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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

HOTEIS ALGARVIOS ABARROTARAM

ocupação hoteleira cresceu 4,9 por cento

De acordo com dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística, a ocupação hoteleira no Algarve cresceu 4,9 por cento, entre Janeiro e Junho, relativamente ao mesmo período do ano passado.
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A taxa de ocupação média de quartos, no mês de Agosto, cresceu 2,2 pontos percentuais para 96,2 por cento e, segundo o presidente da RTA, "várias unidades hoteleiras atingiram este Verão picos de ocupação de 98 por cento".

Vamos lá ver que queixas vão apresentar os hoteleiros, este ano…
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4 comentários:

Anónimo disse...

Já agora seria interessante perceber porque razão os números do concelho de Loulé são bem mais modestos do que a média do Algarve. Será pela qualidade da animação que a CML promove?

Lourenço Anes disse...

P/ o Anónimo de 19/Set:

Meu caro, se é nosso leitor habitual, tem verificado que não sou muito tolerante para a com a incompetência da CML em (não)proporcionar animação ou dinamizar o turismo cultural.
Por isso, eu não vou dizer que a autarquia não tem responsabilidades nessa área. Tem!

Mas a verdade é que atirar para o seio da CML toda a responsabilidade pela deficiente animação estival e pela quase nula iniciativa no âmbito do turismo cultural é perfeitamente redutor.

Essa responsbilidade tem de ser distribuída por vários actores: CML, sem dúvida; mas também Região de Turismo e, sobretudo, pelos empresários locais.

Se as empresas ficam de braços abertos à espera que as instituições lhes ofereçam tudo, de mão-beijada... meu caro anónimo: então, eu acho que deveriam ser muito mais castigadas.
Não é apenas às autarquias e institutos públicos que compete dinamizar o turismo e enriquecer empresas.

Vale a pena perguntar: que fizeram para minorar essas faltas as empresas do sector e, sobretudo, as associações empresariais que representam?

Sinceramente: acha que empresas e suas associações merecem... "uma medalha"?

Anónimo disse...

Meu caro Lourenço Anes
Sem pretender instaurar aqui uma polémica sobre as razões que determinaram o facto de os indicadores de ocupação turística no concelho de Loulé se situarem abaixo da média regional, como cidadãos atentos devemos reflectir sobre o assunto. Sem retirar ao tecido empresarial a sua quota de responsabilidades, que é bem grande, pretendi lançar a debate a qualidade da animação promovida pela CML e agora lanço o desafio da análise do custo benefício.
A título de exemplo comparemos com o que se faz em Portimão com os necessários reflexos na visibilidade externa, designadamente nos mercados emissores. Em Loulé faz-se o quê? O "mercadinho" de sábado? Três acordionistas num palco terceiro mundista instalado na Rua Vasco da Gama a tetarem distrair os turistas que se passeiam de garrafa de água na mão. O assunto é suficientemente importante para merecer a nossa reflexão e não embandeirarmos em arco com os números que nos anunciam. Aliás o Calçadão tem demonstrado à evidência que a própria Junta de Freguesia nem se dá ao trabalho de divulgar os eventos ( ainda que fraquitos) que por aqui vão acontecendo.

Lourenço Anes disse...

P/ o Anónimo anterior:

Meu caro, os debates serão sempre bem-vindos quando deles pode nascer a luz e estabelecer parâmetros válidos.
O que afirma no seu comentário é, como sabe, um ponto de vista "igualíssimo" ao que próprio sustento.
É bom ver que, afinal não estamos sozinhos, que outros comungam os nossos pensamentos e que as "lutas" que empreendemos não caem em saco roto.
Lançou aqui um desafio.
Vou responder-lhe com outro:
Por que não me envia então a sua opinião e faz essa análise do custo benefício e ma envia através de e-mail?
Prometo, desde já, que a publicarei.
Ao formular o desafio, não estou a fugir a qualquer responsabilidade ou tarefa.
Acontece que ninguém é dono - nem domina - "toda a verdade" e, por isso, naturalmente, muitos pontos importantes se me escapam. Compreende?
Se o 'Calçadão' fosse um jornal on-line, com receitas próprias, etc,. poderíamos ter, talvez profissionais dedicados a tempo inteiro para proceder a investigação.
Assim, estamos limitados à capacidade de um mero blogue (a que tenho procurado dar uma feição informativa de carácter geral) que, naturalmente, se reduz à génese de um blogue: apenas pode reflectir o pensamento do autor.
Mesmo agora, com novos colaboradores, apenas podemos dividir um pouco o trabalho. Mas todos nós temos as nossas profissões, famílias e demais obrigações sociais...
Qualquer ajuda é bem-vinda.
Muitos dos assuntos que temos abordado são despoletados por leitores que nos enviam e-mails: porque o lixo não é levantado convenientemente na sua rua, porque a calçada está cheia de buracos... coisas assim. Para nós, coisas menores; mas que, para os nossos leitores, cidadãos "sem voz", assumem importância enorme.
Não podemos "ir a todas" (já disse que não temos a pretensão de ser jornal, apesar de conservarmos a informação diária); vamos até onde nos é possível.
Qualquer ajuda tem, portanto, o sabor de dádiva divina.
Espero poder publicar, em breve, a sua opinião aberta a todos os nossos leitores – sobre o assunto em causa, ou sobre qualquer outro que entenda pertinente.
Cumprimentos.