Quando iniciámos a publicação deste blogue, tínhamos a noção exacta do que pretendíamos. O que não tínhamos previsto era a imensa tarefa que isso iria comportar.
Desde a primeira hora, a nossa caixa de correio começou a ser invadida com queixas, propostas e sugestões para que abordássemos este e aquele assunto.
Evidentemente que isso só seria possível se nos pudéssemos dedicar plenamente a esta tarefa, descurando os deveres familiares e profissionais.
Só para podermos responder a todos os e-mails que nos chegam diariamente – que muito agradecemos e aos quais, até agora, a todos temos conseguido replicar - gastamos imensas horas, que roubamos ao nosso necessário descanso.
Às sugestões que nos são apresentadas temos procurado dar resposta nos tópicos que abordamos. Infelizmente, sabemos que não poderemos abarcar todas elas e, por isso, tentamos contemplar aquelas que dizem respeito mais à comunidade que ao indivíduo.
Entre as muitas mensagens de incentivo que temos recebido, chegam-nos também algumas críticas, como é evidente.
Entre estas, recebemos um e-mail do nosso leitor J.M.P. que nos «acusa» de que tendo “Quarteira tantas coisas bonitas, só [apontamos] o que está feio e o que está errado”.
Explicámos a J.M.P. através do correio electrónico, mas queremos aqui deixar as nossas razões para todos os leitores.
Ao contrário do que J.M.P. e outros leitores pensariam, não enjeitamos a “denúncia”. Há, efectivamente, alguma razão para que ela seja feita.
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Mas é preciso que sejam entendidas as razões de ser do ‘Calçadão de Quarteira’.
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Sabemos como a imprensa local e regional se encontra manietada e dependente do poder discricionário das autarquias. Por isso, está quase impedida de, por sistema, apontar os erros que estas cometem.
Mas é preciso fazê-lo pois, de outro modo, tanto as autarquias como as demais autoridades, não serão estimuladas a introduzir medidas correctivas destinadas a colmatar esses erros.
Essa é a finalidade que norteou o nascimento do ‘Calçadão’. E, em abono da verdade, até certo ponto, podemos estar satisfeitos com os resultados já obtidos.
No dia em que perfazemos três meses de existência, podemos surpreender-nos com o interesse que temos suscitado e se expressa em quase 12.000 visitas, com um pico de mais de 200 leitores num só dia.
Isso prova que tínhamos razão quando decidimos criar este blogue, e estimula-nos para o futuro.
E porque a tarefa da sua manutenção já ultrapassa as capacidades de resposta de uma só pessoa, vai hoje o ‘Calçadão de Quarteira’ entrar numa nova fase, com o ingresso de dois novos colaboradores, a Ana Maria e o José Carlos, quarteirenses de sangue na guelra,
“quarteirismo” para dar e vender e alguma disponibilidade para o trabalho.
Oxalá que, entre os três, consigamos estar à altura da missão que de nós podem esperar.
Para servir Quarteira. Para o progresso e para o bem de Quarteira e dos quarteirenses.
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4 comentários:
Permita-me; "No dia em que perfazemos três meses de existência, podemos surpreender-nos com o interesse que temos suscitado e se expressa em quase 12.000 visitas, com um pico de mais de 200 leitores num só dia."
Claro que os senhores conseguem em três meses de existência 12.000 visitas e sabem a razão de tal proeza? Cinco tópicos de conteúdo Nacional, Internacional e um acerca da Quarteira. Sabe quem é que você deveria de ter na sua equipa? Aquele sujeito do cafe da avozinha, totalmente desfasado da realidade e que consegue colocar muitas noticias acerca da Quarteira ao contrário do calçadão.
Não acredito nisto... Mas ainda bem que deixou-me bastantes pistas acerca de si Oh seu aristocrata de esquerda. Sabe, eu já ouvi este discurso em algum lado e pela boca de uma determinada pessoa. Um dia destes na pastelaria a gente logo troca algumas impressões.
Cumprimentos,
João Santos
P/ o Anónimo de 15/Setembro:
Lamento, meu caro, que o ‘Calçadão’ não seja feito à “sua medida”. Mas a razão das 12.000 visitas não demonstram que, realmente, muitos leitores lhe acham interesse?
As notícias “nacionais e internacionais”, como você diz, são aquelas que, no meu entender (e agora no entender do trio responsável pela edição) correspondem a temas que interessam, de forma directa ou indirecta, aos cidadãos de Quarteira; à sua vida, ao seu futuro.
São eles que nos merecem respeito e interesse. É a eles que o ‘Calçadão’ dedica a sua existência.
Quanto “aquele sujeito do café da avozinha” como você diz, parece-me um jovem que sente os problemas de sua terra, com interesse e com amor. Não desdenharia tê-lo na minha equipa, ao contrário do que você parece dar a entender.
Mas, com toda a sinceridade, acho que o que o João Santos desenvolve no seu blogue é suficientemente meritório, ainda que não coincidente com o estilo que temos tentado imprimir no ‘Calçadão?
Que ele continue o trabalho que está a fazer e, olhe, com toda a sinceridade, acho que o seu ‘Café’ e o ‘Calçadão’ se complementam.
Portanto, meu caro anónimo: depois desta “justificação” (e para seu desgosto, certamente), não iremos alterar nem um bocadinho (pelo menos por enquanto) a orientação que temos tomado.
Se você, não nos quiser fazer companhia… temos pena, mas, em vez de 12.000 visitas contabilizaremos 11.999.
Cumprimentos.
P/ o João Santos:
Meu caro João, espero que a resposta que dei ao seu “aristocrata de esquerda” – seja lá ele quem for e que a mim não interessa – tenha servido também para seu estímulo. Continue, João. Cada um de nós à sua maneira está a trabalhar por Quarteira e para Quarteira.
Força!
Amigo Lourenço, estas situações são aquelas que acabam por aumentar mais ainda o prazer que tenho de continuar com o Café da Avozinha e de lutar por Quarteira.
E que ambos os blogues continuem sempre com este "serviço" que fazemos por Quarteira!!!
Cumprimentos,
João Santos
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