamos à segunda parte da questão. O bom do Cavaco, até pode ter estudado muito e trabalhado no duro. Mas teve que sair da provincia (coisa que ele agora pede aos jovens que não façam, como se a provincia desse alguma coisa), teve que filiar-se num partido (facto que, quanto a mim, constitui um dos maiores cancros da democracia portuguesa) e a partir daí, sim, fazer o seu percurso. Onde teria chegado o bom do Cavaco se não tivesse saído de Boliqueime e se não se tivesse filiado no PSD ? Fica a questão.
O problema da morosidade da justiça em Portugal, associada a uma baixa de produtividade generalizada dos agentes de justiça, coloca a questão da sociedade ser ou não justa. Uma sociedade onde a justiça não chega a tempo e horas, onde as pessoas envolvidas nos casos são julgadas na praça pública, onde o segredo de justiça é para rir, onde na maioria das vezes os ditos culpados no início dos casos são considerados inocente no fim, etc, etc. Dá apara pensar se será justa…
A. Costa - Beja
Eu não sou de Quarteira,cheguei aqui nos finais doa anos sessenta, sinto
Quarteira como se fosse a minha terra, os meus filhos e meus netos nasceram aqui.
Só quero dizer que assino por baixo tudo o que o Siciliano, Escreveu,
Eu também assino, José.
Comemorar o quê????
O desmprego???
A insegurança???
A carga fiscal???
O oportunismo???
Ou a VITÒRIA do BENFICA???
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