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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

IKEA recusa casamento com Auchan

plano para a instalação vai ser realizado pelo ikea
Imagem: assinatura do acordo - foto do semanário «barlavento» online
No salão nobre da Câmara de Loulé, realizou-se, hoje, um acto público para formalizar a assinatura do contrato para a realização do Plano de Urbanização da zona dos Caliços-Esteval (PUCE), que marca o início do projecto do IKEA no Algarve, o qual pretende instalar, até 2015, uma loja do grupo, um centro comercial e um retail park.

Na assinatura deste «acordo de cooperação» entre a IMO224, empresa proprietária dos terrenos e controlada pela IKEA Portugal, e a autarquia de Loulé, marcaram presença, além dos responsáveis nacionais da IKEA, António Machado e Kristina Johansson, directora-geral para o mercado português, o presidente da Câmara e o Secretário de Estado do Comércio e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.

Serrasqueiro foi pródigo em elogios à Câmara e à multinacional sueca, a qual disse que a decisão de se instalar em Portugal é “um acto de coragem” pois seria mais cómodo a qualquer investidor “esperar que a crise passasse e que os ventos mudassem e aparecessem depois. Aparecer um grupo que está disposto a investir é muito bom”.

O governante fez questão de historiar os episódios que enformaram a polémica que, nos tempos mais recentes, opôs o grupo IKEA ao Grupo Auchan e garantiu que, nesta situação, o “casamento” entre Auchan é “uma questão entre privados, na qual o Governo não se deve intrometer” mas adiantou que, “hoje mesmo”, conversou com responsáveis de ambos os grupos que mantiveram a irredutibilidade das suas posições: o IKEA não tem qualquer interesse na localização proposta pela outra parte, mas que isso “é um negócio entre privados em que o Governo não tem que interferir tal como não interfere no negócio imobiliário que está subjacente em ambos os projectos". E conclui: “se um (Imocam/Auchan) condiciona o projecto relativamente ao outro e o outro, o IKEA, diz que não está disponível…”.

Deste modo, o grupo IKEA formaliza a opção por instalar-se num terreno de 40 hectares na zona dos Caliços, junto ao nó Loulé/Sul – que já é propriedade do grupo IKEA.

No entanto, a decisão final caberá à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve uma vez concluído o PUCE, que será realizado pelo investidor, não cabendo quaisquer custos à Câmara de Loulé.
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4 comentários:

Anónimo disse...

Afinal, o Governo e a CCDR estavam na plena posse de toda a informação. Afinal, não houve nada oculto. Tudo teve a máxima transparência. Se alguém comprou terrenos na esperança de os vender inflacionados, saiu-se mal!

Anónimo disse...

Mas então quem queria casar com o teixeirinha o tal que quando veio para Quarteira e começou a explorar os trabalhadores não se lembrou da existência de leis, quando estes o confrontaram com o tribunal de trabalho e foram indeminizados, este rapazola foi o tal que disse á boca cheia aos trabalhdores que nem que estivessem a passar fome ele lhes daria emprego, mas soube-lhe bem viajar para o Brasil com o dinheiro que era devido aos trabalhadores explorados durante anos e anos a fio. Vai trabalhar moço, que aqui já sabemos das tuas rezas.

X disse...

O Bloco de Esquerda não se opõe à vinda do IKEA. Opõe-se sim à elaboração deste plano apenas porque aparece desgarrado
de qualquer linha de orientação política ou económica para o concelho de Loulé,
numa altura em que decorrem ainda os trabalhos preparatórios da revisão do
Plano Director Municipal.

Maria Fernanda disse...

Quem comprou os terrenos para os vender inflacionados, como0 diz o anónimo foi o Reinaldo Teixeira, da Garvetur mais o sócio Apolonia. Porque não chamam logo os bois pelos nomes?
Estão a querer defender essa cambada? Não merecem.
Eu fico satisfeita por duas coisas, por vir a IKEA para haver um centro comercial no concelho com empregos e tudo isso, e por a IKEA não aceitar a negociata desses gulosos.